Ikora abriu a porta de vidro que dava para a varanda e pôs-se a admirar a vista à sua frente. Todas as vezes que olhava para uma paisagem da casa dos sogros, achava-a ainda mais bonita do que um minuto atrás e, ainda assim, parecia impossível que algo neste mundo fosse mais bonito que Felipe. Ainda achava Jamier bonito, o que parecia loucura. O sol poente tingia o céu de dourado. Ficou olhando para fora com o filho no colo, mesmo sendo pequena e tendo apenas uma mão disponível, seguia a rotina materna por instinto. Nalva ajudava, mas a babá noturna estava dificultando as coisas. Quando Ikora vestia uma roupa no menino, ela trocava dizendo que não era adequada; se Ikora arrumava o quarto de uma maneira, a babá mudava. Isso estava incomodando, mas não queria causar problemas. Beijou o menin