Zaya estava desconfiada de mim, não era pra menos, um beijo louco de repente, fez sopa pra geral, levou a vasilha pra casa. Pelo menos torci para que comesse em casa, porque no trabalho, só fica no café e na água, mandei perder peso, não foi morrer de fome. A noite caiu mais uma vez, os moleque vazou de casa, dei minha ronda pelo bairro na moto, quando passei na rua principal o moleque mais novo surgiu a minha frente. — Tio que dia a gente pode ir jogar video-game. — Tava ele e mas uns três tudo do topo dele, o encarei, o nariz é dela, o nariz arrebitado, fino. Neguei a olhar perdido em minhas neuroses. — Tua mãe sabe disso? — A cabeça negando foi o que eu imaginei, olhei para a casa azul, a porta aberta parecia que a vizinha tinha entrado ou saido, ela sempre deixa a porta aberta. — T