Majur Narrando
Isso mesmo que vocês estão pensando, a parede se mecheu abrindo pro lado e parecia que eu tava em um daqueles filmes de espiões.
- Mateus..- falei olhando pra a******a que se fez.
Mt: Eu juro que não sabia que existia isso aí- falou pasmo também olhando na mesma direção que eu, lá dentro era totalmente escuro mais dava pra ver que tinha uma escada.
- Você tem lanternas ?- falei entusiasmada e e ele me olhou curioso
Mt: Vou buscar lá embaixo só um minuto- ele sai correndo e na mesma hora volta com as lanternas, ele me entrega uma e segura outra com a arma apontada pra ele e eu sorrio.
- Tá com medo mesmo em cara - falo rindo olhando pra ele.
Mt: Nunca se sabe o que vamos encontrar lá ue- desçemos juntos a escada pelo corredor apertado, lá embaixo não dava pra escutar nada mais tinha algumas passagens de ar, chegamos numa porta bem grande que por sorte não estava trancada.
O Mateus abriu devagar sem largar a mão da arma, ele usou a lanterna até achar a luz e quando acendeu ficamos parados olhando tudo.
Mt: p**a que pariuu- a sala era grande, de um lado um segundo escritório e do outro uma cama ainda arrumada, tinha geladeira e até micro ondas mais não estávamos ali pra olhar aquilo é sim pra procurar coisas interligadas com a minha mãe.
- O que seu pai fazia aqui Mateus?
Mt: Não faço a menor ideia que isso existia, e isso não é o nosso cofre pra invasões por que quando tinha invasões no morro ele nos escondia nele que era numa porta secreta na cozinha.
- Vamos procurar alguma coisa.- ele acentiu e fomos procurar, ele nas gavetas da mesa e eu nas pastas que ficavam em prateleiras, elas estavam renomeadas com várias datas, datas essas que por sinal eram próximas ao acidente dos meus pais, entrei uma e quando abrir tinhas muitas mais MUITAS fotos da minha mãe, fotos que eu nunca as vi na minha vida, fotos dela como se outra pessoa estivesse tirando.
- Mateus olha só isso
Mt: c*****o Majur parece que meu pai era obcecado pela sua mãe.- ele se levantou e pegou os restos das pastas e fomos sentar no chão pra ver melhor, na pasta que o Mateus abriu tinha várias fotos de um acidente mais não era qualquer acidente, era o acidente que tirou os meus dois amores de mim, reconheçi na mesma hora quando meus olhos bateram naquelas folhas, meus olhos começaram a lacrimejar e o Mateus me olhou.
Mt: Calma Majur, por que tá chorando?
- Essas fotos são do acidente dos meus pais Mateus - me desbruçei em lágrimas nos braços dele e ele me olhou com pena nos olhos.
Mt: Eu não tô entendendo mais nada Majur na moral mais não chora não pô vamo procurar mais coisas sobre.- ele me soltou e fomos olhar com calma, lá tinha tudo falando da morte deles que tinha cido um acidente muito grave entre dois carros em alta velocidade numa pista molhada.
Continuamos a olhar tudo, e na terceira pasta tinha várias fotos de casal, eu e o Mateus nós entreolhamos por que não era qualquer casal e sim, o pai dele com a minha mãe, a minha mãe sorria como eu nunca a vi sorrindo do lado do meu pai, percebi que numa foto minha mãe colocava a mão na barriga e o pai do Mateus fazia a mesma coisa.
- Mateus o que tá acontecendo aqui - tanto eu tanto ele estávamos cheios de dúvidas, será que minha mãe traía o meu pai esse tempo todo como ela teve coragem de fazer isso com nossa família.
Mateus: Majur isso não é o bastante, preciso achar mais coisas sobre isso - ele falava enquanto olhava pro computador em cima da mesa.
- Será que ali não tem gravações? eu tô muito confusa Mateus.- ele se levantou rápido indo sentar na cadeira e mecher naquele computador na esperança de achar uma resposta pra todas as perguntas que se formaram na nossa cabeça.
Eu continuei ali sentada vendo todas aquelas pastas, o pai do Mateus era muito bonito, forte e tatuado mais ainda sim não acredito que ela tenha traído o meu pai.
Mateus: Majur você acha que agente e irmão? - ele me perguntou enquanto mechia no computador a sua frente.
- Não tem como Mateus, pelo o que o Cadu me disse o seu pai te adotou
Mt: E você tá certa, mais vamo procurar mais coisas- continuei ali até ele me chamar denovo- Majur achei uma gravação em vídeo- me levantei correndo e fui ver com ele , no vídeo era a minha mãe chorando em frente à câmera, e eu conhecia muito bem aquele fundo era a nossa casa, especificamente o meu quarto de quando eu era criança, a minha mãe falava chorando muito.
Marcos meu amor...eu não aguento mais viver longe de você por favor não me deixa aqui com esse monstro, eu só quero sair daqui com minha princesa Majur e ir encontrar vocês, Marcos ele descobrio que agente ainda se encontra ele vai te machucar como faz comigo todos dos dias...
Aquele vídeo foi forte...forte demais que eu não conseguia segurar as minhas lágrimas.
Mt: Nossos pais não eram só amigos e agora com isso acabou de comprovar tudo Majur.
- Minha mãe tinha um caso com o seu pai, como ela pode destruir assim uma família? como ela pode fazer isso com o meu pai.
Mateus: Calma Majur você não sabe das coisas direito e não pode julgar sem saber assim, olha tem vários outros videos aqui - ele clicou em outro e nesse não era qualquer vídeo, a minha mãe gravou ela é o meu pai com uma câmera escondida e nela dava pra ver o meu pai espacando ela, ele batia e usava até uma faca enquanto ela gritava pedindo socorro...
- Mateus - falei chorando e ele me abraçou forte, e aquele abraço me confortou de um jeito que eu nunca tinha sentido antes.
Mateus: Seu pai era um filho da p**a com a sua mãe Majur...uma pena ela ter morrido com ele
- Vamos ver se tem mais vídeos eu quero saber de tudo...- ele abrio o próximo só que esse era diferente, a minha mãe era muito nova, nova mesmo e no vídeo estavam ela é o pai do Mateus juntos sorrindo um pro outro, ele fazia carinho nela e a olhava como se ela fosse a mulher mais linda do mundo, mais o detalhe no vídeo era que ela segurava uma criança, um bebê pra ser mais específica e aquele bebê não era eu...
Mateus: olha você lá com eles Majur.
- Não sou eu...tenho certeza que não sou eu.