CAP. 4

1310 Words
Cap.4 Henry levou seu café a noite, porém não a encontrou, olhou ao redor e viu sua sombra no banheiro, porém um ar sombrio tomou sua face, havia um bom motivo para ele não querer saber onde ela se esconde, ainda mais quando estiver em transe ele iria buscá-la exatamente onde viu quando esteve sã. — Vou deixar sua janta aqui, então pare de se esconder, não tem motivo para isso — lhe diz indiferente. — como não? Eu disse que não queria te ver aqui! — grita histérica. —Por quê? — você sabe muito bem, henry Vicenzo — só por causa daquilo? Deveria estar envergonhada por ter inventado uma mentira absurda que nem essa, agora saia do banheiro — não! — resmunga batendo o pé, ele se aproxima da porta batendo discretamente. — Esta chateada por que te vi sem roupa? — pergunto segurando o riso e ela silencia. — eu já vi muitas mulheres nua, não deveria ficar envergonhada é uma visão comum para mim — Não para mim, nenhum homem nunca me viu nua, como você acha que eu vou acha normal? Você me tocou, estou me sentindo molestada — diz fazendo henry franzi o cenho o tamanho drama além de ouvir os choramingo dela, suspirou pesadamente e decidiu se economizar. — se você se sente molestada, eu nem cheguei perto disso — murmurou saindo do quarto. Scarlett volta para sua cama, porém ela não parece bem, sente dor de cabeça e tontura constante, além de suas costas estarem com uma dor estranha. Jantou preguiçosamente e se deitou caindo em sono profundo sem nem mesmo se recordar que tinha que ficar em alerta e como esperado os tombos em sua porta começaram e cada vez mais forte, assim que ela abriu os olhos correu para o guarda-roupa e se encolheu lá, mesmo indisposta e sentindo dor ficou quieta no canto encolhida piorando ainda mais a dor misturada com o pânico de henry conseguir derrubar a porta, ele parecia está batendo com mais força que antes, mas como da outra vez ele parou e o silêncio pairou. Scarlett dessa vez não pegou no sono dentro do guarda-roupa a dor estava piorando, então se deitou na cama e logo dormiu. Pela manhã, Henry entrou em seu quarto levando o café da manhã e ainda a encontrou dormindo. — Você está bem? — pergunta se aproximando da cama, então ela se mexe. — estou exausta, você vai fazer isso todos os dias, essas coisas me deixam cansada demais e apavorada — resmunga ainda deitada de costas para ele olhando o céu nublado e o vento frio que entrava pela sua cortina. — Não é como se eu tivesse controle — diz indo até a janela a fechando, Scarlett o encara de cima abaixo, ela nunca — Tudo bem, mas não deixa de ser pavoroso, eu nunca sei o que vai acontecer, apenas me escondo e espero tudo aquilo a acabar — Continue fazendo, mesmo que pareça que não vá conseguir, Você está só exausta, certo? — Pergunta se aproximando e agachando em sua frente, scarlett corou ao alcançar seu rosto e se lembrar do ocorrido. — Estou bem, não precisa se preocupar — diz cobrindo o rosto fazendo ele sorrir, mas nem percebeu, sua coração quase saiu pela boca quando ele tocou em sua mão a tirando de seu rosto para ver a face da menina enrubescida. — não está com febre? Você está ficando vermelha igual seu cabelo — diz gentilmente. — henry… saia de meu quarto, o que eu te falei ontem ainda está valendo. — Esbravejar irritada, mas ele aperta seu nariz, porém não demonstra graça, apenas pratica o gesto sem a machucar se levanta e sai deixando ela à beira de um infarto. — Droga… o há de errado comigo? — murmura batendo a cabeça no travesseiro se esperneando. — Ah… ele é tão lindo… se não tivesse feito aquilo ontem, não estaria sendo tão legal hoje! — resmunga aborrecida. Se levantou com dificuldade, tomou seu café da manhã, apreciava cada comida que ele trazia, henry era tão bom em cozinhar quanto aysha, isso a fazia pensar que ela era o par perfeito para henry, mas as coisas foram ao contrário, mas isso lhe deixava feliz. Após comer ela voltava para a cama e dessa vez parecia que sua barriga estava dando um nó, a ponto de fazê-la suar frio e se contorcer na cama, ainda assim toda vez que henry ia no seu quarto e fazia questão de perguntar e checar sua temperatura ela dizia que não era nada e fingia está bem fugindo dele. A noite chegou como sempre ele deixou sua janta e seu quarto era trancado a sete chaves, naquela noite fria o seu quarto estava na penumbra e ela estava embrulhada no lençol tremendo de frio e dor adormeceu pesadamente. Nem mesmo os tombos em sua porta faziam ela abordar com a voracidade. Mas algo diferente aconteceu, as tranças e os cadeados resistiram, mas Henry havia esquecido de checar as dobradiças que já estavam no limite e se soltaram abrindo a porta. Scarlett abriu os olhos com Henry ainda entrando em seu quarto pulou da cama em pânico e ainda mais quando o encarou nos olhos, ele estava ali, mas seu olhar era de ódio, alguém que desejava sangue. — Henry? — chamou na esperança dele lhe responder e dizer que está tudo bem, mas não foi isso que ouviu, ele avançou contra a menina que correu entrando no banheiro trancou a porta e seguiu até a área do banho que era protegida por uma proteção de vidro, ela se agachou no chão tapando os ouvidos enquanto o barulho ensurdecedor da porta invadia o local. As lágrimas de desespero caíram desejando com toda força que alguém a salvasse dele, porém a porta facilmente foi arrancada e Henry invadiu o banheiro indo em sua direção. Ela se viu sem saída, de costas colada contra o azulejo frio e henry a sua frente dando passos pausadamente. Seus punhos foram voraz contra o vidro que se estilhaçou e voou pedaços por todos os lados atingindo até mesmo scarlett que protegeu seu rosto com o braço desprotegido que foi atingido com um dos cacos perfurando sua pele fazendo instantaneamente jorrar sangue no chão do banheiro, contudo henry não desistiria que ir atrás dela, então ela pegou um dos estilhaços pontudo e apontou para ele. Suas mãos tremiam enquanto sentia a dor a consumindo e o sangue pingando. — Henry… por favor, não me faça fazer isso, acorde! — súplica em desespero tentando se afastar dele encostada na parede seguindo cuidadosa pelos cacos no chão. Henry está seguro sobre o que queria fazer, segurou a ponta do estilhaço que estava nas mãos da menina, puxando de sua mão, Scarlett se agachou arrebatando outro pedaço enfiando contra sua panturrilha. Henry soltou um urro de dor caindo de joelhos scarlett teve sua única oportunidade enquanto ele puxava o pedaço de vidro da perna com facilidade, aquele cena lhe deixou em pânico. Mesmo com o pé machucado ela correu pela casa procurando um lugar seguro, o único lugar com a porta entreaberta, ela não tinha tempo, quando ele saísse do quarto seria difícil de se esconder, entrou no quarto e ficou surpresa com um lugar. Não era um quarto, mas sim uma sala de música, onde tinha apenas três tipos de instrumentos, harpa, violino e piano. Mas não tinha tempo para ficar olhando nada, ela se encolheu debaixo da mesa, tremendo em pânico se sentindo desamparada, ninguém poderia a salvar daquele pesadelo e tinha medo que henry aparecesse e a machucasse, o seu medo tomava o espaço da dor, tanto que ela nem percebia que seu bravo ainda pingava sangue e seus pés descalços ainda tinham cacos de vidros, só sentia que não tinha mais forças para nada.
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