Na manhã seguinte...
Samantha...
Estava no quarto do hospital pensando que minha ideia não poderia ter dado mais certo. Todo aquele drama não poderia ter sido, mas perfeito. Agora estava ali esperando o café da manhã, e o Toni vir me buscar depois de ter passado a noite inteira comigo. Alguém bate na porta e eu digo para entrar.
Rogerio: olá Samantha, bom dia.
Sam: senhor Rogerio! Bom dia. O que o senhor faz aqui?
Rogerio: vim conversa com você.
Sam: conversa comigo? Sobre o que o senhor quer conversar?
Rogerio: quero dizer que eu sei quem você e o que veio fazer aqui. O que eu quero saber é o que você quer?
Sam: eu não estou entendo o que o senhor quer dizer.
Rogerio: você pensa que eu não sei o que você esta tentando fazer, você seduziu meu filho mais novo, e agora esta jogando com meu filho mais velho para trazer discórdia entre eles, para ver quem dá mais para você é isso?
Sam: eu continuo sem saber o que o senhor está falando. Eu amo o Toni, e jamais quis nada com o JM, na verdade eu sempre fugi dele. E por conta disso ele por duas vezes quis abusar de mim, graças a Deus que na segunda vez o Toni estava comigo, se não fosse por ele, eu não estaria aqui para contar história. Então não me venha dizer algo que o senhor não sabe. Eu não tenho dinheiro, isso é verdade, porem eu amo o Toni pelo que ele é, e não pelo que ele tem.
Rogerio: não me venha com seu drama, pois eu conheço gente como você. Sou ser direto com e lhe propor um acordo. Se você realmente quiser ficar na minha família, que você fique com o Toni, pois assim não teremos problema, mas se você decidir pelo JM, tenho uma triste noticia seus dias na minha família esta contado. Estamos entendido?
Sam: olha senhor, não me ofenda, pois eu não sou mercadoria para ficar negociando. Eu vou ficar com o Toni, porque foi por ele que eu me apaixonei e não pelo JM. Quero deixar bem claro que se o senhor continuar vindo com esse tipo de proposta, irei reportar isso ao Toni, para ele saber que tipo de pai ele tem.
Rogerio: olha aqui menina, não queira medir força comigo, porque você vai se arrepender. Você não sabe com quem esta lidando. Então cumpra sua parte no acordo que eu irei cumprir a minha.
Sam: não tenho nenhum acordo com você. Então saia do meu quarto.
Toni: pai o que você esta fazendo aqui?
Rogerio: oi meu filho. Eu vim saber se estava tudo bem, e se a Samantha estava precisando de alguma coisa.
Toni: esta tudo bem amor?
Sam: sim meu bem. Seu pai só veio saber como eu estava.
Toni: e como você esta se sentindo hoje?
Sam: estou bem melhor, amor. Graças a Deus e você. Agora vamos embora não aguento mais ficar aqui. Odeio hospital e tudo que esta com ele. (Ela olha para o Rogerio em forma de recado que não estava gostando de sua falsidade)
Toni: sim claro meu bem vamos. Pai o senhor pode sair para eu ajudar ela se trocar.
Rogerio: sim claro. Eu já vou. Até porque tenho algumas coisas para resolver. Como eu disse Samantha, o que você precisar pode contar comigo.
Ele saiu do quarto, eu fiquei ali pensando o que aquele homem estava falando ou querendo comigo, o eu ele estava querendo dizer quando disse que sabia o que eu estava fazendo. Precisava falar com a minha avó até que homem prefere que a suposta golpista fique com o filho de sangue ao invés de ficar com o filho adotivo? Essa conversa acendeu meu radar da desconfiança essa família tem muito mais coisa escondida do que eu esperava.
Toni: Sam meu amor esta me ouvindo?
Sam: o que foi meu bem? Desculpa estava distraída. O que você estava falando?
Toni: eu perguntei se meu pai disse algo para te ofender?
Sam: não meu amor. Como eu disse ele veio aqui pergunta da minha saúde e se a situação com o JM realmente é verdade.
Toni: e o que você disse para ele?
Sam: nada apenas a verdade que o JM quis abusar de mim. E só não fez mais porque você estava lá comigo. Se não fosse você não sei o que seria de mim.
Toni: eu sei meu bem, mas isso nunca mais vai acontecer, fica tranquila. Agora vamos pra casa.
Termino de me arrumar, e fico pensando na minha conversa com o sr. Rogerio. Precisava falar com a minha avó. Fui no caminho inteiro em silencio precisava pensar, e um conselho. Por qual motivo ele queria me ver com o Toni, se ninguém daquela família gostava de mim. Alguma coisa esta errado. Estava com a minha mente tão longe que eu não me dei conta que estava indo para a casa da Andreia e não para o hotel, isso não iria dar certo.
Sam: o que estamos fazendo aqui?
Toni: achei que você ficando aqui, seria mais segura.
Sam: eu não quero ficar aqui, pelo contrário quero voltar para o rio, é o melhor que eu tenho fazer
Toni: você quer voltar para o RJ? Porque? Achei que já tínhamos conversado sobre isso.
Sam: não conversamos. Você disse quando eu saísse daqui iriamos conversa, mas dada as circunstância, o melhor a se fazer é eu voltar para o RJ, é isso que eu quero fazer.
Toni: ok. Vamos entrar e depois falamos sobre isso.
Sam: eu não quero entrar. Eu vou para o hotel e amanhã estou voltando para o Rio, com você ou sem você. Por favor me leve embora. Eu não quero entrar na sua casa.
Mesmo a contra gosto, ele ligou o carro e me levou para o hotel, ficou um tempo comigo, mas logo depois foi embora dizendo que voltaria mais tarde. Entrei no banheiro e fui tomar um banho tirar e cheiro de hospital, o que eu precisava fazer era conversa com a minha avó. Mas não poderia ser por telefone, tinha que ser pessoalmente. Termino meu banho, estava com uma camisola fresquinha, e sem calcinha porque ainda estava escolhendo a calcinha quando batem na porta dizendo que era serviço de quarto. Porem eu não tinha pedido nada quem poderia ser? Abro a porta, sem calcinha mesmo.
Sam: JM! O que você faz aqui?
JM: sua v***a, eu vim aqui acerta nossas contas.
Ele dar um empurrão na porta e entra fecha com o pé e ali eu sabia que estava com um grande problema.