A DESCOBERTA DOS DESTINADOS!
ESTRELLA.
Era para ser mais um dia comum na minha vida, fui para escola, mas conversei com minhas amigas do que estudei, como eu fazia quase sempre, voltei para casa feliz, eu sou do tipo que fica feliz por tudo minhas amigas acham irritante aí que fico mais feliz ainda só para provoca las, dizendo coisas positivas até da prova de matemática que eu e minhas amigas detestamos em comum acordo. Mas irrita las também me deixava feliz.
Mas ao chegar em casa encontro minha mãe e meus pais com expressões de apreensão em seus rostos, fiquei sem entender, mas o cumprimentei feliz com meu abraço habitual.
Entro e deposito minha mochila na parede ao lado da porta da entrada, tiro meus tênis coloco meus chinelos, vou até a cozinha comer algo, sei que aconteceu algo pois meus pais me seguem por todo canto que vou em silêncio e me olhando como se eu estivesse em uma enorme encrenca.
— Céus, falem logo o que houve?— eu perguntei ao esbarrar no meu pai John, que cercava na cozinha.
— Venha minha filhinha, vamos conversar na sala.— papai Greg falou.
Seguimos até a sala minha mãe me abraçou e fez carinho em meu rosto.
— Sabe que você é nossa filhinha e sempre vamos te proteger.— mamãe falou e eu olhei para ela sem entender.
— O que houve? Estou ficando com medo mamãe!
— Chegou a carta com as informações sobre os seus destinados minha filha.— papai James falou com um papel nas mãos.
Eu arregalei os olhos, eu tenho destinado, não tenho poderes, como posso ter destinado a mim. E ainda tenho quinze anos, sei que os destinados não tem idade definida para ser unidos pelo destino dos anjos, mas geralmente acontece depois dos dezoito ano, comecei a chorar, não queria ser o centro do poder de ninguém é muita responsabilidade.
— Filha não se preocupe, vamos dar um jeito nisso.
Mamãe segurou nas mãos dos meus pais, ainda chorava, achei que por não ter poderes nunca seria destinada a ninguém, só os com poderes são destinados pelos anjos.
Mamãe me abraçou, chorei em seus braços, era uma situação que qualquer uma ficaria feliz em saber do seu destinado.
Espera o papai disse destinados, são mais de um, só quem tem muito poder é destinado a mais de um companheiro, não tenho poder algum como posso suportar mais de um poder.
— Papai James são mais de um?— eu olhei para ele apavorada.
Meus pais se entreolharam por um bom tempo como que conversando mentalmente e deviam mesmo, quando a união dos destinados é completa os destinados se comunicam pela mente um do outro.
— Sim filhinha, é mais de um. — mamãe acariciou meus cabelos e deitei minha cabeça no seu colo.
Meu coração batia acelerado, sei que se for olhar pelo lado da minha família a união deles deu muito certo, meus pais são perfeitos juntos, minha mãe é o centro deles e eles a protegem muito bem e seus poderes são invejáveis, muitos tinham medo dos meus pais, até se houve muita expectativas perante a mim sobre quão poderosa e seria, mas no entanto, não houve manifestação de poder em mim.
Os poderes se manifestam até os dez anos, raramente chega aos dez, acontecendo sempre antes.
Meus pais juntos foram de grande importância para o país, mas todos renunciaram seus cargos no governo para virmos morar no interior e para me criarem, sei que saíram porque houve muita expectativas sobre mim e acabei sendo uma vergonha para eles e viemos para cá, para eu ser escondida do alto escalão e assim os rumores da única filha dos Carson, ser uma decepção a todos.
Não que meus pais disseram isso ou algo parecido, nunca pelo contrário, pareciam feliz por não ter poder e sempre foram maravilhosos comigo, mas sei que sou uma decepção a família.
— Quantos são?— perguntei temendo a resposta.
Tomara que sejam dois apenas, sei que o máximo que se vê junto são quatro e isso me apavora, mas para isso o centro tem que ter muito poder para que seus destinados praticamente sugue o poder do centro, o que sempre achei injusto, sempre um era usado para que os outros tenham seu poder completo e agora seria assim, seria usada por meus companheiros para eles terem seu poder máximo.
Novamente meus pais conversam entre si mentalmente e me encolho mais, eles estão muito tensos.
— Querida não se assuste, mas está destinada a seis companheiros. — papai James falou.
— O que??? Seis? Mamãe eu não quero, porque isso não tenho poderes mamãe, vou morrer, porque?
Eu entrei em desespero, serei o centro de seis homens que irão ficar mais fortes se unindo a mim, serei usada para que seis homens tenham seu poder no máximo, seis, seis, seis...
Eu pensava em pânico, quase surtei, o ar faltou e respirava fundo, estava prestes a ter um colapso nervoso, como um dia comum foi se transformar nisto, num trágico momento em que serei sugada por seis homens.
— Estrela se acalme, filha se acalma...
Minha cabeça doeu, estava em surto, sinto o chão tremer aos meus pés, a casa toda parecia tremer parecendo estar ritimada com as batidas descompassadas do meu coração, tremia muito acho que por isso tive a impressão da casa tremer junto, estava em transe não conseguia ver nada direito minha cabeça está um caos.
— James pare ela!— ouvi ao fundo o grito da mamãe.
Meus ouvidos tinham um zumbido constante e minhas mãos não paravam de tremer, o grito de pavor que eu soltei quando uma sombra demoníaca entrou na nossa casa rodeando toda a sala com a face retorcida e horripilante.
Rodeou todo o lugar e parou me olhou com seus olhos negros e tenebroso, a alma sombria me rodeava como se fizesse parte de mim, ou até gostasse de me olhar o grito de pânico que escapou por minha garganta foi agudo e ecoou por todo lugar
Meu pai John colocou as mãos na minha boca e a sombra se lançou sobre ele se enrolando inteira nele, ela estava sugando sua vida, essa sombra demoníaca estava matando meu pai. Ela estava extraindo a vida de seu corpo de forma lenta.
— Manda ela parar Estrella!— minha mãe tentava limpar a sombra com seu poder de cura mas parecia não surtir efeito nessa sombra parecia ser bem poderosa.
— Estrella diga para ela parar!— papai Greg lançava seu poder de aura nela, usando a aura poderosa da minha mãe contra ela, a aura era roxa com tons de azul e tentava envolver a alma sombria para dissipa lá de cima do meu pai John, porém não fazia efeito algum na sombra.
— Estrella, vai matar seu pai!— mamãe gritou enquanto papai James usava seu poder de neuralização em mim, o que eu não entendia o porque de ele usar em mim, eu não fiz isso, não sou capaz de fazer isso.
— É só olhar para a sombra e mandar parar filha, se concentra!— papai James falou.
Eu olhei para o papai John ele estava com os olhos bem abertos estava bem pálido, estava ficando acinzentado seus olhos estavam quase saltando para fora e sua expressão era de uma dor profunda, meu coração quase saltou ao ver meu pai assim.
— Pare, solta meu pai!— eu gritei alto e firme.
A sombra simplesmente me rodeou algumas vezes, podia sentir ela parecia conectada a mim e assim como chegou se evaporou no ar.
Papai John caiu no chão parecia que estava morto com os musculos duros e com os braços torcidos como se doesse muito, mamãe correu até ele se abaixou perto colocando suas mãos um em sua cabeça e outra no peito do lado do coração e iniciou sua sessão em busca de cura lo.
Geralmente uma curandeira não precisa tocar em seu companheiro para cura lo acontece naturalmente, mas meu papai está bem acinzentado e mamãe precisava usar suas mãos e todo seu poder.
Eu não sabia o que estava acontecendo aqui, meu pai está quase morrendo por uma sombra que apareceu do nada e me obedeceu.
— Me ajude Estrella!— mamãe pediu e eu fui até ela. — Coloque a mão na cabeça do seu pai e no coração, apenas deixe sair não tenha medo e seja rápida!
Mamãe ordenou seriamente, obedeci fiz o que ela pediu e quando fiz sinto algo estranho surgir dentro de mim algo suave como se parte de mim da minha essência saisse e uma Luz sai das minhas mãos, eu retirei as mãos de cima do meu pai o susto foi enorme, o que estava acontecendo comigo hoje?
— Estrella continue!— ela foi dura ao dizer, me assustando ainda mais, minha mãe nunca deu um grito sequer comigo eu coloquei as mãos no meu pai de volta logo em seguida senti aquela coisa estranha sair de mim novamente.
Aos poucos aquela luz saia da minha mãe também e logo meu pai estava coberto com aquela luz envolvia todo seu corpo e minha luz em tons claros e brilhantes se misturava com o roxa que saia de minha mãe, fazendo uma dança que chegava a ser hinotizante, em volta do meu pai, ficamos um bom tempo fazendo aquilo até a cor do meu pai voltar ao normal e ele dar um suspiro profundo ao puxar o ar, mamãe chorou aliviada e mais algum tempo ficamos liberando essa luz em meu pai, então ela pediu para eu parar eu olhei aquilo sem entender, mamãe abraçou o papai John chorando.
Eu senti meu corpo ficar sem forças e cai sobre meu pai, o olho zonza e não vejo mais nada.
BOA LEITURA!!