Depois de acabar com o Davi, relaxei fumando um cigarro.
Não tinha outro jeito de concertar essa p***a. Ele tava se achando o dono do meu negócio. E eu não gosto disso nem um pouco.
- Oque que a gente faz com o corpo? - um dos meus ajudantes perguntou.
- Sei lá... - dei uma tragada e soltei a fumaça caminhando pra saída. Tô pouco me lixando.
Voltei pra casa e encontrei minha irmã num canto da sala e minha namorada em outro.
As duas com cara de pouca amizade.
Sentei no sofá e estiquei minhas pernas fumando outro cigarro.
- O que você fez com ele? - minha irmã perguntou.
- O que eu falei Ué! - dei de ombros.
- Lipe, você não podia fazer isso. Ele era seu amigo! - a Ranielly lembrou com os olhos arregalados.
- Não fica questionando as coisa que eu faço. Cê não sabe de nada.
- Sei que tem gente que vai querer te matar por causa disso.
- Que dia é que não tem gente querendo me matar, Ranielly? Me poupe. Eu sei me cuidar.
- Você é louco. - minha irmã saiu de casa assustada.
Ótimo.
Olhei pra cara de medo da Ranielly e terminei o cigarro.
- Senta aqui. - bati no meu colo. Ela veio e sentou. - Cê tá gostosa demais com essa roupa.
Ela tava com uma blusa toda decotada na frente. Mostrava o umbigo e os contornos dos p****s durinho que ela tem.
Eu sei que são negócios, mas eu gosto de aproveitar isso pra tirar uma casquinha. E ela gosta de me dar. Então...
Segurei o rosto dela e sussurrei no seu ouvido. - Eu já te comi aqui no sofá? - depois comecei a chupar seu pescoço.
- Acho que não. - ela tava com uma cara de safada.
- Sua cara de medo me deixou com t***o. - deitei ela no sofá.
Depois de comer com ela, subimos pro quarto, tomamos um banho e dormimos.
Acordei às 20:00 e ela ainda tava comigo.
Vesti uma camisa e desci pra comer alguma coisa. Minha irmã já tinha feito comida e tava bem cheirosa. Mas ela não tava em casa.
Enquanto comia fui ver minhas coisas no celular. E lembrei da doutora. Eu tenho que ir ver ela. Hoje mesmo.
Terminei de comer, escovei os dentes, me perfumei e peguei um dos meus carros.
Dirigi até o hospital e esperei ela sair. Eu lembro que ela disse que sempre sai de noite.
Posso levar ela em casa já que ela tem medo.
Fiquei fumando e ouvindo música enquanto ela não saía, até que vi uma garota saindo do hospital a passos largos.
Joguei meu cigarro e liguei o carro. Buzinei enquanto dirigia ao encontro dela na saída da calçada.
Ela não me reconheceu, deve ter achado que eu era outro bandido. Mas eu buzinei de novo e olhei pela janela. Ela tomou um susto do caramba.
- Felipe? - parou e ficou mais surpresa ainda. Olhava pra mim e pro meu carro.
Eu tô gamado nessa doutora. Sei lá ela é diferente das menina que eu fico. Ela não fica batendo de frente comigo. Toda calma, toda paciente. Eu preciso de uma dessas, que não fica enchendo meu saco. Sem contar que ela é bonita pra caramba, e inteligente.