A mulher de pé agora com o filho moreno do lado, me olhava como se eu fosse um criminoso, pior que eu sou. — A gente esta bem, não precisa se preocupar, foi coisa leve, o médico já passou a requisição pra fazer o raio-x, mas com fé em Deus não vai dá em nada. — Disse me dando as costas, como se a cozinha fosse minha, andou a passos pequenos, os pés inchados dentro da sapatilha sucateada preta. Coloquei a mão no bolso, tirei o bolo de dinheiro, contei cinco notas de cem. — Não faça isso não precisamos do seu dinheiro, senhor, se puder... — Tirei as notas coloquei em cima da boca de fogão, mesmo com ela negando. — Faz o raio-x do menino e se der leva ele num médico particular, uma lesão pode afetar a vida dele inteira. — Ela não disse nada, e nem olhou pra mim tampouco pra o dinheiro. — Ob