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752 Words
Ainda é cedo e estou me preparando para o início das fotos com a Ame, já estou chamando ela assim, mas ela não sabe. Peguei duas câmeras que gosto de usar aqui no parque e vou comprar umas flores. Comprei um cinco girassóis, três rosas vermelhas e duas rosas e quatro margaridas brancas. Como um bom apressado, arrumei tudo muito cedo e agora estou comendo. Ao menos o dia está bonito e isso só vai deixar tudo mais fácil. Meu celular tremeu e era uma mensagem dela: Ame: Será que essa roupa realmente fica boa? – era uma foto dela com um vestido leve e fresco, simples, mas bonito. Ela tampou metade do rosto com o celular, mas pude reparar que ela estava preocupada com isso. O vestido destacou a cor do cabelo dela e por coincidência ele tinha girassóis. Eu: Você vai ter que usar esse vestido!! – espero não ter parecido um bobo com esses dois pontos de exclamação Ame: Então eu vou usar :) – ela respondeu e eu só mandei um emoji sorrindo de volta Agora não tenho nada para fazer, marcamos às 10h30 e são 10h, mas como é aqui na frente, não preciso sair agora. Ou talvez eu vá. Eu vou sim. Cheguei e encontrei ela aqui já. Ela chegou cedo, mas estava com uma expressão estranha. Perguntei o que foi e ela me disse que tinha esquecido a mochila com as roupas em casa, eu ri dela e pedi para ela esperar que ia tirar o carro. – Eu sou muito lerda, como posso esquecer a coisa mais importante? – falou enquanto íamos para a casa dela – A coisa mais importante do ensaio é você, não as roupas, r**m seria se você me desse um bolo. – ela riu – Talvez eu quisesse mesmo – olhei fingindo estar assustado – Que maldade! Este p***e rapaz não merece esse tipo de coisa – olhei para ela fazendo cara de triste – Foi por isso que não fiz. – ela riu e olhou para a janela Eu liguei a rádio e estava tocando uma música que gosto muito. Oceans – Seafret. Eu vi que ela gosta porque ela sorriu quando a primeira frase da música começou. Eu comecei a cantar baixo e ela brincou dizendo que eu deveria largar a fotografia e investir no canto, Anaos sabiam que isso nunca iria acontecer. Ela se juntou a mim e fomos cantando até chegar a casa dela. Pegamos a mochila e voltamos ao parque. Dessa vez ela quis colocar uma música, eu obviamente deixei e era uma que eu gostava, bem sofrida. n***d do James Arthur. – Uau, você gosta – ela me olhou com espanto – Talvez você não saiba, mas tenho um bom gosto – eu ri de mim mesmo – gosto desse tipo de música e ele canta com sentimento, gosto mesmo disso – Sim!!! É sempre isso que falo, parece que ele sofre de verdade, não é? –paramos para cantar numa parte porque era muito boa – Eu concordo, as vezes penso que ele vive sofrendo.. é cada música sentimental – chegamos ao parque e eu estacionei por lá mesmo – Eu posso depois trocar de roupa no carro? – ela se virou para mim – Meu carro é seu hoje – rimos e eu peguei as câmeras Chegamos perto de um pequeno lago que tem lá e eu já queria começar as fotos ali. Ela estava com uma regata branca e um top preto por baixo e um short preto com alguns detalhes brilhosos. Decidimos colocar uma margarida atrás de uma de suas orelhas e ela ficou tão bonitinha, mas ela não gostou muito. – Minha orelha está parecendo grande – ela falou se olhando no espelho – Grande??? Normal para você é grande? – falei indignado – A sua é normal, a minha é grande demais, olha só – colocou o cabelo para trás do outro lado e ficou com as duas orelhas amostra – Ou eu sou cego ou você é doida. São duas orelhas normais, Amélia. – abaixei a cabeça desacreditado – Não é, sempre fui zoada de orelhuda e é verdade – tampou as orelhas com o cabelo – As vezes as pessoas falam coisas sobre a gente. Nem sempre é verdade. Você não precisa acreditar nessa mentira! – sorri fraco pra ela – nessa situação toda, a flor só evidência sua beleza e não uma orelha grande – Obrigada. – ela ficou sem graça e eu também
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