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1087 Words
ANA CAROLINA NARRANDO... SEXTA - FEIRA DE MANHÃ...  — Fantasma: Se liga na sua caminhada fora do morro heim Ana. — O meu pai disse enquanto levantava da mesa. — Ana Carolina: Pai, fica de boa, todas as meninas vão também, é uma baladinha nova que abriu aqui no Rio e eu to afim de comemorar meu aniversário lá. — Fantasma: Sei não heim, ainda acho melhor você fazer essa festa aqui no morro. — Ana Carolina: Mãe, fala com ele, eu vivo trancada aqui nesse morro, eu nunca posso sair, nunca posso fazer nada. — Eu disse nervosa. — Claudia: Escuta o seu pai, olha de quem você é filha, a gente nunca sabe quem quer atingir o seu pai. — Ana Carolina: Mais mãe, é o meu aniversário. — Fantasma: Presta atenção, você não é mais nenhuma criança, você tá ligada como as coisas funcionam, quer ir? Vai. E como sempre eu já estava quase chorando, a minha vida inteira sempre foi assim. Fui criada sendo a "princesinha" do meu pai, logo ele que finge ter um casamento perfeito mais o Morro todo sabe que ele tem um caso com a Angelica a anos, só a minha mãe que se finge de cega. O Vitor meu irmão, cresceu para herdar o morro do meu pai, vulgo Playboy, ele é 5 anos mais velho do que eu e ele é tóxico. Ele engravidou a Fernanda, daqui a 2 meses a Sofia vai nascer e a Fernanda come o pão que o d***o amassou na mão dele, eles ficavam e em uma dessas ela engravidou... O Playboy é aquele tipico homem que não fode, mais também não sai de cima sabe? Ele não tem nada com ela, mais também não deixa ela viver. E a minha mãe, dona Claudia dá todo o suporte para a Fernanda, até porque quando a Sofia chegar a minha mãe vai querer acompanhar tudo de perto. Mesmo que os meus pais tenham me dado de tudo durante toda a minha vida, ficar trancada aqui não é uma coisa que eu gosto, nenhum dinheiro, nenhum luxo, nenhuma jóia paga o preço de viver assim. O preço de ver a minha mãe chorando pelos cantos quando o meu pai não volta pra casa, o preço de não poder pisar pra fora do morro, o preço de ter um carro caro, ter roupas e jóias de luxo mais n******e desfrutar. O preço de não poder andar sozinha, de não poder confiar em todo mundo, isso dói e dói muito. Mais dessa vez eu estou decidida a ir nessa balada, eu vou viver sim, eu não tenho nada haver com tudo isso aqui. Eu peguei a minha bolsa e mandei uma mensagem pra Vitória, avisando que íamos no shopping hoje. Peguei a minha bolsa, a chave do carro e sai do quarto. Parei na porta do quarto da minha mãe quando escutei ela falando e chorando ao mesmo tempo. — Claudia: Outra vez você vai sair, você já chegou de madrugada. — Fantasma: Eu tenho os meus bagulho pra resolver. — Claudia: Eu sei bem que bagulho você tem pra resolver, na casa da Angélica né Julio. — Fantasma: De novo essa papo chato, troca o disco c****e. — Claudia: Eu to cansada de você, cansada de viver essa vida de mentira do seu lado. — Fantasma: Juntos até o fim Claudia, nada vai mudar isso. — Claudia: Eu não sei o que eu tinha na cabeça quando me casei com você. — Fantasma: O problema é esse, a p***a do problema é sempre esse, você chora demais, se humilha demais e ela... — Claudia: Ela o que Julio? — Fantasma: Esquece, vai tomar os seus rémedios e ir dormir. O meu pai ele sempre foi o pai perfeito, sempre foi presente e sempre nós deu de tudo. Mais como marido ele falhou, logo após eu nascer a minha mãe passou por uma depressão porque a mãe dela morreu dias depois e por conta disso apareceu a Angelica, ela é amante do meu pai a anos. Minha mãe sempre carregou o fardo de manter essa família de pé, mais por trás o mundo dela estava desmoronando. E eu cansei de implorar pra ela sair disso, pra ela se libertar desse casamento falido. Mais ele chega com flores, promentendo que vai mudar e no final vocês já sabem né? Era triste ver a minha mãe daquela forma... Se tem algo nessa vida que eu não quero pra mim é isso, se não for pra achar um homem que fecha comigo, que tenha um sentimento reciproco então eu não quero. Entrei no carro e fui em direção a casa da Vitória. — Ana Carolina: Bora cachorra. — Eu disse buzinando. — Vitória: Como assim shopping? O que aconteceu com as compras na internet? — Ana Carolina: Eu quero escolher um vestido babadeiro pra essa balada. — Eu disse olhando pra ela e sorrindo. — Vitória: Ai meu Deus, você vai? O seu pai deixou? — Ana Carolina: Tecnicamente não, mais eu vou mesmo assim. — Vitória: Arrasou amiga, vai ser top. Quando chegou na entrada do morro, o Playboy tava na lá frente fumando um baseado com os moleques. — Playboy: Onde você que vai? — Ele disse se aproximando do carro. — Ana Carolina: No shopping comprar uma roupa. — Playboy: Você sabe que n******e sair do morro sozinha. — Ana Carolina: Para de encher o saco. — Eu disse acelerando o carro. — Playboy: Vou mandar um segurança atrás de vocês. — Ana Carolina: Tá tá, só isso? — Playboy: E você Vitória? Vai render quando pra mim? — Vitória: Se depender de mim, nunca. — Ela disse rindo e eu sai com o carro. O Playboy sempre deu em cima da Vitória, mais ela nunca quis, graças a Deus por isso. A gente sempre dá nossos perdidos por ai pelo morro, mais nada sério. A gente rodou o shopping inteiro atrás de um vestido bastante ousado, é foi isso que encontramos. O Playboy realmente colocou um segurança atrás da gente, eu fiz ele carregar todas as sacolas e caixas de sapatos que compramos. Depois de um dia exaustivo nós voltamos para casa, afinal hoje a noite promete... Vocês já me seguem no i********:? Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso g***o de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos. Adicionem o meu livro na biblioteca clicando no ❤
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