Capítulo 8 - Felipe

705 Words
Não mexi mais no meu celular, também não procurei Raniely nem voltei pra boca, fui dormir, minha perna tava doendo. Acordei bem cedo no outro dia e tomei café antes de sair. Não vi minha irmã antes. Apareci na boca e fiquei resolvendo as coisas por lá até o meio dia. Depois disso voltei pra casa pra almoçar. Dessa vez minha irmã tava em casa. Tava almoçando e com uma cara feliz. — Onde você dormiu ontem? — Não importa. — Na casa do Matheus? — Não importa Felipe... — Foi na casa do Matheus. — tive certeza. — Porque ele anda sumido? Fala pra ele aparecer. — Porque ele tá com medo depois do que você fez com o Davi. — Com medo que eu mate ele? — ri. — Com medo que alguém mate você e a todo seu bando. Que i****a. — Ninguém tá doido de tentar isso. — Porque? Porque se te matarem você vai matar todo mundo? — É. — Você é tão burro... A explicação fazia sentido pra mim. — Ninguém vai tentar isso. Para de negatividade. Eu tenho muita gente trabalhando pra mim e eu sei de tudo. — Você não sabe de nada. Você nem sabe se esses caras que trabalham pra você são confiáveis. Você confiava no Davi e ele te traiu então... Minha irmã é bem pessimista. Mas tem umas horas que ela tem razão. Por isso fiquei calado com o que ela falou. Acho que vou ficar mais esperto com esses caras. *** De noite tomei um banho e fui ao hospital. Esperei a doutora sair e quando ela apareceu na calçada eu abri um sorriso. A garota é bonita demais. Cê é doido!!! Eu quero muito ela. Ela não percebeu que eu tava esperando, então buzinei. Ela não olhou. Tava caminhando rápido. Eu buzinei de novo e abaixei o vidro. — Doutora Gabriela? Ela continuou sem me olhar. Será que ela tava falando sério naquelas mensagens... Liguei o carro e fui acompanhando ela devagarinho. — Tá me editando Gabi? — Felipe. — ela parou e virou pra mim irritada. — Eu te falei, não me procura. Charminho. — Para com isso Gabi. Não pode se divertir um pouco? Sei lá. Eu afim mesmo de ficar com você. — Não posso. Você mexe com essas coisas perigosas... Não gosto disso. É errado. — ela voltou a andar e eu voltei a acompanhar ela devagarinho. Ata. Me poupa. — Não mistura as coisas. Não vou fazer nada de m*l a você ou deixar alguém fazer isso. Eu só quero ficar com você. — Não posso confiar. Não quero problemas. — Mas você admite que quer ficar comigo. Me dá uma chance. Ela ficou pensativa. — Não. — Se você não gostar eu não te procuro mais. — Não... — Sério Gabi. Eu quero ficar com você. Poxa, você é a garota mais sensata, e inteligente, e gentil, e linda que eu já conheci... Quem sabe eu não mudo? Ela balançava a cabeça negando. Então eu desci do carro e mancando corri até ela. — Você não pode correr. Tá com a perna em recuperação. — Tá vendo? Tô fazendo isso por você. E você nem me dá uma chance caramba... Ela parou e revirou os olhos. — Eu já fui muito machucada por outras pessoas e não queria quebrar a cara outra vez, então por favor, não me decepciona. — pediu me encarando. Eu cheguei até ela e esqueci a dor dando lugar a um sorriso. — Prometo. — a puxei pela cintura e a beijei. Ía ser algo curto, mas não tem como resistir a essa boca gostosa. Então minha língua pediu espaço e logo a gente tava num longo e delicioso beijo. Só paramos pra respirar. Ela tava toda sem jeito. — Normalmente as pessoas saem antes dos primeiros beijos. Pra se conhecer. — O tempo no hospital não bastou pra me conhecer? — soltei sua cintura e segurei sua mão andando de volta pro meu carro. — Um pouco. — Eu sou a melhor pessoa que você poderia conhecer. Acredite. Pra outros caras eu sou a pior que eles podiam conhecer, mas enfim, tudo depende do ponto de vista e da situação.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD