Capítulo 24

1086 Words
Cadu Narrando. Saio correndo do quarto enrolado na toalha, mas quando vejo a mandada saindo de moto com o MT meu sangue ferve. - LC - dou um grito que na mesma hora o LC vem correndo pra dentro de casa e eu já pego o rádio dando ideia pros vapor barrar ela na barreira. Lc: Qual foi da gritaria. - Acaba esse churrasco agora, não quero mais ninguém aqui daqui dez minutos. Lc: Que isso cara? E cadê a Majur. - Saio na moto com o Mateus - falo com raiva LC: Agora eu entendi o que aconteceu - diz passando a mão na cabeça. - Vai rápido Lc. Lc: Mas qual foi da Majur sair assim do nada com o Mateus, tu fez o que com a mina? - pergunta curioso. - Eu disse pra ela que ela precisava de seguranças a partir de hoje mais que eu não iria dizer o motivo- ele rir Lc: Ah tem razão né mano, tu assusta a mina dizendo que ela precisa de seguranças mais nem explica pra coitada o motivo, mais agora até eu fiquei curioso isso tudo é ciúme pela Majur? - Não né Cara, e o russo que tá me ameaçando Lc: Aquele velho filho da p**a ainda tá vivo? - Infelizmente sim, mas não por muito tempo se depender de mim, o desgraçado tá me ameaçando vê se pode. Lc: Te ameaçando porque doido? as droga que ele vende nem é boa - Foi o que eu disse, ele me ofereceu droga de graça em troca da Júlia a filinha dele patricinha de merda lá. Lc: Eu lembro dessa mina numa balada que eu fui no asfalto, mó sem graça mais e aí é só tu negar. - Eu neguei p***a disse que eu tenho mulher, mais mesmo assim o fdp disse que a Majur pode ficar com ele Lc: que i****a mano - Pois é fiih e agora eu tô com medo do desgraçado fazer alguma coisa com a Majur, ela não pode ficar em perigo por minha causa não. Lc: O Russo tem poder lá fora Cadu, ele transporta pra fora do país, mais pow tu tem tantos aliados. - Pra quem nunca teve medo de perder, agora tá com medo de perder a única coisa que me faz feliz. Lc: Devia conversar com ela.- ele fala e sai lá pra fora e eu subo pro quarto, entro no banheiro e ligo o chuveiro na água gelada passando a mão no rosto forte, o desgraçado do Russo não vai me botar medo não kkk ele não conhece o Sartori filho. *** Termino de tomar meu banho e saio direto pro closet, coloco uma roupa preta, calça moletom e uma blusa regata que fica colada no corpo musculoso do pai, coloco uma correntinha fina com um crucifixo passo perfume e saio do quarto vendo que a mandada da majur só visualizou minhas mensagens e nem respondeu. Dando de cara com a fera da dona Geoavana, nem dou muita atenção mais ela vem atrás de mim batendo o pé. Geovana: Não vai me falar nada Cadu? - pergunta bolada. - Não tô afim de brigar não coroa- falo calmo desçendo as escadas. Geovana: Por que mandou minhas amigas irem embora, essa casa ainda é minha. - É sua mais quem banca sou eu - falo abrindo a geladeira e pegando um red bull Geovana: Olha como você tá me tratando depois que a tingida entrou nas nossas vidas. - Não começa mãe Geovana: Não começe você, eu mandei a Clara ir falar com você e você a tratou super m*l, não foi assim que eu te criei Cadu. - A pelo amor de Deus né? ç sabe que a Clara não tem moral nenhuma comigo e por falar nisso cadê o lipe. Geovana: Pois devia ter por que ela sim e mulher pra você e não umas aí que na primeira oportunidade sobe em moto doida pra dar pra bandido.- bato a mão forte na porta da cozinha e ela me olha assustada. - Eu nunca faltei o respeito com a senhora, mas por favor não fale do que a senhora não sabe. Geoavana: Eu sou sua mãe Cadu, sei o que é melhor pra você e essa menina só vai trazer tragédia pra nossa vida meu filho. - MÃE PARA CARA..só tenta enxergar a pessoa boa que a Majur é e o bom que ela tá me fazendo. Geovana: Você conheceu ela ontem é não venha me falar que conversinhas por mensagens e namoro por que não é- suspiro fundo e saio dali indo pra boca. - É melhor eu ir esfriar a cabeça se não eu surto aqui - saio e deixo ela lá me chamando, a minha mãe já não gosta da Majur e ainda bebe aí só piora né? Pego a moto saindo dali e indo pra boca, preciso fumar um beck pra relaxar... Majur Narrando. Sigo o Mateus até na parte superior da casa, onde tinha várias portas fechadas. Mt: Aqui e onde era o escritório do meu pai Majur- fala com a mão na maçaneta girando a mesma, e abrindo a porta em seguida. Quando ele abre a porta tinha uma mesa enorme e uma decoração meio rústica, o Mateus senta direto na cadeira enorme que tinha e me dar sinal pra que eu me sentasse a sua frente. - Seu pai gostava de coisas antigas né- falo olhando ao redor. Mt: Ele não deixou que eu e a minha mãe decorasse aqui, disse que aqui era o refúgio dele dos gritos da minha mãe - ele rir. - É você sabe onde tá essas fotos ? Mt: Não faço ideia Majur, mas nós dois podemos procurar né? - asinto e me levanto atrás dele, o Mateus era calmo e não me olhava com segundas intenções, dava pra ver que ele tava curioso tanto como eu. Vasculhamos todo o escritório e não achamos absolutamente nada, e agora estávamos aqui sentados no chão exaustos de tanto procurar. - Achei que eu ia encontrar mais fotos da minha mãe - falo e ele me olha triste. Mt: Desculpas por te dar esperanças Majur, o meu pai sempre foi mestre em esconder coisas - Não tem problema, mas agora preciso ir embora- me levanto rápido e perco o equilíbrio, o Mateus se levanta rápido pra me pegar mais eu acabo batendo o braço num livro na estante e a parede se move, nós nus olhamos sem acreditar no que víamos.
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