insegurança

1949 Words
— Me conta Sabrina, como foi? — a Julia me pergunta segurando minha mão. _Eu estou aqui com você. Eu olho em volta do restaurante, e deixo as lagrimas sarem, eu tenho que ser forte pela Eloiza, minha filha precisa de mim firme e forte, me acalmo e conto tudo que aconteceu para Julia. — Que filho da p**a — a Julia fala tomando sua coca cola. —Pelo menos e um filho da p**a gato. Eu olho para ela e juntas rimos da situação. — Não me lembro de ter falado, que ele e gato. — Nem precisa né amiga, vinte e sete anos e ele foi o único que conseguiu mexe com as suas estruturas, e acender este fogo. — Ele é um i****a, bonito, sexy, mas um deixa de ser um grande babaca. — A parte que mais gostei foi que você tacou o dinheiro na cara dele, eu juro que queria ser uma mosca para ter visto a cara de o****o dele. — Também gostei de fazer isso, foi ótimo a sensação. Pior que aqueles 500 dólar vai fazer uma falta este mês. Falo tomando um cole de fanta laranja. — Relaxa amiga, vamos dar um jeito este mês. — a Julia fala me tranquilizando. — Você sempre consegue dar um jeito, desde quê a Eloiza estava na sua barriga, você nunca deixou nada falta para ela. Julia tem razão, eu lembro quando descobri a gravidez comecei a trabalhar na lanchonete da em universidade, sempre tive vergonha de aceitar dinheiro dos meus pais, mais teve muitas vezes que não tive como recusar, mesmo com vergonha ja pedi dinheiro para os meus pais, eles nunca negaram, e sempre me apoiarão. Graças a Deus meu pai se curou do câncer, foi uma luta que minha mãe enfrentou, mas ela sempre teve do lado dele, eu olho para o relacionamento dos meus pais e queria viver um amor igual, mais hoje minha realidade e tolamente diferente. — Eu preciso de um emprego, não precisa nem ser na minha aérea, eu ia gosta de poder advogar, mas o mais importante agora é a minha filha — Julia me olha e respira fundo. — Amiga eu não posso ficar me dando o luxo de escolher trabalho. — Não fala besteira Sabrina, você tem noção de quantas noites você passou estudando para conseguir este diploma. Amiga, você e a minha afilhada não estão sozinhas. Eu olho para minha amiga de infância, eu amo tanto ela e o Matheus, mas não posso fazer isso. — Não é justo com você e nem com Matheus, eu não posso ficar sentada em casa procurando emprego, e deixa vocês com todas as despeça de casa. — Sabrina eu e o Matheus amamos vocês duas, somos uma família. — Júlia eu preciso arruma um serviço, ou eu e Eloiza vamos para o Brasil. — NÃO, você está brincando né amiga. — eu olho para ela e n**o com a cabeça. — Você não está pensando no futuro da Eloiza. Julia se levanta — Ela é americana, ela nasceu aqui, você quer pegar nossa Eloiza e levar para o Brasil... — Amiga eu estou pensando no nosso futuro, talvez lá eu consiga um emprego. — Você está sendo egoísta com a Eloíza, e com a gente, você sabe que eu e o Matheus amamos está menina. — ela se senta novamente e me encara. — E outra coisa amiga se está rui aqui para você arruma emprego, no Brasil você pode der certeza que está pior. — Eu só estou tentando dar um futuro para Eloiza... — Não amiga, você esta querendo fugir dos seus problemas, e não e fugindo que você vai resolver as coisas. Talvez Julia tenha razão, talvez eu só queira fugir, ou talvez eu ainda sou uma garota brincando de ser mulher, mas não posso passar minha vida fugindo. — Júlia lembra o que nós falava quando eramos pequenas e sonhávamos em viver aqui? — ela me olha, e por um momento abre o sorriso. — Você lembra? — Sim, falávamos que iriamos desbrava Nova York, e juntas iriamos vencer todos os obstáculos. Eu pego a mão da minha amiga — Você tem razão, eu estou insegura com o futuro, mas eu não vou fugir — Julia aperta minha mão. — Juntas vamos desbrava este lugar. — Te amo amiga — a Julia olha o relógio. — Preciso ir agora, quando chegar em casa, quero te ver melhor logo. — Vai com Deus gata — entrego as chaves do carro para Júlia. — Obrigada. — Não pode ficar, vou chamar um táxi, — ela se levantada. — Vai lá busca nossa menina, ela deve esta correndo pelo consultório inteiro. — Eu vou lá, preciso abraça-la e senti seu cheirinho. — Amiga toma. — Julia me entrega 50 dólar. — Leva ela para lança. — Não amiga, não posso aceita... — Ei, estou dando para ela, não é para você não bonita. Júlia me dar um beijo e se vai, eu fico lá, mas meia hora sentada pensando na minha vida, quando finalmente eu acreditei que as coisas iriam melhora, mas vem o destino vem e puxa o meu tapete. Levanto-me e vou até o carro, ligo o rádio e vou até o hospital infantil pegar minha filha. Assim que chego na portaria do hospital ligo para o Matheus, que demora um pouco para atender. — Oi minha linda. — Oi meu gostoso, tem como você descer com Eloiza, estou aqui na portaria. Matheus fica um tempo em silêncio. — Sabrina aconteceu algo? Pensei que está hora você ainda iria esta no trabalho. — Deu tudo errado Matheus. — Já estou descendo com nossa pequena — escuto Matheus chama Eloiza. _ Me espera aí. — Claro. Desligo o celular e me viro, vejo um homem alto com a filha no braço a criança brinca e abraça o pai, isso me faz lembra quando eu era pequena e meu pai sempre brincava comigo quando chegava do serviço, todo final de semana meu pai ia comigo para pracinha brinca e tomar sorvete. — Mamãe... — saio das minhas lembranças, quando escuto a voz, mais linda do mundo. — Mamãe chegou. — Mamãe, estava com saudade de você — eu me abaixo e pego meu bebê no colo, ela está linda com um vestido cor de rosa e a chupeta combinado com o vestido e o laço. — Também mamãe — Eloiza me abraça tão forte. — Mamãe eu sou medica igual o dindo. — Que lindo minha filha — Abro o carro e coloco Eloiza na cadeirinha. — Obrigado meu amigo. — Me conta o que aconteceu — eu olho para minha filha e vejo se o cinto esta bem preso. — Olha para mim Sabrina. Eu olho para o meu grande amigo e o abraço, Matheus me abraça de volta. — Eu encontrei o idiota... — Quem é diota mamãe? Eloiza me interrompe, eu olho para minha filha que esta me olhando atentamente. — Desculpa minha filha, mamãe foi boba em falar i****a, isso é uma palavra feia. — Dioda é feio mamãe? — Sim minha filha, muito feio — o bipe do Matheus apita, eu olho para o meu amigo. — Algum problema? — Um exame de uma bebê que está com muita dor no estômago ficou pronto, minha flor tenho que ir, mas amanhã quero saber de tudo. — Vai la meu Doutor favorito, amanhã de conto tudo. — Amo vocês. — Matheus fala me dando um beijo na testa. — Eu não quero ver você triste. — Também amo você — eu o abraço apertado — Bom plantão. — Te amo Dindo — Eloiza fala e manda um beijo para o Matheus — Pega Dindo. Matheus finge está pegando o beijo no ar e manda outro. — Padrinho te ama muito, meu anjo loiro. Matheus abre a porta do carro, e eu entro. — Dirige com cuidado. — Sim, meu amigo. Despeço-me do meu amigo e arranco com o carro. — Quem quer comer tomar um sorvete grandão? — pergunto para minha menina. — Eu quero mamãe. .................... Richard Ford................... — Senhor Ford, o senhor me ouviu? Eu olho para minha secretaria que está na minha frente já a duas horas me passando os relatórios dos principais clientes. — Senhorita Michelle passe todos os relatórios para o Doutor Ricardo — ela me olha espantada, eu sempre faço questão de acompanha os principais casos, mas hoje minha cabeça está em uma mulher loira indomável. — Quero que a senhorita vai imediatamente no RH. Quero saber se a senhorita Menezes de Sá deu baixa na carteira. — Sim senhor — a Michelle me olha e coloca a caneta na boca. — O senhor não quer minha ajuda para relaxa. Ela fala se aproximando e abrindo o decote, coloca os papéis sobre a mesa e se aproxima, Michelle e uma mulher muito bonita, ruiva e seus olhos são de um castanho avelã, no seu rosto tem pequenas sardas no rosto, mais meu m****o desta vez não fica regido com a sedução dela. e novamente uma loira arisca vem na minha mente. Eu seguro Michelle pelo braço, e ela desce a mão para o volume na minha calças. — Deixa eu fazer ele ficar duro senhor. — ela fala mordendo os lábios. — Deixa eu sentir o seu sabor. — Você sabe uma coisa que eu odeio? — falo segurando seu rosto. — Eu odeio dar uma ordem e não ser obedecido no mesmo momento. Por acaso em algum momento eu mandei voce se aproximar e tentar me chupar? Ela me olha e vejo uma mistura de medo e desejo em seus olhos, eu aperto mas seu rosto. — Me responde senhorita Michelle, eu te mandei fazer isso — ela n**a com a cabeça. — Eu te contratei para ser secretaria, não prostituta, e às três vezes que te fode, foi um erro que não vou repetir. Eu a solto, e novamente me sento na minha cadeira — Você tem dez minutos para me passar a informação que mandei você olhar. — Sim senhor. — ela sai correndo arrumando o decote e o cabelo, antes de sai, ela pergunta. — Algo mais senhor? — Assim que você estiver a informação, me liga imediatamente! — Sim senhor. Ela sai e fecha a porta, eu olho para o meu computador e começo a ler um relatório de um caso complexismo sobre assassinato, exatamente em dez minutos meu celular toca, olha a tela e vejo o número da minha secretaria. — Fala. — Senhor, a senhorita Menezes não deu baixa no RH, o senhor quer que mando o RH dar baixa? — Não. Eu quero que você me traga a pasta com todas as informações dela agora. — Mas eu achei.... — Você não é paga para achar nada. Apenas obedecer de preferência calada. — Desligo o celular e penso na tempestade loira que entrou no meu escritório hoje. — Agora você está nas minhas mãos Sabrina, e desta vez não irei cometer o mesmo erro de três anos atras . Estou olhando as informações na pasta na minha frente. NOME: Sabrina Menezes de Sa IDADE: 26 ANOS DATA DE NASCIMENTO: 15_08_1995 ESTADO CIVIL: Solteira NACINALIDADE: Brasileira SEM FILHOS ENDEREÇO : Address: 78 FRANKLIN ST , NEW YORK, NY 10013-3481, USA Abaixo vejo uma foto de perfil dela, tão linda seus cabelos loiros platinados longos estão bem peteados na foto, seus olhos cor de mel, sua boca rosa e delicada. — Você vai ser minha Sabrina, eu irei amansar está fera que existe dentro de você. — nunca na minha vida uma mulher gritou comigo e recusou meu dinheiro.
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