Ele estava em todos os lugares, éramos uma montanha de mãos, bocas e gemid¢s, enquanto qualquer gota de sanidade evaporava. Ele não consegue me deixar no controle, e me jogou de novo na cama, e antes de deitar o corpo no meu de novo, ele parou por um segundo, observando a minha pele nua.
- Você é gostosa pra caralh¢! - O ardor nas minhas bochechas denunciava a minha vergonha. - Linda, completamente linda… - Eu passaria a vida inteira ouvindo aquelas palavras brutas e deliciosas.
Movi o tecido que ainda me cobria, deslizando o vestido pelo restante do meu corpo. Os olhos dele não piscavam enquanto cada pedaço da minha pele ficava exposto, e a única coisa que me protegia, depois que chutei o vestido para fora da cama, era uma calcinh¢ de renda vermelha. Ele mordeu a boca com uma força descontrolada, deixando as marcas dos próprios dentes.
- Você me dá muito crédito… - Eu senti o meu sorriso nascer depois que ele se movimentou, deitando o corpo quente no meu, acordando cada célula. - Quero manter a sua pureza. - Ele deu um beijo abaixo da minha orelha, o calor dele derretendo todos os meus nervos. - Mas eu não sou nobre assim. - Ele mordeu o meu pescoço e eu tremi com a sensação. - Eu preciso sentir o seu gosto, beber de você. - Ele deslizou com a boca pelo meu corpo, as mãos acariciando a minha cintura, brincando nos laços da calcinh¢.
Eu envolvi o quadril dele com as pernas e ele pressionou o membr¢ dele contra a minha calcinh¢ molhada. A curiosidade do que eu poderia sentir quando ele entrasse em mim disparou para todos os lados, e a boca dele não parou, ele depositou beijos no meu colo, mordiscou os b***s dos meus sei¢s e a sensação era dolorosamente deliciosa. Ele beijou a minha barriga, em pontos sensíveis, passou a língua em uma das cicatrizes rosas que atravessava a minha barriga, bem na altura do umbigo.
Senti ele endurecer e tremer e abri os olhos quando ele se afastou um pouco. Ele estava observando a minha pele, passou a mão calejada em cima da minha barriga e depois a beijou de novo. Se colocou entre as minhas pernas e beijou o interior da minha coxa. Eu tinha uma cicatriz de uns 15 centímetros ali, causada por um chicote… Ela nunca diminuiu, mesmo que fizesse 5 anos. Ele a beijou também e eu esqueci o meu pensamento anterior quando a boca dele se aproximou da minha virilha.
- Eu vou matar ele. - Ele jurou e beijou em cima da costura da calcinh¢. - Nunca mais ninguém vai tocar você, além de mim! - Eu senti um aperto no peit¢ com a declaração e lutei contra as lágrimas. Não era um momento para chorar, mas a devoção era inegável na voz e nas palavras dele. - De hoje até a minha morte, você sentirá apenas praz£r Ruivinha. - O dedo dele dançou em cima da renda da calcinh¢ me provocando, uma queimação nova se espalhou enquanto ele circulava o dedo ali, sem me tocar completamente, mas muito perto disso.
Eu afundei em um amontoado de sensações, que acompanhavam os movimentos dos dedos dele, enquanto uma avalanche de poder crescia no meu baixo ventre. Os tremores começaram em seguida, e eu inclinei a cabeça.
- Olhe para mim! - Ele ordenou, com a voz calma, mas sim, era uma ordem com certeza. Parei o meu olhar nele e senti o meu coração acelerar ao observar o quanto ele estava concentrado no que fazia, nos movimentos das mãos, os olhos me devorando enquanto a minha pele ficava cada vez mais quente e vermelha. - Eu vou torná-la minha! - Eu não tinha uma resposta para aquilo, mas eu estava na beira da loucur¢ agora e ele sabia, como se ele conhecesse cada ponto do meu corpo.
Ele afundou entre as minhas coxas e eu mantive os olhos nele, os ombros largos afastaram mais as minhas pernas, a respiração dele provocou a minha parte mais molhada e eu precisei morder os lábios quando ele puxou o tecido de lado, me expondo completamente para ele.
O olhar dele se iluminou ao me ver, ao ver o quanto eu estava sedenta por aquilo. Essa era a verdade, dentro daquelas paredes eu era apenas a Lara e ele o Victor, e qualquer coisa que ele fizesse eu aceitaria, as sensações que eu senti eram únicas e inalcançáveis por qualquer outro, em qualquer outra situação.
Ele beijou o centro do meu praz£r e eu senti o meu corpo perder as forças. A língua dele dançou por ali, e os sons escaparam da minha garganta descontroladamente; sons que eu nunca emiti ou mesmo ouvi antes. Ele sugou com calma, os lábios firmes, puxando o amontoado de nervos ali e luzes brancas brilharam à minha vista.
- Victor… - Eu suspirei entre um gemid¢ e outro.
- Quer que eu pare? - Ele falou contra a minha pele e a sensação foi avassaladora.
- Por favor, não! - Eu implorei, sem vergonha.
Ele abocanhou toda a minha carne e circulou a língua ali, movendo a boca, me beijando como se fosse uma boca, as mãos dele deslizavam provocantes nas minhas pernas, apertando as minha coxas, me marcando como dele, assim como prometeu.
Um mundo de sensações subiu e desceu pelo meu corpo ao mesmo tempo, devastando dolorosamente qualquer controle que eu pudesse ter. Ele me levou ao limite quando prendeu o meu clit¢ris entre os dentes e depois lambeu.
Eu gritei o nome dele descontroladamente, me esquecendo onde eu estava e afundei a mão nos cabelos dele, empurrando ele contra mim. A língua dele desceu e ele bebeu cada gota do meu praz£r, a língua brincando na minha entrada. Eu estremeci e depois tremi. Apertei mais os dedos no cabelo dele e ouvi ele gem£r. Levantei o quadril, querendo mais, desesperada por mais.
Ele não me decepcionou. A língua dele deslizou para dentro de mim, e ele a circulou, provocando cada canto sensível do meu ser.
- Victor! - Eu gritei quando uma segunda onda de tensão surgiu onde ele movia a língua e varria tudo pelo meu corpo. - VICTOR!
Ele apertou a minha carne e eu puxei mais o cabelo dele, movendo o quadril por puro instinto. Eu rebolei na cara dele e assisti a tudo que ele estava fazendo, os olhos fechados, completamente concentrado em se deliciar enquanto me venerava.
Os espasmos se tornaram descontrolados quando ele subiu a boca, apertando os lábios no centro do meu praz£r e sugou com força. Eu precisei lutar para respirar, gritar o nome dele e me manter no controle das minhas ações enquanto me desmanchava inteira de praz£r.
Eu ainda tremia quando ele depositou um beijo casto ali, antes de me cobrir com a calcinh¢, os olhos dele estavam fixos nos meus de novo e eu sorri quando ele deitou o corpo sobre o meu de novo e me beijou.
O meu sabor misturado ao dele era intenso; ele me beijou com vontade, me envolvendo com os dois braços, me puxando contra ele, como se pudesse ficar mais grudado em mim. Aquele era um beijo de devoção; e se eu não soubesse que um Romano amar uma Belladona fosse impossível, eu poderia dizer até que foi um beijo apaixonado.
- Lara? - A boca dele permaneceu na minha. - Passei dos limites! - Eu suspirei.
- Não. - Como ele poderia afirmar algo assim, enquanto eu estava sedenta por mais. o corpo dele no meu, a boca dele em mim só me causou sensações deliciosas. Eu duvidava que houvesse algum limite para aquilo. - Eu acredito em você, sobre ser nobre. - Ele sorriu, mas os olhos dele se mantiveram fechados, como se ele lutasse contra os próprios pensamentos.
- Não acredite. Eu não sou nem um pouco nobre.
- Eu ainda sou pura. - Eu rebati e ele me olhou. - Você não me desonrou.
- E estou quase morrendo por isso. - Eu o beijei agora, com calma. Se ele continuasse, eu não negaria.
- Te farei minha, Lara! - Ele jurou. - Nem que eu mate todos os meus e os seus. - A surpresa me fez tremer e eu segurei o rosto dele nas mãos.
- Como eu disse antes, eu acredito em você.