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O filho da diretora: Para Sempre

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Blurb

Segundo livro de O Filho da Diretora.

Após o ensino médio, concluir a faculdade e publicar seu livro de sucesso, Luna Santiago, que achava que estava vivendo um sonho junto do amor da sua vida, vê que as coisas não vão ser tão fáceis assim. É claro que ela não se surpreende, já que as coisas nunca foram fáceis pra essa garota de personalidade forte, mas a ilusão que a vida daria uma trégua, nunca morreu.

Na vida adulta, ela enfrenta problemas financeiros, familiares, amorosos, a volta de pessoas do seu passado, e como se não fosse o bastante, seus hormônios estão a mil.

Grávida e ameaçada de morte. É assim que a protagonista se encontra em quase todos os capítulos do livro. Com a reabertura do caso da morte do seu irmão e a noticia que havia sido um homicídio, e não um acidente, Luna começa a receber ameaças para ficar fora disso, mas todos sabemos que Luna Santiago nunca foge de um problema.

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Capitulo 1
Sabe quando você finalmente acha que tudo vai dar certo? Que finalmente a vida resolveu dar uma trégua e te deixar ser feliz? É exatamente isso que sinto agora. Acabo de chegar, completamente exausta, de um bar aqui perto. Hoje foi especial. Juntei todos meus amigos, ou melhor, minha família, para contar a eles sobre minha gravidez. Até parece que foi ontem que eu acordei com enjoo e fui uma farmácia. Perguntei a farmacêutica que remédio eu devia tomar e após eu citar meus sintomas, ela me deu uma caixinha rosa. Eu estava tão m*l que nem vi o nome do remédio, paguei e corri para casa. Quando cheguei e abri uma caixinha, deixei tudo cair no chão. Era um teste de gravidez. Comecei a rir. Não acreditava que eu pudesse engravidar assim. Quer dizer, eu e Sam confiamos nas pílulas, mas não conformidade, e eu faço a contagem certinha e sempre tomo nos dias certos, mas pelo visto, eu não estava tão certa assim. Fiz o teste, só por curiosidade e deu positivo. Ainda não acreditando, voltei a farmácia e comprei mais dois. Refiz o teste e deu positivo. Lembro que chorei. Muito. Eu e Sam estamos juntos a apenas 5 anos. Nossa convivência tem dado certo, moramos juntos desde que terminamos o ensino médio e nossas brigas sempre acabavam na cama. O resultado disso tudo está na minha barriga, porém, uma criança muda tudo. Liguei desesperada para o Rafa, que estava na Argentina com a Andreia e contei tudo a ele. Rafa me instruiu a contar um logo de Sam e disse que voltaria pro Brasil por minha causa. Decidi reunir a todos hoje e foi um dos melhores dias da minha vida. Ver o sorriso de Sam, me fez ser a mulher mais realizada do mundo. Confesso que mudei muito from minha adolescência. Na verdade, a faculdade e a responsabilidade de cuidar de uma casa, me mudou, eu continuo sem paciência (na verdade, acho que está piorando) e um pouco exagerada, mas eu me considero mais madura para lidar com assunto que antes eu lidava fazendo brincadeiras ou batendo nas pessoas. Após publicar meu livro, cortei qualquer contato com meus pais. Soube que eles tiveram um filho, há pouco tempo, por causa de Helena. Meu irmãozinho deve estar com um ano de idade. -Pensativa? -Sam me pergunta. Estou deitado na cama olhando pro teto branco. Realmente pareço uma louca. Observo meu namorado. Ele parece bem cansado. -Apenas uma retrospectiva desde que terminamos o ensino médio. Ele se joga na cama ao meu lado. -Você pensa demais. Me viro pra ele. -E você pensa de menos. Ele bufa. -Mas o empregado do casal, sou eu.-Ele diz. -Eu não estou desempregada! Meu livro ainda está vendendo bem. -Não tanto quanto há dois anos.-Olho pra ele como se dissesse sério?-O que? Eu não to mentindo. Sam e sua capacidade de estragar meu dia com uma frase. -f**a-se.-Me viro pro outro lado e fecho os olhos. Ele não valoriza meu emprego? É isso? Só porque eu não passo o dia trabalhando como ele, ele acha que sou desempregada. Nos primeiros dois anos, eu visitei muitos Estados do Brasil para distribuir os livros nas livrarias e os leitores me conhecerem. Nunca vou esquecer desses momentos. Me magoa Sam não dar valor a isso. Quando não tínhamos um centavo para comprar pão, meu livro nos salvou. Meu livro, não deixou faltar comida em casa. Ele não tem o direito de falar que estou desempregada, afinal, estou com planos de escrever um livro sobre gravidez. Quero me virar pra ele e gritar e ao mesmo tempo, quero enfiar a cara no travesseiro e chorar. Calma aí hormônios! Estou no meu segundo mês ainda! Então alguém sobe em cima de mim e me beija apaixonadamente. Suas mãos percorrem a silhueta do meu corpo e eu me contraio. Sam faz uma trilha de beijos até meu seio e volta para minha boca. Sinto seu coração batendo forte e isso me faz sorrir. -Eu te amo.-Sam sussurra em meio ouvido. Sam e sua capacidade de melhorar meu dia com apenas uma frase. Uma coisa que nunca mudou no Sam, é esse seu jeito bipolar involuntário. Acho incrível que mesmo depois de cinco anos, Sam ainda consegue arrancar de mim, os melhores sorrisos e os mesmos suspiros. Sam tira minha blusa e encara minha barriga. -Tem mesmo um bebê aí?-Ele pergunta. Sua curiosidade é como de uma criança, o que é engraçado, já que Sam tem quase 1,90. Mas não é hora pra isso. Outra coisa que nunca mudou no Sam, é esse fogo que ele provoca em mim. -Tem. Demorei a acreditar, mas somos pais. -E como estão os hormônios?-Ele pergunta colocando a mão na minha barriga. -A mil, e eles vão me obrigar a te m***r se você não voltar a me beijar. Sam abre aquele velho sorriso malicioso. Volta a me beijar com desejo e em segundos sinto seu amiguinho ereto sobre meu ventre. Ele tira minha calça e beija minha barriga, vem subindo até chegar minha boca novamente e eu agarro seus cabelos como se o proibisse a parar, mas ele consegue se levantar. -Não vai machucar o bebê?-Ele pergunta. -Não seu i****a, agora vem aqui ou nosso filho vai nascer sem pai. Ele abre seu famoso sorriso e volta pra cama. ☆☆☆☆☆☆ Acordo com um cheiro h******l me fazendo ter enjôo. Olho em volta e Sam está arrumado passando perfume. -O que é isso que você ta passando? Tem cheiro de água sanitária!-Pergunto. Sam me olha como se eu fosse louca. -É meu perfume de sempre. -Não é não, esse é aquele perfume fedido que sua mãe te deu. Dona Helena tem um m*l gosto! m*l gosto pra perfume, pra roupa, pra homem...que isso, mulher! Sam da de ombros e vai pra cozinha. Eu ainda estou morta de sono, mas a fome é maior, então me levanto. Escovo meus dentes e vou pra sala enrolada no edredom. Me jogo no sofá e ligo a televisão. -Amor! Traz café pra mim!-Grito. -Na xícara? Que outro lugar se põe café? Tendo várias xícaras espalhadas por toda cozinha, o que faz Sam pensar que eu iria querer meu café em outro lugar? -Não amor, joga no chão e vem trazendo com o rodo! -Acordou bem hoje, não é?-Ele grita. Se eu acordei bem? Minha noite foi maravilhosa, mas aquele cheiro de cachorro molhado pela manhã quase me fez vomitar. -Você nem imagina! Logo Sam chega, já com uma camisa social de botões branca e a calça social, com uma xícara de café na mão. -Já vou, não me espere, tenho um jantar de negócios com Kaio e alguns compradores.-Sam em entrega a xícara. -Ta. Ele da um beijo na minha cabeça e vai embora. Vou até a cozinha e o enjôo volta junto com uma sensação de azia. Não tem nenhum remédio pra isso aqui em casa, melhor eu sair pra comprar antes que piore. Sam saiu no carro, então vou a pé. Ou eu posso ligar pro Rafa, ele não mora muito longe daqui. Antes de ir até o quarto pegar meu celular, pego um pote de queijo minas que me pareceu muito apetitoso. Vou até o quarto e procuro meu celular nas cobertas. Eu não acho então resolvo arrumar a cama. Ele deve estar no meio dessa bagunça. Quando finalmente acho, ligo pro Rafa. -Rafael? É a musa da beleza e grávida, ta ocupado? -Tô sozinho, a Andreia saiu com a Suzanna. -E essas vacas não me chamaram? Eu não ia mesmo.-Que ótimas amigas! Ontem estavam um amor comigo, mas me chamar pra sair que é bom, nada.-Pode vim aqui em casa? Preciso ir na farmácia. -Ta, vou só tomar um banho. Desligo o celular e jogo na cama e como ela esta arrumada, ele quica e cai no chão. Corro até ele e vejo que quebrou a tela. Acho que tenho que começar a comprar celulares melhores. É isso que eu ganho por arrumar a cama. Acho que Rafa não vai se importar de passar em algum lugar que conserte celular. Tomo um banho rápido e visto uma calça jeans apertada. Tenho que aproveitar enquanto cabe em mim. Logo Rafa chega e vamos pro seu carro. -Na volta, passa em algum lugar que conserte celular?-Pergunto a ele. -Seu celular quebrou? -Não, Rafa, quero ir lá comprar um pão. -Falo ironicamente. De uns tempos pra cá, tenho andando impaciente para esse tipo de pergunta. -Calma aí , Luninha, olha, tem uma farmácia ali. Ele estaciona o carro e vou até a farmácia comprar os remédios. Quase pego uma briga com a farmacêutica, pois ela não queria me vender nada mais forte do que Omeprazol. Finalmente volto pro carro e vamos a algum lugar que conserte celular. -Então...já sabem o nome?-Rafa pergunta. Demoro um pouco para entender que ele está falando do meu bebê. -Não sei nem o s**o, imagina o nome.-Falo. -Me bate logo.-Ele diz e fico tentada a fazer, mas Rafa sempre foi gente boa comigo.-Mas não tem nenhum em mente? A Laura já sabia o nome antes mesmo de engravidar. -Pra ela foi fácil, o nome do bebê é Tiago Júnior! Rafa bufa. -Vocês não pensaram em nada?- balanço a cabeça - Ainda bem que essa criança tem padrinhos excelentes, eu e Andréia já pensamos. Me sinto uma mãe desnaturada com ele falando assim. -E qual é? -Gustavo pra menino e Maria Clara pra menina. -Não gosto de dois nomes juntos, mas pode ser uma opção. A verdade é que eu pensei sim em nomes, mas é difícil escolher um, e como não tenho muita paciência, desisto sempre. O nome é uma coisa permanente. É para sempre. Não vou me perdoar de dar um nome esquisito pro meu filho e ele ser zoado na escola. Chegamos a uma loja de consertos de celulares Samsung. É a mais famosa daqui. Descemos do carro e entramos. Tem um homem jovem com a cara pálida atrás do balcão. Vou até lá, tiro meu celular da bolsa e coloco a sua frente. Vejo no crachá que ele se chama Roberto. Roberto pega meu celular e liga. -Esta com defeito?-Ele pergunta. Parece que as pessoas tiraram o dia de hoje para me fazer pergunta i****a. O que eu estaria fazendo aqui, se meu celular não estivesse com defeito? -Ah não, é que meu celular tava entediado em casa e eu resolvi trazê-lo pra passear. Roberto fica vermelho. Rafa segura o riso ao meu lado. -Desculpe, senhora.-Roberto diz. Quantos anos ele acha que eu tenho para me chamar de senhora? Estou no auge dos meu 23 e daqui a três meses faço 24. Roberto abre meu celular. -Não tem nenhum defeito dentro, só tem que trocar o display. -Então faça!-Falo o apressando. É até engraçado ver como ele fica vermelho. -A senhora pode vir buscar amanhã? Quem faz esse trabalho é meu chefe e ele não está no momento, mas amanhã você pode pegar com ele. Pelo visto, nada é como eu quero. Saímos dali e vamos pro meu apartamento. Tenho que fazer almoço para Rafa, Andreia e Suzanna, que vão almoçar aqui também. Decido preparar uma lasanha. Logo as meninas chegam e eu ponho a mesa. O cumprimento com dois beijinhos e sentamos na mesa. -Amor, falou pra Luna sobre os nomes que pensamos?-Andreia pergunta. -Falei, ela disse que vai pensar.-Rafa responde. -Ei, eu e o Dan também pensamos e a Laura e o Tiago também, não duvido que o Kaio e a Emília tenham pensado, a gente devia fazer um jogo e selecionar os melhores e aí fazer uma votação! -Suzanna dá a ideia. É uma ótima idéia e vai ser divertido juntar todos novamente. Quase me dá vontade de chorar com eles se importando com meu bebê. -Pode ser, vamos marcar? -Pergunto. -Eu tenho uma ideia-Andreia diz servindo seu prato. - O Dan tem uma casa no campo, mês que vem, você faz três meses e o Juninho ainda não vai ter nascido...espero..., acho que todos podemos tirar umas férias e ir para lá e você pode fazer o exame para saber o s**o, mas só abre na hora. -Ela diz olhando para mim. Só de pensar em ter todos perto novamente, como na escola, me da alegria. -E a Lessi vai adorar a casa de campo.-Rafa completa. -A ideia é ótima, mas quem é Lessi? -Suzanna faz a pergunta que eu estava prestes a fazer. -Não contamos? Temos uma c****a. Minha bebezinha.-Andreia diz. Logo depois, meus enjôos voltam e eu não consigo prestar atenção em mais nada da conversa. Não vejo a hora de chegar mês que vem. Eu e Sam ficamos muito sozinhos. Os únicos que moram perto da gente, é o Rafa e a Andreia, mas eles vivem viajando. Como moramos em São Paulo, é quase uma viagem para chegar na casa dos outros, ainda mais por causa do trânsito. Vou tomar o remédio que comprei e o telefone fixo toca. -Atende aí alguém!-Grito. Logo o barulho acaba o que me leva a pensar que alguém atendeu. Volto para a mesa. -Quem era?-Pergunto. -Não sei, eu atendi e só ouvi a respiração, depois desligaram. -Andreia diz. -Estranho. Deve ser apenas trote.-Rafa diz. É normal eu estar com uma sensação r**m? De repente a campainha toca. Ok. Ligação estranha, sensação r**m e campainha tocando. Isso não é um bom sinal. Vou até a porta e a abro.

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