Abro os olhos, mas a claridade é forte, então pisco até conseguir ver algo além de uma luz. Percebo que estou no hospital. Algo pesado incomoda meu braço o deixando dormente. Me inclino para ver e Sam está pegando no meu braço. Ele está péssimo. Tento me mexer e ele levanta e me encara com seus lindos olhos azuis, surpreso. Ficamos dois longos segundos que pareceram uma eternidade nos encarando, até minha memória vir à tona. -Luna ...- Ele diz e me abraça. Beijo, seus lábios e seu rosto. Cada traço é tão familiar para mim. -O que aconteceu? -Pergunto. -Você desmaiou quando meu pai apontou a arma para você. Os médicos disseram que você não tem se alimentado direito e nem ingerido líquido suficiente e o susto produzir um provocar o desmaio. Me lembro de ouvir um tiro. Procuro em Sam qua