Letícia

2533 Words
Que raiva do Gabriel, como ele pode ser tão i****a assim? Simplesmente fiz uma pergunta e ele já vem com sete pedras na mão. Ele sempre foi um bobo prepotente, acha que tem um rei na barriga, as vezes parece que é filho único, de tão idi0ta. - Leticia. Os meus pais estavam-me perguntando que horas vamos sair hoje? – Sabrina chega na sala toda empolgada. Eu convidei ela para ir à fazenda esse final de semana. Como é meu aniversário. Mamãe deixou eu levar alguns amigos connosco desta vez. Nicolas também vai levar dois amigos. - Os meus pais disseram que vamos sair às 18 horas. – desvio os meus pensamentos do Gabriel. Preciso estudar. - Está bem, vou dizer para eles aqui.- ela manda mensagem para os pais - Naty vai? - Me disse que sim, Giovana que não vai poder ir. – eu gosto muito da Gi, queria tanto que ela fosse. - Que pena. Escuta o seu irmão vai com motorista não é? - Sim, o carro ficou cheio então ele pediu para ir com os amigos dele, o motorista vai levar eles. - Então já que surgiu uma nova vaga, no carro. Você poderia levar a minha prima? Flavia e eu não éramos tão próximas. Na verdade, acabamos de nos conhecer, ela é prima da Sabrina, e veio morar com ela para poder estudar, já que os colégios por aqui são melhores do que os do interior onde ela morava. - Há claro tudo bem, se ela quiser ir. – Respondi meio sem jeito. No mesmo momento ela mandou mensagem para Flávia. Ela respondeu que adoraria ir connosco, ela ficou sabendo da viagem quando estivemos na casa da Naty, no início da semana, nos reunimos para fazer um trabalho, Sabrina levou a prima que tinha acabado de chegar de viagem. - Aí amiga estou louca para conhecer o local você disse que é lindo, estou louca para ir ao campo de rosas tirar bastante fotos. – os olhos dela brilhavam conforme ia falando. - Você vai amar tudo. O lugar é realmente sensacional. Foi maravilhoso crescer lá. - Posso imaginar. Tem que ver... – o professor entra na sala para começar a aula. Então paramos de conversar. A minha mala estava praticamente pronta, só faltava a minha blusa que eu queria usar esse final de semana. As vezes queria ter nascido menino igual o Nico para ele as coisas eram sempre mais fáceis. - Nico? Oi! – ele estava a jogar videogame. - Por acaso alguma peça de roupa minha veio parar aqui de novo? – algumas vezes acontecia das roupas se misturarem. - Não sei. A Dina trouxe as minhas roupas hoje cedo, mas não olhei ainda. – ele simplesmente da de ombros – Olha aí na cadeira. – dou uma olhada na pilha de roupas, e não estava. - Não, vou ver se a mãe sabe. – ele faz um sinal de cole. - Mãe! - Oi? - Mãe viu minha blusa rosa? Quero usar ela amanhã à noite. - Não vi filha. Não está na lavandeira? - Puxa queria usar ela amanhã. Já rodei o quarto todo, inclusive no quanto no Nico, minha blusa sumiu. – sei que parece bobeira mas eu amava aquela blusa. Achei que estava no armário. - Porque não usa aquela que sua tia Paty comprou. A florida. - Hum. Não quero. – Puxa eu gosto tanto daquela blusa, tenho quase certeza que estava no meu quarto. - Não fica com essa carinha triste, posso pedir o seu pai para passar no ‘shopping’ e comprar uma outra coisa para você. Aquele vestido que você queria? – a minha mãe sempre sabe o que fazer, estava querendo aquele vestido a dias, não que meus pais não pudessem me dar ele antes. Mas também nunca compra nada assim, sempre que eu peço. O vestido era caro e pra essas coisas eles sempre esperam um momento especial. - Perfeito mãe! Eu te amo sabia. – Abraço ela. - Sei. – Saí pulando de alegria para continuar arrumando as minhas coisas. - Onde está seu irmão? – ela grita. - No quarto jogando. – respondi subindo as escadas. Finalmente em meia hora depois eu estava com todas as minhas coisas arrumadas. As meninas já estavam aqui. Todas prontas para irmos só a espera do meu pai, minha mãe disse que ele já estava vindo, passou apenas no shopping para buscar o vestido. - Sua casa e tão bonita Leticia. – Flavia diz empolgada, estávamos na cozinha fazendo um lanche até meu pai chegar. - Obrigada. Gosto muito também. Vocês precisam ver a fazenda é sensacional o lugar. – eu amo minha casa. Mas a fazenda é como se fosse um pequeno refúgio. Minha mãe diz que amo aquele lugar como minha tia. Eles compraram a fazenda e transformaram em cultivo de rosas. E minha tia que morreu a alguns anos era fascinada pelo local. - É da sua família também? - Mais ou menos isso, minha mãe e meu padrinho herdaram dos irmãos que morreram. Minha mãe não ligava muito vendeu a parte dela para o meu padrinho ele deu de presente de casamento para minha madrinha. Lá eles cultivam rosas que vendem na loja onde minha tia Dora trabalha. - Ual... os presentes na sua família são nesse nível. – Todas rimos. – Seus padrinhos são os pais do tri, não é? No caso ele é teu parente também? - Sim meu padrinho e minha mãe são primos. Mais foram criados como irmãos. – Termino meu suco. - Eu vi uma matéria sobre ele, seu padrinho. Ele está na lista dos 10 homens mais ricos do brasil. - É, ele odiou aquela matéria. – digo levando minha louça para a pia. - Serio por que? – Sabrina perguntou. - Saiu umas coisas que eles nãos gostam muito de lembrar, o acidente que matou meus tios irmãos da minha mãe e do meu padrinho, a vez que meu padrinho foi baleado o sequestro da minha madrinha, quando uma mulher tentou matar os tri, umas coisas loucas que aconteceu com eles. – dou de ombros. A história realmente não era legal, nós mesmo só ficamos sabendo de alguns detalhes depois da matéria. - Nossa seu padrinho foi baleado. – Flávia fala de um jeito não muito agradável. - E um ex louco da minha madrinha tentou matar ele e depois sequestrou ela, ela já estava gravida dos tri. Eles contam que foi uma loucura na época. Não gostam muito do assunto. - Que louco! Coisas de filme né. Sua família é bem chique, quem sabe eu não entro para ela. – olho para ela sem entender muito o que queria dizer. Na hora em que ia perguntar, minha mãe nos chamou. - Meninas vamos! – Minha mãe grita. - Aí ansiedade a mil... - Nem me fala. - Boa tarde meninas. – meu pai cumprimenta minha amigas. - Pai – dou um abraço nele. – Saudade demorou hoje. - Atrás daquele vestido né. Sua mãe não me deixou voltar para casa sem ele. – ele revira os olhos. - Obrigada pai, eu te amo. - Eu também te amo pequena. - Vida vamos? - Vamos. - Cadê seu irmão? – Flávia pergunta. - Já saiu com o motorista. – minha mãe que responde. - Nossa os seus pais são lindos! – Flávia diz a caminho do carro. - Obrigada eu também acho. - O pai principalmente. – Todas olhamos para ela. Não entendi muito o seu comentário, e também não gostei. - Flavia? - Aí gente, o que? Os dois são lindos de fato, mas seu pai nossa... - Está sendo inconveniente garota. – Naty responde. E tenta quebrar o clima chato que ficou com a fala dela. - Está explicado o porquê de tanta beleza Leticia, que genética maravilhosa em. Você e seu irmão. – sempre achei que Naty tem uma quedinha pelo Nico, mas ela é muito reservada. - Obrigada Naty, vocês estão me deixando sem jeito assim, vamos que o tanto que minha mãe tem de beleza ela tem de impaciência – todas começamos a rir. As vezes brigávamos que minha mãe nasceu de 5 meses ela era a impaciência em pessoa. O caminho até a fazenda foi bem legal altas conversas com as meninas, Flavia até que era uma garota bacana. Talvez poderíamos fazer uma amizade, ela era bem simpática me elogiava o tempo todo, em alguns momentos me deixando até sem jeito. Muitas perguntas também. Tentei entender, ela é uma menina de cidade pequena, não está acostumada com a vida na cidade grande, muito menos aos luxos que realmente minha família tem. Assim que chegamos na fazenda as meninas ficaram maravilhadas com tudo. Minha madrinha tinha feito outra obra e transformado a antiga casa do meu pai em uma casa de jogos para os adolescentes, agente adorava ficar lá, tinha tv videogame vários jogos de tabuleiro, ping pong, totó e muitos outros jogos, era maravilhoso realmente de tanta coisa que eles colocaram lá para a gente, uma geladeira. Podíamos passar horas lá. - Você tinha razão, Leticia esse lugar e maravilhoso, m*l posso esperar para ver ele amanhã durante o dia. – Sabrina olhava tudo maravilhada. - Realmente e tudo tão bonito, nessa casa de jogos eu estou apaixonada por esse lugar. - Isso tudo deve ter custado uma pequena fortuna. – Flavia era legal, porem fazia uns comentários sobre dinheiro que me deixava desconfortável, desde antes de sair de casa, não era só sobre as coisas parecia que ela queria colocar preço em tudo. - Aí Flavinha que comentário desnecessário. – Naty meio que dá um fora nela. - Que besteira ela não se importa, não e mesmo Lee? – Sabrina me pergunta. Eu não tinha como dizer não, ela estava me encarando com aquela cara estranha. - Claro que ela vai dizer que não Sabrina, Leticia é educada demais para destratar alguém ainda mais assim, mas eu acho que você deveria dá uma controlada nessa sua prima aí. Não é legal precificar a vida das pessoas o tempo todo. – Naty não deixa barato. - Me desculpa Leticia eu não queria ser invasiva, e que eu venho do interior sabe né, não se vê muitas dessas coisas por lá. Mesmo as pessoas que tem dinheiro por lá, são muito simples. - Mas a educação existe em todo lugar, não se fica falando do dinheiro das pessoas em lugar algum do mundo Flávia. – as coisas estavam começando a ficar sérias. - Não gente olha vamos deixar essas coisas para lá, tudo bem? Não vamos brigar. Por favor. – tento amenizar, não gosto de brigas. - Claro! não está mais aqui quem falou. – Flavinha se desculpa. - Sem problemas... – Naty responde um pouco insatisfeita, ela tinha o pavio bem curto muito diferente de mim, as pessoas sempre questionavam por que somos amigas se somos tão diferentes. Mas a Naty é uma pessoa incrível sempre está ao meu lado. Não tem como não sermos amigas. - Odiei, que viagem cansativa– meus primos chegam animados. - Chegamos galera! - Vamos animar essa festa. - Oi gente que bom, que chegaram. - Barbara, não sabia que tinha voltado. – Ela era filha da minha tinha Paty, estava viajando fora do país com os avós e o irmão caçula. - Cheguei hoje de manhã, minha mãe exigiu que o meu avô trouxesse a gente. Sabe como minha mãe sabe persuadir qualquer pessoa. - Essa viagem parece que nunca tem fim. Lugar r**m de acesso. Se fosse da minha família já teria desfeito a muito tempo da propriedade. - Vero você reclama demais nem demorou tanto tempo assim. – Gabriel joga uma almofada nela assim que se joga no sofá. – meu coração deu aquele pequeno salto, coisa que eu sempre evitava de deixar acontecer. - É, a nossa até que foi rapidinho. – Lavínia filha da tia Paty diz para ela. - A minha também foi bem rápida, fomos os primeiros a chegar na fazenda na verdade. – Nico diz. Ele estava jogando sinuca com os seus dois colegas. - Há vai foi uma viagem divertida. - Não foi não. E eu nunca entendo essa empolgação de vocês para vir para o meio do mato – de fato todas vezes que Ben trouxe Verônica para fazenda ela sempre reclamava do lugar. O que não é muito legal por que todos nós crescemos amando esse lugar, gostamos de estar aqui. - Aí vero cala a boca. – Gabriel revira os olhos. - Ben? Vai deixa o seu irmão falar comigo desta forma? – ela questiona Benjamin. - Há não gente eu acabei de separar uma quase briga aqui, vocês também não por favor. – reclamo, é um final de semana de alegrias eu não quero ter que ficar vendo esse povo discutindo por tudo. - E por que as crianças estavam brigando? – Reviro meus olhos e saio de perto dele, Gabriel se sente adulto, não passa de uma criança mimada. - A Naty não gostou de umas coisas que a minha prima disse. – Sabrina senta ao lado dele no sofá. - Não foi isso Sabrina sabe disso. - Que prima gente? – Barbara pergunta. - Eu, sou Flavia, Mas prefiro que me chame de Flavinha na verdade. – ela abre um sorriso enorme para ele. - Muito prazer Flavinha. Deixei todos conversando e reclamando, fui ver meus tios que tinham chegado. No caminho passei por Miguel filho da minha tia Dora. Ele discutia ao telefone com a namorada. Ela sempre reclamava quando ele vinha para cá, tinha ciúmes da família dele. - É minha família cara, para com isso. Você precisa parar com essa bobeira de ter ciúmes das minhas primas. - Oi... – digo me aproximando. - Oi – dou um abraço rápido nele e saio de perto. A chatinha da namorada dele morre de ciúmes principalmente das primas dele, que bom que ela não veio. Aliás ele sempre chama e ela nunca quer está por perto. Na varanda brincado estava Cassio, filho da minha tia Dora. Ele era o caçula dos primos tinha apenas 11 anos, então não ficava muito com a gente. - Lee olha o que eu ganhei do meu pai. – Cassio estava com um videogame portátil - Caraca que legal. – Dou um beijo na sua cabeça. Estavam todos na sala de estar, bebendo e conversando. Esses encontros deles era de lei, por tudo que passaram, minha madrinha meio que obrigava todos estarem aqui ao menos de seis em seis meses, antigamente era 1 vez ao mês. Agora com a correria do dia a dia, era. sempre que dava, e ao menos de 6 em 6 meses ela obrigava todos a estarem aqui sem exceção. Nos amávamos, na verdade era muito bom. Aniversários eram sempre uma ocasião especial para ela reunir todos. - Querida, algum problema? – minha madrinha me pegou vigiando eles. - Não madrinha, tudo bem. - Que bom, pedimos pizza para vocês já devem estar a caminha. - Obrigada madrinha vou avisar o pessoal– antes de voltar para a casa de jogos cumprimentou todos os meus tios e padrinho.
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