LOBÃO NARRANDO
A minha vida sempre foi a melhor, meus pais sempre me deram tudo o que eu mais precisava, afinal eu sou o filho mais novo, só tem um detalhe, eu perdi a mulher que eu amo, levaram a mulher da minha vida, aquele dia foi o pior dia da minha vida, e tudo isso fica rondando a minha cabeça, eu tentei salva-la mais eu não conseguir chegar a tempo, por mais que perseguimos, mas não consegui, a raiva toma conta de mim, o ódio foi tomando conta do meu ser, e hoje cá estou sendo o pior dos homens, e sendo um filho r**m para a minha mãe, por mais que meu pai tente me deixar calmo, eu não consigo, por mais que minha mãe chore tentando me fazer ver que ela está ao meu lado e que não vai me largar, eu não consigo mais ser como eu era antes, a escuridão tomou conta do meu coração, e o pior é que eu gostei dessa nova fase que tenho tomado, por mais que meus irmãos me ajudem a tentar encontrar a Ayla, não tá fácil, e com isso estou me afundando mais na escuridão. As vezes a minha mãe chega em mim, e diz que eu lembro quando o papai era solteiro, que vivia na escuridão, que maltratava todo mundo, que não ligava para ninguém, que apenas ela era que importava para ele, mas no momento em que ele se deu conta do que ele queria, ainda ele vacilava muito, mas o tempo o fez mais forte e ela tirou ele da escuridão, já eu, não tenho uma solução, a única solução é quando eu conseguir ter a minha Ayla ao meu lado, com ela eu acho que consigo sair do fundo em que eu mesmo me coloquei.
VT: Qual foi Lobão. — ele chama minha atenção me tirando dos meus pensamentos.
Lobão: Fala tu. — digo olhando em sua direção.
VT: Precisamos ir hoje para o Brasil, você precisa assumir o morro. — ele fala olhando pra mim.
Lobão: A Nayla, assumiu o controle da máfia já, então já podemos ir, organiza tudo, e vamos assim que o jatinho estiver pronto. — digo e ele concorda.
VT: Já é, irei agora organizar isso, e logo mais eu volto. — diz e vai saindo dali, e minha mãe aparece ali.
Mãe: Meu amor. — ela diz se aproximando. — O que tá fazendo? — ela pergunta assim que se aproxima.
Lobão: Só me organizando para voltar para o Brasil, eu já fiquei tempo demais aqui. — digo sério.
Mãe: Eu vou com você, eu e seu pai viemos passar o final de semana, e como já passou, está na hora de voltar. — ela diz me olhando.
Lobão: Mãe, você pode ficar, eu posso me virar sozinho lá no morro, eu sou o dono dele agora. — digo sério.
Mãe: Independente, eu não vou deixar você sozinho. — diz e me abraça. — Você é o amor da minha vida, o meu bebê. — ela fala enquanto me abraça, retribuo o abraço dela.
Lobão: Eu sou um homem formado agora mãe, e sei me cuidar sozinho. — digo, olhando a mesma.
Mãe: Ainda sim, sempre será o meu bebê. — ela fala soltando do abraço.
Pai: Amor? — meu pai aparece ali chamando ela.
Mãe: Vamos voltar Logan. — ela fala olhando ele. — O nosso filho está indo para o Brasil, e a gente vai junto. — ela diz indo na direção dele.
Pai: Como quiser meu amor. — diz sorrindo. — Se comporte em Luigi. — ele fala sério, e reviro os olhos.
Liam: Cheguei família. — o Liam aparece ali na porta e vem entrando. — O que tá acontecendo? — pergunta me olhando.
Lobão: Nada irmão, apenas hoje estou voltando para o Brasil, e a mamãe que ir junto. — digo e ele sorrir.
Liam: Normal, você é o caçula, e além do mais, você vai assumir o morro do nosso pai. — diz sorrindo.
Lobão: A mamãe agora não quer mais ficar com você e a Nayla, ela quer ficar comigo, e você sabe o motivo. — digo e ele da risada.
Liam: Isso é porque você é o caçula irmão, entenda isso. — diz sorrindo.
VT: Está tudo pronto Lobão. — ele diz assim que vai entrando.
Mãe: Você não tirou essa ideia maluca de usar um vulgo Luigi? — ela me questiona e n**o com a cabeça.
Lobão: Não mãe, eu não parei com isso, para todos os efeitos eu sou o Lobo solitário, e apenas vocês que são a minha família tem o direito de chama-me pelo meu nome. — digo sério e ela solta meu pai e vem em minha direção.
Mãe: Onde foi que eu errei com você? — pergunta com os olhos marejados.
Lobão: Você não errou mãe! — digo e meu pai se aproxima.
Pai: Você precisa sair da escuridão meu filho, você sabe que estamos aqui para você, para te ajudar com o que pudemos. — diz me olhando.
Lobão: Não tem essa pai, eu não tenho mais a felicidade, estou a 3 meses e meio nesse inferno, e agora eu vou me tornar ainda mais frio do que já sou. — digo sério e ele n**a com a cabeça.
Liam: Eu entendo ele, embora tudo pareça que tá r**m, mas sabemos que só ele sabe o que tá sentindo, e pressionar ele a sair do fundo não é nada legal, e eu sei disso porque quase fiquei nesse mesmo lugar quando eu estava sem a Aysha. — ele fala me olhando, e ela aparece ali, a mesma vem na nossa direção.
Aysha: Luigi. — ela chama minha atenção, e me surpreende com um abraço. — Saiba que eu estou aqui, independente de qualquer coisa, vou está aqui com você, afinal eu também me sinto da mesma forma que você, uma imensa escuridão dentro de mim, sem a presença da minha irmã. — ela diz e se afasta um pouco e vejo as lágrimas molharem o rosto dela.
Lobão: Eu vou encontrar ela cunhada, custe o que custar, demore o tempo que for. — digo sério e ela me abraça novamente e logo me solta. — Bom, já vou, tenho um morro para assumir, e continuar a procura da minha mulher. — digo sério e minha mãe suspira.
Liam: Manteremos contato, eu ficarei te mantendo em alerta com tudo que eu for descobrindo por aqui. — ele fala e se aproxima, ele me da um breve abraço e logo ao nós separar, ele bate no meu ombro. — Tome conta do nosso lar, principalmente da mamãe, da nossa tia e da nossa prima. — ele fala e concordo.
Lobão: Pode deixar, cuidarei delas com maior cuidado, nenhum filho da p**a vai se atrever a se aproximar delas. — digo sério, e ele sorrir.
Então depois de me despedir do meu irmão o Théo e a Audrey apareceu ali, me despedi deles e seguir para o carro, meus pais vieram logo em seguida, afinal a minha mãe não quer sair de perto de mim, isso porque ela me pegou cheirando cocaína outro dia, e isso a abalou muito, meu pai quis me bater, mas ele sabe bem o que tô passando, ele lembrou do dia que a mamãe foi sequestrada e passou um mês longe dele, isso o devastou, e eu tô a 3 meses e meio sem o abraço da Ayla, sem sentir o cheiro dela, isso tá me deixando na lama, me afundando a cada dia, a cada hora, a cada segundo que passa, eu não tô conseguindo lidar com essa situação, e por isso ando me drogando, mesmo que seja escondido da minha mãe, não quero deixa-la preocupada, eu só quero esquecer a merda da dor que tá me consumindo cada dia que passa, e eu não sei por quanto tempo eu vou suportar isso, por isso as drogas é o único refugio que me faz não sentir nada. Então fiquei pensativo enquanto estávamos indo para o jatinho, os meus pensamentos ficam indo e voltando em tudo o que tô passando, mas eu preciso me fortalecer ainda mais, e com o comando do morro, eu consigo tirar um pouco os problemas da minha mente, e vou seguindo como eu conseguir. Então quando finalmente chegamos na pista clandestina, descemos do carro, e seguimos para o jatinho, ao entramos, ficamos aguardando o piloto da partida para seguimos para o Brasil, depois de um tempo, tudo estava pronto, então ele começou a levantar voo.