Capítulo 14 - Esclarecer

969 Words
No dia seguinte, os pombinhos acordaram no maior love. Antony pediu café na cama para os dois e eles aproveitaram a companhia um do outro por mais algum tempo. Afinal, ao que tudo estava parecendo, a família Ferraz teria uma guerra para enfrentar com um inimigo até então desconhecido. Porém, muito inteligente. Além do mais, tinha Agripa e sua acusação. Eles precisavam verificar com urgência se Agripa falou a verdade ou se realmente é ele quem está por trás dos ataques aos Ferraz. Após algumas poucas horas juntos, Antony se vestiu e desceu para a recepção do hotel. Eles estavam sem gerente e ele precisava verificar se tudo permanecia em ordem. Mas Anne interferiu. _ Me desculpa, mas eu quero fazer isso! Não vou ficar trancada nesse quarto o dia todo sem fazer nada. Além disso, vai ser bom, pois você poderá procurar por informações sozinho. _ Está certa mas eu não quero te expor ao perigo! _ Antony eu estou exposta ao perigo desde que me casei com Augustus. Depois a mesma situação, quando me casei com você! Eu sei que não confia em mim porque eu deixei Alfonso trabalhando na rede de hotéis. _ Acha mesmo que não confio em você? _ Eu penso que não, você não confia em mim! Poxa Antony, olha o jeito que me tratou aqueles dias! Eu estava louca de saudades do meu marido e você agiu da maneira como agiu. _ Anne você não percebeu que eu estava cheio de ciúmes de você? _ Por que você estaria com ciúmes de mim? _ Te ver vindo no corredor conversando com um homem estranho e que parecia estar dando em cima de você o tempo todo. Foi demais pra mim. Eu sei que agi m*l, me perdoe. Por tudo. Antony abaixou sua cabeça com vergonha por ter de assumir seu sentimento. Mas Anne era carinhosa e amorosa demais para deixar seu marido nessa situação. _ Levante seu rosto e olhe pra mim! Ele realmente dava em cima de mim sim. Você não estava errado. Mas eu nunca lhe dei nenhuma a******a para nada. Antony eu te amo! Consegue entender isso? Para mim, você e nossos filhos sempre serão tudo na minha vida. Antony se emocionou com a declaração de amor de sua esposa. Era tão lindo, depois de tantos anos juntos, eles ainda se amarem assim. O casamento dos dois não era perfeito e nem um conto de fadas onde todos viviam felizes para sempre. Haveria brigas, discussões, ciúmes e muitos problemas. Mas jamais faltaria amor para resolver tudo isso. Sendo assim, ele concordou em deixar sua amada esposa ir trabalhar no que aprendeu e gostava de fazer. Enquanto isso, ele aproveitou para descer até o esconderijo. Lá dentro, Antony deu um telefonema para um de seus amigos mais íntimos. O nome desse homem é Luiz. Ele sabia de tudo que acontecia na cidade e na região. Seus homens se disfarçavam de mendigos e se espalhavam pela cidade toda e pelos arredores de Paris. Luiz lhe prometeu informações o mais rápido possível. E não deu outra. Em apenas alguns minutos, o telefone de Antony tocou novamente. _ Diga, descobriu algo? _ Sim e é uma informação bem quente! _ Eu p**o o que precisar por ela! _ Quero quatro milhões na minha conta! _ Está feito! Pode verificar que já fiz a transferência. _ A mensagem chegou aqui. Obrigado senhor! Agora, quanto a sua informação. Estava certo. Um navio carregado com coisas de Agripa está parado em seu píer. Além disso, ele não possui homens ou força suficiente para o atacar. Se ele quisesse, já teria feito isso. O navio está lá há mais de um mês. _ Não é possível que tenha um navio parado no meu píer por mais de um mês e eu não sabia de nada! _ Pode confiar senhor! Isso é coisa certa. Se quiser verificar por conta própria tenho certeza de que vai encontrar essa mesma informação. _ Acredito em você, meu amigo! O que não acredito é que não tenho mais os meus homens de confiança. _ Se estiver falando daquele homem que trabalhava no cais, não tem mesmo! Ele e toda a sua família foram assassinados no dia que o navio aportou. _ Quem contratou o homem que trabalha lá agora? Sabe me dizer? _ É claro! Por isso disse que a informação era valiosa. Foi um tal Alfonso. Conhece? _ Conheço! Ou melhor, conhecia. Obrigado pelo seu presente, amigo! Se me permitir, lhe enviarei algo em troca! Assim que Antony disse essas palavras, mais dois milhões foram creditados na conta do seu amigo leal. Não levou mais que dois minutos após Antony desligar seu telefone, quando a porta se abriu. Eram os três juízes. _ Senhor, Alfonso está por trás de tudo! Junto com Charles. - Um deles falou. _ Charles está morto! _ Não está não. - O outro respondeu. _ É isso! Então era assim que Alfonso sabia tudo sobre mim e sobre minha família e inimigos. Ele nos manipulou o tempo todo. _ Vamos resolver? Ou prefere agir ao seu modo? Nessa hora, Diego e Anne entraram pela porta da passagem, seguidos por Marcelo. _ E aí, meu amigo! O que acha? Posso contar contigo mais uma vez? Diego olhou para Antony e sorriu. _ Trabalhar com você? Sempre! _ Então vamos a caça! Antony traçou seus planos. Ele iria usar os homens que estavam com os juízes e, em uma ousadia maior, seu pai usaria toda a sua diplomacia para trazer Agripa para o seu lado. Alfonso e Charles vão pagar cada centavo roubado e cada segundo planejando contra a família Ferraz. Alfonso não conhece a extensão do poder dos Ferraz, mas Charles faz uma ideia. Está na hora de mostrar e provar que mexeram com a máfia errada.
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