Capítulo 20 - A faxina

943 Words
E que paixão! Ao ver Anne naquele vestidinho curto, Antony nem pensou duas vezes. A levou para o quarto. Puxou o vestidinho de Anne para cima e rasgou sua fina calcinha. Depois ele a colocou sentada na mesa e a amou loucamente. Quando terminaram, ele olhou para sua mulher que o olhava fixamente. _ O que foi, meu amor? _ Tive tanto medo por você hoje! _ Calma, eu estou aqui! Eu estou bem! _ Eu sei, mas é que fiquei com medo do que poderia lhe acontecer! _ Eu entendo você! Mas essa é a minha vida. Muita coisa eu passei para o Conselho. Hoje eu tenho a ajuda dos juízes, coisa que meu pai não teve. Mas eu ainda sou o chefe. _ Eu sei! Ela o abraçou chorando. _ Ei, amor, calma! Tá tudo bem! _ Não é isso! _ Então o que foi? Vamos, se acalme e me conte! Antony puxou o rosto lindo de sua mulher. Vendo ela com o rosto manchado pelas lágrimas, ele decidiu pegar ela no colo e a levar para um banho. Deixou a banheira do quarto encher com água bem quentinha e colocou alguns sais de banho na água. Depois ele ajudou Anne a se despir. E a colocou na banheira, para que ela pudesse relaxar tranquilamente. Enquanto isso, ele foi tomar um banho de chuveiro rápido, pois tinha muitos assuntos a serem resolvidos rapidamente. Apesar de ter dado um fim em Charles e em Alfonso, tendo posto Agripa em seu devido lugar, a história ainda não terminou. Antony precisava dar um jeito nos funcionários do hotel que eram de confiança de Alfonso. Pegar os homens de Charles e acabar com os espiões que trabalhavam para Agripa em seu meio. Era hora de fazer uma verdadeira faxina na sua rede de hotéis. E ele começaria pelo que está mais perto. O Gran Hotel de Paris. Quando Antony desceu, ele fechou o hotel. Coisa que nunca aconteceu. Nem mesmo quando Augustus morreu. Muitos dos funcionários ali presentes sentiram medo. A maioria sabia que eram mafiosos que se hospedavam naquele lugar, dentre outros hóspedes comuns. Mas eles jamais foram chamados e convocados pelo dono do estabelecimento assim, todos de uma vez. Antony os aguardava no salão do hotel. Seus seguranças ficaram de prontidão e armados em cada uma das portas do salão e espalhados em seu interior. _ Bem, todos sabem por que estão aqui? - Antony começou. Alguns responderam que não. _ Pois bem, eu explico. Entre vocês existem funcionários que são leais ao seu serviço e ao seu patrão. Para falar a verdade, todos são. Mas, para alguns, eu não sou o patrão e esse aqui não é o seu real serviço. Falando as claras, quem aqui é funcionário de confiança de Alfonso, Charles e Agripa? Quem dentre vocês estão aqui apenas para expionar e passar informações? Foi um burburinho geral no salão. Ninguém levantou a mão. Todos falavam e se olhavam com cara de que um suspeita do outro. Já perdendo a paciência pela falta de respeito de todos com ele, Antony resolveu continuar. _ Silêncio! - Ninguém se atreveu a dar um pio a mais. - Pois bem, já que não vão se entregar sozinhos, eu os entrego. Antony apertou o botão de um controle em suas mãos e um telão gigante apareceu atrás dele. Nesse telão, imagens de câmeras do hotel mostraram os funcionários e o que estavam fazendo o tempo todo. Inclusive imagens da sala do gerente, que Alfonso tanto usou. Depois disso, Antony continuou. _ Estão todos demitidos! Os seguranças de Antony atiraram sem piedade em todos os funcionários do hotel. Foi uma carnificina geral. Enquanto as imagens continuavam rodando. Aqueles funcionários jamais souberam dessas câmeras que Antony mostrou. Eles jamais souberam que estavam sendo filmados por elas. Os filmes mostravam claramente funcionários da cozinha colocando um certo pózinho na comida que iria para Antony e Anne. Outros tentando expionar e ouvir tudo o que faziam ou falavam. Nenhum funcionário do hotel era de fato, os antigos funcionários de Augustus. É que Alfonso os trocou, em sua maioria, pelos seus funcionários do Gran Hotel do México. Antony soube disso no dia em que falou com Lucian. Esse é o teor da conversa que os dois tiveram a portas fechadas. Lucian lhe revelou que Alfonso havia trocado os funcionários para que ele pudesse ter controle total do hotel. Isso ele constatou depois. Pois vários deles, ele não conhecia. Somente por essa informação de Lucian que ele e Anne estão vivos. Afinal, de posse disso, ele conseguiu trocar os pratos que comiam a tempo para não serem envenenados. Mas ele não podia parar de pedir comida do hotel ou iriam desconfiar. Depois que fez um limpa no lugar, Antony abriu vagas para novos funcionários e que, dessa vez, sejam apenas seus. Ele aumentou o número e as condições de trabalho. Assim, nenhum teria do que reclamar ou lhe virar as costas por coisas banais. Feito isso, era hora de cuidar para que seus filhos pudessem voltar. Antony decidiu que iria morar em Paris. Os meninos já estavam grandes e ali era a cidade natal de sua esposa. Sempre que fosse necessário, ele viajaria para os Estados Unidos.. Porém, com parte do poder nas mãos do Conselho, seria mais tranquilo tomar suas decisões de longe. Estava na hora dele seguir mais tranquilo com sua família. E nada melhor que deixar Anne mais calma em um lugar que tanto significou para ela. Ali ela poderia gerenciar a rede do hotel principal e ele cuidaria dos assuntos da máfia. E, principalmente, da troca de muitas leis internas que já estavam velhas e ultrapassadas.
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