Feliz 23 anos.

1107 Words
ANA CAROLINA NARRANDO.. SEXTA - FEIRA A NOITE.... — Claudia: Troca de vestido, está muito curto. — Ela disse entrando no quarto. — Ana Carolina: Não tem nada curto, está perfeito. — Eu disse retocando o batom na frente do espelho. — Claudia: É por isso que aparece um monte de menina morte por ai, as mulheres não se respeitam mais. — Ana Carolina: Mãe na boa, acho que você tem coisas mais importantes para se preocupar. — Claudia: Tipo o que Ana Carolina? — Ana Carolina: Tipo o seu casamento, porque enquanto você tá sendo uma chata comigo, tem outra sendo feliz no seu lugar. — Eu disse sem pensar. — Claudia: Obrigada por me lembrar disso. — Ana Carolina: Me desculpa mãe, eu não queria falar isso. — Claudia: Esquece, vê se não vai chegar bêbada em casa. — Ela disse e saiu batendo a porta do carro. Que m***a, eu não deveria ter falado isso, a minha mãe dedicou tudo por nós e se hoje está aqui ainda continua sendo por mim e pelo Playboy. Respirei fundo e terminei de me arrumar. O vestido preto de paête, os cabelos soltos e longos, o salto preto e o batom vermelho na minha boca ia dar destaque. O meu celular vibrou e era mensagem da Vitória. — Vitória: Bora? Eu apertei o botão e comecei a gravar o audío. — Ana Carolina: Bora que hoje to pro crime. Peguei a minha bolsa, a minha chave do carro e passei na casa da Vitória, estava ela, a Ingrid, a Renata e a Amanda na frente de casa me esperando. — Ana Carolina: Quanta p*****a reunida. — Eu disse rindo. — Amanda: Bora, bora, bora que é hoje que eu só volto amanhã. — Ela disse e todas riram entrando no carro. — Vitória: Eu nem acredito que estamos indo pra inauguração daquela boate. — Ana Carolina: Vamos voltar todas juntas heim, sem essa de ir embora com macho. — Ingrid: E lá ninguem precisa saber de onde somos. — Ana Carolina: Muito menos de quem sou filha. A gente quase nunca sai do morro, é sempre nos baile daqui ou dos morros parceiros do meu pai. Mais a Amanda conseguiu pulseira vip pra gente nessa balada e eu não iria perder por nada. A próposito, esqueci de me apresentar.. Sou a Ana Carolina, depois da meia noite de hoje eu terei 23 anos, solteira e filha do traficante mais procurado do Rio de Janeiro. A minha vida não é fácil, mais a partir de hoje eu sinto que algo vai mudar... Parei o carro na frente da balada, a fila estava dando volta na esquina, entreguei a chave pelo manobrista, como estavámos com a pulseira vip não precisamos pegar fila. — Ana Carolina: Caralhoooooooo. — Eu disse animada assim que entrei pela porta. As luzes, a música, as bebidas e a vibe que aquele lugar tinha me deixou leve. Nós fomos para o bar, cada uma pegou a sua bebida e fomos para a pista de dança. A casa foi enchendo aos poucos, a pista de dança já estava cheia e tinha muito homem bonito naquele lugar. Enquanto eu bebia e rebolava, eu pude perceber vários olhos em cima de mim. Era um homem absurdamente lindo, com uma camisa social, cabelo perfeitamente penteado, totalmente diferente do tipo de homem que estamos acostumadas la no morro. Quando eu cansei de dançar, eu avisei as meninas que iria para o bar. — Ana Carolina: Vou no bar pegar outra bebida. — Eu falei um pouco alto para elas ouvirem. Eu caminhei até o bar, me sentei e apoiei as mãos em cima do balção. — Ana Carolina: Você pode por favor me dar gin com tonica. — Garçom: Já está p**o, o rapaz ali mandou te servir. — Ele serviu o gin na taça e apontou para o rapaz. Eu olhei para ele e era o mesmo que estava me olhando na pista, eu levantei a taça em forma de agradecimento e ele sorriu se levantando vindo na minha direção. — Prazer, Robson. — Ele disse colocando a mão na minha cintura e me dando um beijo no rosto. — Ana Carolina: Prazer, Carol. — Robson: Nunca te vi pelas baladas por ai. — Ana Carolina: Eu quase não saio mesmo, hoje vim comemorar meu aniversário. — Robson: Meus parabéns então. — Ele disse me abraçando. E p**a que pariu que homem cheiroso. — Robson: Quantos aninhos? — Ana Carolina: Obrigada, depois da meia noite 24 anos. — Robson: Daqui a 10 minutos então. — Ele disse olhando pro relógio. — Robson: Eu estou com alguns amigos, o que você acha de chamar suas amigas e ir pra lá curtir com a gente. — Ele falou no meu ouvido. — Ana Carolina: Bom vou falar com elas. — Eu respondi e ele então me segurou pela cintura e deu um beijo no canto da minha boca. Eu sorri com vergonha e andei até as meninas na pista de dança outra vez, cheguei perto das meninas e falei: — Ana Carolina: Um cara foi até mim no bar e chamou a gente pra curtir com os amigos dele. — Eu disse apontando para o local onde eles estavam. Todas concordaram e ficaram animadinhas, nós fomos até eles e ficamos lá curtindo a musica e bebendo com eles. Nós pedimos outro combo de whisky e ficamos lá dançando junto com eles, o robson beijava o meu pescoço, me puxava contra o corpo dele me fazendo sentir que ele estava muito e******o. — Vitoria: Amiga falta 10 segundos. — Ela gritou. As meninas pegaram a garrafa de champanhe e começaram a contar. — 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. — Vitória: Feliz aniversário amigaaaaaa, te amo. — Ela gritou me abraçando. Foi aquela loucura todos me abraçando, me desejando feliz aniversário, pessoas da balada aleátorias me abraçando. Quando todos me abraçaram o Robson chegou com por trás de mim e falou no meu ouvido: — Robson: Agora o meu parabéns. Ele me virou de frente pra ele, passou as mãos no meu cabelo e me deu um beijo de tirar o folêgo. — Robson: Que delícia de beijo. — Ele disse interrompendo o beijo com alguns selinhos. — Robson: O que você acha da gente ir lá fora pegar um ar diferente? Vocês já me seguem no i********:? Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso g***o de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos. Adicionem o meu livro na biblioteca clicando no ❤
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