Maya acordou gritando, os pesadelos a assombrando. Seus olhos estavam arregalados de medo enquanto ela se debatia, ainda presa no terror de suas memórias. __ Não me toque, tenho nojo de você! — os gritos eram dolorosos, carregados de desespero. Constantino, que estava sentado na poltrona ao lado da cama, levantou-se rapidamente e segurou os braços dela com firmeza, mas com cuidado para não machucá-la. __ Maya, sou eu. Estou aqui com você. Está segura, ninguém vai te machucar. A princípio, ela continuou a se debater, os olhos cheios de pânico, mas aos poucos, ao ouvir a voz dele, começou a se acalmar. Sentir a presença dele ali, tão próxima e protetora, ajudou a afastar o demônio que a perseguiam nos sonhos. __ Estou aqui, Maya. Você está segura —. Acabou. Ela respirou fundo, tentan