NÃO SOU DONA DO MORRO MAS SOU FILHA DO DONO 2 ♔

Quarto Capítulo

Sabrina Narrando.

Tava mó calorzão, então tive a ideia de irmos pra piscina, mas o Matheus queria ver o cachorro da Bruna, então fomos pra casa dela. Compramos uma pizza gigante e um tanto de Skol Beats e fomos pra lá, lançamos um sonzão e ficamos curtindo.

— E aí bibi, vamos dar uns beijos?

— Saí Thiago, odeio esse bibi.

— Eu sei.

— Você é insuportável sabia?

— E você me ama

— Quem te iludiu assim?

— Você gata

— Agora mesmo.

— Afs.

Ele riu e foi pegar outra cerva, tirei uma fotinha suave, e postei no face.

"Eu quero calma na alma pra viver a vida!"

Meu celular tocou, era a Dany, ela queria saber onde a gente tava e o Léo tava com ela, dois safadinhos. Mandei eles comprarem Kaiser Radler, mais uma pizza e virem pra cá. Nem demorou muito não e eles chegaram.

— Colé pai. — O Léo foi cumprimentando os meninos e pegando uma breja. A Dany veio até mim e me cumprimentou, a Bruna largou o Matheus com o cachorro e veio até nós.

— E aí negas, quê que pega? — Bruna perguntou.

— Fiz um sexo agressivo hoje.

— Daniele!

— Seu irmão é f**a Bruna

— Poupe-me dos detalhes.

— Também quero fazer um sexo agressivo. — Reclamei.

— Na hora que você quiser. — O Thiago chegou por trás e mordeu meu pescoço, me arrepiei toda.

O Matheus chegou com uma garrafa vazia e sentou com nós.

— Fechou o bonde, verdade ou consequência? — Ele gritou.

— OPAAAAA. — O Thiago já veio todo animadinho.

— Sem a parte da verdade. Já é? — A Bruna sorriu.

— Estou de olho. — Léo apenas riu.

Nós sentamos direitinho e o Matheus girou a garrafa. Caiu Dany > eu.

— Opa eu desafio você á, fazer um sexo agressivo com o Thiago, tem que rolar marca de arranhado, chupão e tapa.

— Meu Deus, eu morri e fui pro céu. — O olhei feio e dei um tapa nele.

Mordi meu lábio inferior envergonhada e subi com o Thiago pro quarto da Bruna, fechei a porta e ele já veio me beijando com pressa, sentir o gosto do seu beijo novamente e perceber que nossos lábios se encaixam perfeitamente fez um fogo me dominar, o agarrei com toda vontade e quando me dei por mim já estava na cama sem a metade das roupas.

Bruna Narrando.

Depois que os dois safados subiram o jogo prosseguiu, eu tive que chupar o Matheus, a Dani deu pro Léo de novo, enfim, acabou que ficamos só eu e o Matheus, o Rei veio e ficou lambendo a gente. A pizza tinha acabado, mas eu ainda tinha duas empadas, fui lá dentro, comi a de camarão e dei a de frango pro Matheus.

Entramos na piscina e ficamos conversando enquanto o Rei foi comer um pedaço de pizza que tinha caído em baixo da mesa.

— Segunda já voltam as aulas.

— Não quero estudar

— Eu vou voltar.

— Bom mesmo, já não basta o que pegou nesse último ano.

— Muita treta né?

— Será que a v***a loira tá lá ainda?

— Quem?

— Uma que te chupou, não lembro o nome dela.

— Nem eu. Era Patrícia?

— E você ainda negou, seu ridículo. — Dei um tapa no braço dele.

— Tapa de amor não dói.

— E quem disse que eu te amo? Iludido.

— Não adianta negar.

Revirei os olhos e saí da piscina, peguei a toalha e comecei a me secar. Ele saiu também.

— Esse povo não cansa de meter não?

— Bem que a gente podia ir também né Bruninha? — Dei outro tapa nele.

Passei bronzeador e deitei na cadeira de sol. Ele foi brincar com o Rei, nunca vi gostar tanto de cachorro assim. Coloquei um óculos e tirei uma foto.

Postei no Insta com a legenda: Toda mulher causa um efeito que esconde que seu corpo perfeito é só um convite pro que ela tem no coração

Depois de muito tempo entramos, eu tomei um banho suave no banheiro do corredor, e coloquei uma roupa da minha mãe, ela era gostosona então de boa né, peguei meu celular e saí com o Matheus pra casa dele. Esperei ele tomar banho e se arrumar.

— Vamos no papa?

— Vamo ué.

— Você paga tudo

— Folgada

— Minha grana está no meu quarto, onde sua irmã ta dando a horas.

— Vou dar um soco nessa Sabrina pra ela ficar esperta.

O Matheus tava tão lindo que fiquei viajando nele fomos pro papa de moto, tanto que nem demoramos muito a chegar, era sexta mas graças a Deus não tava cheio, porque isso aqui lota de carro de som e n**o fazendo um raxa.

Sentamos no banco e ficamos vendo as luzes da cidade toda a noite. Já eram sete horas. O Matheus bolou um baseado pra nós e a gente fumou ele lá. Ainda estávamos de boa, então ele bolou mais um. O papa era muito frio, ainda bem que eu tava de calça e blusa de manga cumprida. A gente tava rindo demais, só que mesmo assim o papa era muito romântico, lá tem uma vista perfeita, então o Matheus e eu acabamos nos beijando.

Sua língua invadiu minha boca com urgência, iniciamos um beijo com volúpia, suas mãos percorriam meu corpo, e quando eu vi já estava sentada no seu colo arranhando seu pescoço. Paramos o beijo apenas quando nos faltou ar, e a praça começava a encher de pessoas.

— Tô com fome — ele disse.

— Eu também.

— Vamos comer?

— Aham.

A gente foi embora, paramos no Subway da Savassi e comemos um frango teriyaki com coca.

Sabrina Narrando.

Depois do nosso amorzinho acabamos adormecendo, acordei levemente dolorida, com marcas de tapas na b***a e chupões distribuídos pelo pescoço e pelos s***s. O Thiago tinha chupões pelo pescoço e muitos arranhões nos ombros e nas costas. Foi ótimo

Me levantei e tomei um banho, vesti uma roupa da Bruna e acordei o Thiago, ele foi tomar banho enquanto eu trocava os lençóis e arrumava a cama. Desci e deixei os lençóis na lavanderia e peguei um pedaço de torta que tinha na geladeira, tava uma delícia. Subi e o Thiago estava só de toalha, mandei ele pedir uma roupa pro Léo.

Enquanto esperava juntei minhas coisas, e depois que ele se vestiu nós saímos, ele foi para sua casa e eu para a minha, peguei meu celular e fui descobrir onde a Bruna estava.

Sabrina: Cadê vocês seus putos?

Bruna: Você dá a tarde inteira e a p**a ainda sou eu.

Sabrina: É sério.

Bruna: Tô no Subway com seu irmão.

Matheus: Voltando do papa.

Thiago: CROCAS

Matheus: Você tava metendo, para de reclamar.

Sabrina: Saudade do papa.

Bruna: Depois vocês vão.

Matheus: Vamo encostar ali no shopping, falou pro cês aí.

Bruna:

Não tinha nada pra fazer então tirei uma fotinha e postei no Insta.

"Não importa onde estamos, nossa mente é nosso lar."

Dani: ui poeta

Léo: gatinha em

Thi: eu pego viu

Brubs: fiu fiu

Bruna Narrando.

Acordei me sentindo um lixo, tava cansada, com frio e muita preguiça. Me lancei de baixo do chuveiro quente e fiquei lá por maravilhosos vinte minutos, descobri que minha menstruação havia chegado, lancei um absorvente interno e fiquei suave. Vesti minhas peças íntimas, passei creme no corpo e desodorante nas axilas. Coloquei a farda da escola, uma calça jeans de cós alto, uma blusa de frio que tava cortando de 80, calcei meu vans e fiz uma trança no meu cabelo. Coloquei meus materiais em uma mochila, arrumei minha cama, passei base no rosto e saí com o celular em uma mão e a chave do carro em outra. Bati na porta do quarto do Léo e ele já saiu de lá arrumado, ele já tinha se matriculado pra fazer eja, tinha de manhã lá no Morais. Entramos no carro e eu subi a engenheiros, passei no subway e comprei dois, um pra agora e um pro recreio, o Léo também comprou. Fui dirigindo e pensando no tempinho que já fazia que eu não via minha coroa, a barriguinha dela já deve estar grande.

Passei da CB e comprei maconha, em seguida subi pra pracinha, estacionei, o Léo e eu descemos e eu travei o alarme. Fui no bar e comprei um paiol, sentamos lá na praça e ficamos fumando enquanto o povo não chegava, eu não sabia quem era no primeiro horário e nem queria saber, não ia entrar. Passei a maconha e a ceda pro Léo bolar. Acendi o paiol e no primeiro trago o povo chegou, agora estudaríamos todos juntos.

— E aí meu povo! — A Sabrina chegou sorrindo, com um moletom rosa lindo da GAP.

O Matheus, o Thiago e a Dany chegaram em seguida e nos cumprimentaram, dei outro trago no meu paiol e passei pra Sabrina.

Abri meu subway e comi a metade, já que tive que dividir com o povão.

Entramos na escola chamando muita atenção, as masculinas vinham para nós gatas e tops, e as femininas também pq são recalcadas e os meninos são feios. Mentira, elas até olharam pra eles sim. Eu tava espancada, assim como os outros, tínhamos passado um creme nas mãos e jogado um perfume pra disfarçar um pouco né, saímos procurando nossas salas, no final ficamos separadas, eu fiquei na 23F, a Dani na 23D e a Sabrina na 23C. Os meninos eram do 3º então nem sei onde eles foram parar.

Me sentei na penúltima carteira da segunda fila, as pessoas foram chegando e se sentando, uns já se conheciam e tal, eu quase não conhecia ninguém já que antes estava de tarde, cruzei os pés sobre a mesa, pus meus fones de ouvido e fiquei curtindo Aquecimento pra Elas do M5.

1 2 3 4 5 ôh mulher pega a visão que o bonde te empurra o p***o tava morgando, na moral. Foi quando uns mlk me cutucaram, olhei a minha volta e atrás de mim tinha um menino branquinho do cabelo preto, do meu lado direito, na fileira da parede estava um moreninho que me cutucou, atrás dele tinha um menino com luzes e na sua frente tinha uma menina do cabelo preto e olho verde, e todos me olhavam. Tirei meus fones de ouvido e olhei para ele.

— E aí mina, qual teu nome? — Ele mascava chiclete, e carregava um sorriso travesso nos lábios.

— Bruna "mino" e o seu? — Ergui uma sobrancelha.

— Marrenta tiw, curti. Eu sou o Pindorama, esse atrás de mim é o Pedro, o atrás de você é o Fábio, essa aqui na minha frente é a Lívia. Falando nisso tu ta no lugar da colega dela, a Taís.

Cumprimentei quem ele me apresentou, me levantei, virei a cadeira de cabo a r**o e me sentei novamente.

— Ah, que pena! Não tô vendo o nome dela aqui — disse com ironia.

Ele começou a rir.

— Gostei de você menina, tu é firmeza.

Pisquei pra ele.

Então o professor entrou, e bem atrás dele entrou uma mina do cabelo curto e loiro, magrinha e me olhou, ergui uma sobrancelha e ela continuou encarando.

— Perdeu alguma coisa gata?

— Tô esperando você desconfiar e sair do meu lugar.

— Vai te fuder garota, tem seu nome aqui não, vai caçar teu rumo.

Os meninos e a amiga dela começaram a rir.

— Sente-se Taís — disse o professor.

— A mina m*l chegou e já quer sentar na janela fêssor. Ta no meu lugar e não quer sair.

— Procura outro, que por enquanto aquela cadeira não tem seu nome.

Ela bufou e sentou na frente da Lívia. Balancei a cabeça negativamente e peguei meu material. O professor me apresentou como nova, já que estávamos depois das férias já, e disse que dava aula de física.

Bateu o sinal e geral saiu pra tomar água, levantei também e fui na sala das n**a. Colei na sala da Dani e a Sabrina tava lá, os menino tudo ficaram olhando pra nós, joguei o cabelo sambando nas inimiga que tavam olhando de cara feia. Trocamos uma ideia rápida e eu voltei pra sala, tava tendo aula de português com uma professora mó legal. Ela mais conversava do que dava aula.

— Por que tu só entrou agora? — A Lívia perguntou.

— Nó, papo de muita preguiça.

— Na moral — o Pindorama concordou.

— O Fábio mesmo mesmo, mais falta do que vem.

As aulas passaram voando, ainda mais que os meninos eram mó comédia, a tal de Lívia era bacana, só a amiga dela que era nojentinha.

Saí da sala pro intervalo, tava brocada, peguei meu subway e comi linda. As meninas tavam sentadas num banquinho do lado da quadra onde os meninos tavam jogando bola. Ficamos batendo papo até os meninos aparecerem.

— Nó zé, a comida daqui é pela ordi — o Matheus disse e eu ri — quê que pega Bruna?

— Nada uai.

Ele fez uma arminha com o dedo na minha cabeça e atirou, eu apenas continuei rindo.

— Nó minha sala é uma bosta — a Sabrina disse.

— A minha é boa — respondeu a Dani.

— Nú fala não, a minha é doida demais, só menino maluco que senta do meu lado.

Assim que terminou o intervalo eu tomei água e voltei pra sala, tinha um menino lindo conversando com o Pedro, ele é branquinho dos olhos verdes, o cabelo é liso e castanho claro e ele não tem aquele estilo favelado ridículo. Assim que o menino deu um ar e foi pra sala dele eu me abanei.

— Que beldade é essa? Pegável demais!

Os meninos e principalmente a Lívia riu.

— Ele ta quase namorando a Taís, fica esperta.

— Quase não é está — pisquei.

Na hora ela voltou pra sala, nos encarou, bufou e se sentou. O professor entrou na sala, a gente pegou o material e prestamos atenção na aula.

Quando bateu o sinal eu fiquei na sala batendo papo com a Lívia e os meninos saíram, a Taís olhava pra gente com cara de b***a.

— Tem uns novatos lindos, eles tavam conversando com você

— Tem meu irmão, o Léo, ele pega a Dani da 23D, tem o Thiago, que pega a Sabrina da 23C e o Matheus eu já peguei mas não pego mais. Pode levar pra longe se quiser

— Como você tem coragem de jogar fora aquele Deus Grego?

— Ele é comédia

A professora entrou, e alguns minutos depois os meninos apareceram.

— Contei pra ele o que tu disse, e ele ficou todo animadinho.

— Nossa Pindorama, s*******m.

— Contou o que? — Perguntou a Taís.

— Nada — eles disseram.

Comecei a rir e me virei, prestando atenção na aula.

A aula acabou e saímos igual loucos, nem nos despedimos não, só vazamos, vi a Taís conversando com o menino bonitinho lá, o nome dele era Kaio.

Encontrei com o povo e fomos pra praça, ficamos sentados esperando dar meio dia pois queríamos almoçar por ali. Fumamos uns dois paiol e ficamos trocando umas ideia mil grau. Quando deu meio dia e quinze descemos pra rua de baixo, estacionamos e fomos almoçar na Pará de Minas. Comemos pra c*****o, nú, e tava gostoso viu.

Depois de almoçar ainda compramos um milkshake de 500ml e fomos embora tomando. Chegamos no barraco já eram 13:30, eu corri pra tomar um banho gelado porque o sol tinha me castigado. Depois vesti um vestido soltinho e calcei havaianas. Tirei meu material e fiz o para casa de física, o professor parecia ser o cão. Depois me joguei na cama e fiquei mexendo no face, recebi convite do pessoal da sala e de alguns outros da escola. Fui no banheiro, tirei uma foto e postei no face.