CAP. 5

1108 Words
CAP. 5 Henry narrando. Abro os olhos em um solavanco, estou deitado em uma capa com os pés no chão, tudo estava normal até eu sentir uma dor aguda em minha panturrilha, levo meus dedos ao local e os volto com sangue. Alguma coisa havia acontecido, olho ao redor e a primeira coisa que vejo é a porta quebrada as dobradiças amassadas, aquela cena deixou minha cabeça turva o desespero tomou minha mente, vejo as gotas de sangue e parece que vieram do banheiro não podem ser minha… mas espero desesperadamente que seja. Quando entro no banheiro dela, a cena é a pior possível, sangue na parede, sangue entre os estilhaços, meu peito apertar levo minhas mãos a minha cabeça tentando não pensar o pior. Chamo os seguranças e todos começam a procurar por ela, me falta força só de pensar que ela pode está morta ou muito machucada. É ainda hoje havia chamado um médico para examiná-la, parecia que ela estava ficando doente esses dias e ainda estava mentindo para mim — Senhor, o doutor acabou de chegar — avisa um dos seguranças enquanto busco a trilha de sangue. — Peça a ele para esperar, tenho certeza que ela está viva — lhe digo, mas todos me encaram com um certo receio. — o que houve? Vocês viram o que aconteceu ontem? — senhor… acreditamos que ela possa está m*l, ouvimos os choros e os gritos no quarto antes do vidro se quebrar, não sei se podemos encontrá-la viva — um dos seguranças diz — Ela vai está viva — murmuro demonstrando frieza e sigo até o quarto de música onde vejo mais algumas gotas de sangue. Eles não podem entrar neste quarto, então esperam do lado de fora, então vejo parte de seu corpo suas pernas esticada com uma poça de sangue embaixo me aproximo e ela está abraçando o próprio corpo, tremendo de dor. — Não… — murmura me encarando em pânico, seu roupão está cheio de sangue, parece que seu braço está ferido. Vela desse jeito me deixa tão enraivecido, porque eu sou o causador, mas ao mesmo tempo estou aliviado, ela conseguiu o que ninguém nunca conseguiu, fugir — Está tudo bem, sou eu — lhe digo esperançoso, mas ela começa a chorar novamente enquanto balbucia coloca as duas mãos sobre o rosto e ouço ela. Choramingar demonstrando um pouco de alívio ao mesmo tempo que treme. — Você prometeu… — Diz com dificuldade seu choro fazia meu coração ir quebrando aos pedaços lentamente da forma mais dolorosa e agonizante, machucar alguém que se ama é algo imperdoável e eu fiz. — Nem mesmo um milhão de desculpas justifica isso, mas não fique com medo agora, aquilo não era eu… — lhe digo faltando voz. Ela não sabe o quanto tive medo e o quanto estou aliviado, queria gritar para o mundo agora o quanto estou feliz por não ter tirado a sua vida. — era você! Tinha a sua cara, o seu corpo, tinha tudo!? Menos… menos você — diz em seguida gritando histérica perdendo o controle, ela está fraca, a puxei contra meu corpo a apertando em meu peito sentindo seus braços encolhido entre nossos corpos, ela nunca foi tão pequena em meus braços. Desequilibrando me deito no chão olhando para o teto como se fosse o seu agradecendo com ela em meus braços derramando lágrimas em minha camisa, pela. Primeira vez na vida meus olhos marejaram meu peito subia e descia ferozmente por tê-la em meus braços, então ela podia chorar gritar, enquanto as minhas lágrimas caiam de forma silenciosa escorrendo e pingando no piso. Ela descansa sobre meu peito aparentemente ficou acordada a noite inteira, por algum motivo ela encontrou esse quarto, sendo que ele fica no final do corredor depois do corredor dos quartos. O mais estranho é que está aberto, eu sempre deixo trancado a sete chaves, não lembro que alguém tenha a chave além de mim, por isso é muito curioso. Esses são todos os instrumentos que minha mãe tocava para mim, mas agora tudo que eu tenho é esse lugar vazio para olhar, porém nenhuma mulher nunca entrou aqui antes, e foi esse mesmo lugar que a protegeu de mim, porque é o único lugar que eu nunca estragaria nem mesmo em transe. A levo inconsciente para seu quarto, a coloco cuidadosamente sobre a cama e ordeno para que tragam o doutor Ele a examina, porém. Eu mesmo tiro os cacos de vidro que estão entranhados em seu pé, ele passa alguns analgésicos e anti-inflamatórios. Limpo seus ferimentos cuidadosamente enquanto ela dorme resmungando de dor, mas ela não vai acordar agora, pedi para que ele lhe desse um calmante. Ela passou a tarde inteira dormindo, comprei seus remédios e coloquei em sua cômoda esperando que ela acordasse logo. Hoje vou ficar no subsolo, não posso arriscar machucá-la de novo, até que eu arrume um jeito de acabar com isso ou deixá-la ir. Ela acorda assustada, mas é óbvio que está faminta, olha para os curativos e seu roupão já trocado e me encara com os grandes olhos azuis arregalados e sorrio. — Henry, seu descarado! — esbravejar e percebo que ela já está a todo vapor, mas faz cara de dor quando mexe o braço. — cuidado, perfurou um pouco fundo — aviso sentindo culpa. — Você pode sair? — Pergunta me encarando nos olhos, percebo a tristeza em seus olhos, mas sei que acabei de quebrar uma promessa. — Se alimente, já é quase noite, então coma bastante, essa noite eu não vou está aqui, você não vai correr perigo algum — lhe digo gentilmente. — Pode vir mais tarde antes de dormir? — pede de forma inusitada. — Tudo bem, mas não fique chateada comigo, eu não queria te fazer m*l — lhe digo, mas ela não me encara. — saia agora henry, eu estou faminta agora e não quero conversar, só comer — diz ainda se olhando desconfiada. — Ainda pensa que te molestei? — pergunto com as sobrancelhas erguidas. — Você fez, não pense que serei sua amiga de novo, além disso você fez isso de novo! — bradou me fazendo franzir o cenho de tão confuso, ela sabe o que é ser molestada? Estou começando a me perguntar sobre isso, mas não vou perguntar sobre isso agora, mas tenho a impressão que isso será problemático, nunca pensei que ela não saberia realmente o que significa. A deixo sozinha no quarto, espero do lado de fora até que ouço sua voz suave me chamar, meu coração até acelera por alguns segundos até mesmo a voz dela está me deixando estranho agora.
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