O vento gélido bate contra o meu rosto, arrastando pequenas gotas de chuva em minha bochecha. A compressão em meu estômago se torna mais forte. Abro os olhos sentindo meu coração acelerado por um susto, assombrada em perceber que o chão abaixo dos meus pés sumiu. Estou suspensa no ar. Olhando para baixo, para o gramado que não vai amortecer a minha queda, entro em pânico e me debato. Minhas costas se arranham contra o parapeito do prédio enquanto sou arrastada o mais delicadamente possível para trás. Caio em cima de algo macio que solta um resmungo. Um trovão corta o céu no mesmo momento e eu me sobressalto, pulando de onde estou e cambaleando em direção ao parapeito. Preciso fugir. Preciso fugir. Mas por quê? — Bee, para! Sinto aquele mesmo aperto em meu estômago quando sou contida por