Chapter 04

1118 Words
Para o meu amor, que mesmo sem paciência me ajuda a abrir a mente para escrever todos os dias .. Aria Bellucci Após horas dentro daquele carro um pouco desconfortável, finalmente ouço o motor do mesmo ser desligado e só então percebo que estamos parado de frente a uma ...Puta m***a, mansão! Uma enorme mansão, era linda e parecia uma fortaleza porém; oque eu estou fazendo aqui, esse homem é doido? - Porque paramos? - Pergunto voltando minha atenção para o senhor de idade sentado no banco da frente. - Aqui é o endereço que você me deu - diz e eu volto meu olhar pra fora do carro vendo aquela mansão a minha frente. Porque vovó mandaria eu vir aqui? - Tem certeza que está certo? - pergunto olhando novamente a carta em minhas mãos que eu ja havia relido por mil vezes durante a viagem até aqui. - Sim, é aqui o lugar do endereço. Eu não entendo o porque que vovó me mandaria pra um lugar como esse, aliás, tinha tanta coisa que vinha deles que eu não entendia. - Tudo bem, obrigado. - tiro o dinheiro do envelope e dou ao senhor deixando pro mesmo o troco sem me importar e saio do táxi. Vejo o táxi se distânciar saindo de minha vista por aquela rua, olho novamente para aquele lugar sem saber oque fazer ali, de longe se via muitos homens de terno parados como uma muralha próximo aos portões e por dentro da casa também, parecem estátuas com o semblante totalmente sério. Respiro fundo umas dez vezes e começo a caminhar em direção aquela linda mansão toda cheia de homens de preto, até que sou barrada por um dos homens de preto que parecia um paredão da morte me fazendo tremer ao velo em minha frente com uma cara m*l, muito m*l até. - Aonde pensa que vai? aqui não é pensão e nem hotel - diz com uma voz grossa e com um leve deboche e eu o olho, oque ele quis dizer com isso? - Eu sei diferenciar uma casa como essa de um hotel, não sou burra, não vim aqui atrás de uma pensão e sim de uma pessoa - falo sendo eu mesma e com firmeza na voz sem me importar se ele parecia um muro mortal. - Quem você procura? - um outro homem pergunta sério para mim, era um moreno e alto também, forte e com um leve bronzeado. - Rúbia..- digo como estava na carta e eles se entre olham. - Oque você é dela? - Filha - minto sem hesitar, até porque se ela existisse, seria como isso pra mim como disse vovó. - Qual seu nome? - Aria .. - Ela não tem filha chamada Aria.. - ele diz convencido daquilo, e era verdade, eu não sou filha dela, porém precisava inventar algo pra que deixassem eu falar com ela. - Sim, ela tem, chamem ela e confirmem vocês mesmo - digi cruzando meus braços cobertos por um casaco moletom cinza. Eles se entrem olham e falam algo em uma espécie de rádio, eles falam em uma língua que eu não entendia nada e não sabia qual era, porém o vejo me olhar novamente e abrir passagem pra mim. - Ela está te esperando senhorita Aria..- diz totalmente diferente de como falou a segundos atrás. Olho pra eles sem acreditar que a tal Rúbia morava em um lugar como aquele, como era possível minha vó tão simples conhecer alguém assim e nunca ter mencionado antes. Eles abrem o portão enorme de ferro na cor preta, revelando um jardim totalmente lindo, é só então observo direito aquele lugar, estava lotado de homens de preto, tinha três carros super lindos próximo a uma fonte, eram lindos e só de olhar ja imagino o quanto são caros, se podia sentir o cheiro das flores por ali, era um lugar realmente muito bonito e com uma passagem maravilhosa. - Venha ..- O homem de preto que antea haviam me barrado me guia por aquele jardim indo em direção a entrada da casa. - Rúbia mora aqui? - pergunto enquanto caminhava por aquele lugar com o homem atrás de mim sério e com a mesma postura. Ele não responde continuava sério até que chegamos finalmente do outro lado daquele enorme jardim e eu paro enfrente a porta que não demora muito pra ser aberta. Minha visão para em uma miniatura, com cabelos negros e curtos,rechunchuda e com um rosto demonstrando seu cansaço porém com um enorme sorriso no rosto, ela me lembrava a minha vó, e exatamente como minha vó fária, aquela senhora pequena vem em minha direção e me afoga em um abraço e eu por uns segundos fico imóvel, mas logo retribuo, por incrível que pareça, era um abraço confortante, tinha conforto de vó e eu sentia falta daquilo. - Como você está enorme, demorou a chegar - diz se soltando do abraço e esticando suas mãos agarrando minhas bochechas. - Você sabia que eu viria? - pergunto com curiosidade na voz. - Sempre soube que viria minha querida - diz olhando em meus olhos e eu olhava sem entender, porém não digo nada - Agora venha, você deve está cansada da viagem até aqui. - me puxa para dentro da casa. Ao passar daquela enorme porta linda de madeira, eu me deparo com o interior daquela mansão enorme que conseguia ser mais bonita ainda por dentro, móveis sofisticados e aparentavam ser mais caro do que minha vida. Estávamos na sala de estar pelo jeito, tinha uma tevê enorme que parecia mais uma tela de cinema, sofás lindos que davam pena de se sentar, uma mesa de centro digna daquela sala. - Irei pedir pra uma das empregadas levar suas coisas ao quarto que irá ficar. - diz Rúbia, com uma voz doce, e eu assinto. - Rúbia, quem é nossa nova hóspede? - ouço uma voz grossa e rouca, com um sotaque notável de cara. Olho em direção de onde vinha e meus olhos se prende com o dono daquela voz, ele tinha lindos olhos azuis sombrios, misteriosos e inspiradores que pareciam esconder muita coisa. - Ah desculpe senhor, esqueci de avisar, Aria é filha de Victor e Esmeralda - diz os nomes dos meus pais ja falecidos me fazendo a olhar, ele os conheciam também? - Ela ira ficar no lugar da mãe agora que já tem idade para trabalhar, tudo certo para o senhor? - o mesmo assente acenando com a cabeça e percorre seu olhar por todo meu corpo me fazendo tremer por dentro mas mantendo a postura. Ele mantinha sua feição séria e misteriosa e eu a minha séria e confusa.
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