Que Comece a Festa.

1124 Words
VIVIANE NARRANDO Hoje é aniversário da Cindy e ela me chamou para comemorar, Hoje será o baile e Amanhã vai ter um churrasco na casa dela. Nuca fui em um baile, prefiro ficar em casa é muito barulho e no outro dia os comentários são horríveis, gosto de dançar me divertir mas tudo com o mínimo de segurança possível. Nos bailes não rola isso, tem bandidø de tudo quanto é espécie, tem uns que até forçam as mulheres a ficar com eles. Nunca vi dizer que o Digão ou os meninos daqui fez isso, mas em outros morros fazem muito isso. Cindy falou que nem ela vai em certos morros sem o Digão porque são barra pesada demais, a mulher sobe mas não sabe se desce da mesma maneira que subiu. Raisa tá toda animada, as meninas do salão também, de tanto elas insistirem, acabei aceitando, preciso de um look novo. Aqui no Morro tem apenas duas lojas que vendem roupas bonitas, uma fica no pé do Morro e a outra é da Samara, dizem que foi o Digão quem deu pra ela. Fui na loja da Samara mesmo, é mais perto e tem muita roupa bonita, comprei um vestido preto curto, bem decotado e comprei também um biquíni e um shortinho jeans. Churrasco vai ser na piscina, embora eu não goste muito de mostrar meu corpo assim, mas se é na piscina tenho que ir vestida adequadamente. A Samara ficou falando algumas coisas parecia até que estava soltando piada para todo mundo estava comprando. Ela já gosta desse tipo de coisa, igual todas as vezes que vai no salão, ela acha que todo mundo se arruma para chamar atenção do macho dela, como se fosse o único homem desse Morro. — Estou vendo só vocês comprando esses vestidos curtos para mostrar o r**o, que fique bem longe do meu homem. Ela falou olhando para mim e para Raisa, mesmo que o branquinho não seja fiel, minha amiga é fiel a ele e ela jamais iria comprar um vestido para se mostrar para o Digão e eu muito Menos. Às vezes eu sinto vontade de responder, mas parece que a mão de Deus toca no meu ombro e diz para não fazer isso, mas um dia eu vou responder à altura e ela vai ver quem é Viviane Oliver. Por mim ela fez uma dobra com esse macho dela enfia todinho no cü, escrita do Caralhø, falei esse pensamento enquanto olhava fixo para ela, que começou a me encarar não baixei a cabeça nem desviei o olhar, Raisa saiu me puxando para o outro lado da loja. — Amiga, não dá bola para Samara ela tem esse problema com insegurança e acha que todo mundo quer o Digão — Se ela tem problema de insegurança que guarde para ela, não vou ficar aguentando desaforo de ninguém Raisa. Ela escolheu, Raisa é muito indecisa com cores, fomos para o caixa assim que pagamos antes mesmo de chegarmos na porta Samara soltou outra piadinha, olhei para trás mas a Raisa saiu puxando para fora. Um dia eu vou pegar Samara aqui dentro dessa loja, e vou dar um p*u tão infeliz, ela não perde por esperar e não vai ter Digão para salvar ela das minhas garras. Me despedi da minha amiga e chefe e fui para casa, o barraco que moro é um quarto e sala, tem a sala, cozinha, um quarto e o banheiro e uma áreazinha de serviço. Só para mim tá de bom tamanho, já aluguei mobiliada, não é lá essas coisas, não tem luxo nenhum mas dá para descansar toda noite após o serviço e na volta da faculdade. O barraco que eu moro pertence ao Digão, assim como todas as casas de aluguéis do Morro, para ir para minha casa tem que passar pelo Bar do Birito, esse bar é o pointe dos envolvidos, sempre que o Digão tá lá tem muito homem na frente, E também o barulho triplica, dá para ouvir as bolas da sinuca batendo de longe, os gritos e xingamentos se ouve a quilômetros de distância. Fui passando pelo Bar do Birito, entrei no beco, o meu barraco fica por trás mesmo sendo na outra rua, se não passar por aqui vou ter que dar a volta, pela outra esquina. Assim que entrei no beco ouvi a voz do Digão, e uma mulher gemendo, ele estava transandø com uma marmita, püta que pariu, esse cara não tem respeito nenhum e nem essas mulheres oferecidas. Eles estavam tão concentrados que não me viram, dei mei volta tive que ir pelo outro lado da rua, que tarado, tanto lugar pra fazer isso, e escolhe o menos apropriado. É melhor a Samara correr aqui antes que ela não consiga passar pela porta da loja com o tamanho do chifre, enquanto ela fica soltando piadinha para quem não tem nada a ver, o macho dela fica se enterrando em qualquer buraco. Como já tinha arrumado a minha unha e minha sobrancelha no salão, tomei banho, hidratei meu cabelo, fiz um miojo, depois que comi, comecei a me arrumar, Cindy me mandou mensagem avisando que já estava com as nossas pulseiras. Terminei de me arrumar, me olhei no espelho e vi como estou gostosa, espero encontrar um gatinho no baile de preferência do asfalto, os do Morro não vale a pena. Eu, Raisa e Taynes combinamos de nos encontrar lá, a Raisa vai com o namorado dela e a Tay mora perto da quadra onde acontece o baile, fui caminhando mesmo, ouvindo gracinhas pelo caminho, mas o bom é que eles falam e não chegam muito perto pelo menos a lei do Digão e da Cindy protegem as mulheres dentro do moro. E quando alguém de fora tenta atacar uma mulher não sai vivo daqui, isso nos passa mais segurança, nenhum morador da comunidade que enfrentar os pandemônios, eu olho para Cindy e não vejo isso, mas as meninas já me falaram que ela é pior do que o cão. De longe já dava para ouvir a música, continue caminhando assim que cheguei na frente da quadra, muita gente chegando, a Quadra estava lotada, fumaça é o que mais tinha, pessoas se drogando, observei tudo e fiz várias anotações mental. Mandei mensagem para as meninas falando que já tinha chegado, Raíssa junto com o namorado dela vieram me receber, ela pegou na minha mão e entramos na quadra, no começo não entendi porque pegar na minha mão, mas quando entramos na quadra eu entendi, se não estivesse segurando firme a multidão tinha me levado. Subimos para o camarote, Cindy veio me receber parabenizei ela e o presente foi um voucher, Fomos para o bar do camarote e que comece a festa.
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