Freya
Estávamos na praia enquanto o show não começava, quando ouvir aquela voz jamais inconfundível bem atrás de mim, conversando com um ambulante.
— Quiero los 3 por $10. — Minha mãe estava bem atrás de mim e eu queria sair correndo, essa mulher é um estrago ambulante.
— Vamos sair daqui meninas, o clima tá ficando pesado. Vamos comprar uma batida ali na barraquinha do lado. — Para o meu azar, ela me viu antes da gente se afastar.
— ¿Seguro que no vas a presentarme a tus amigos? He oído lo que estabas haciendo. El café de la tienda es perfecto, ¿vas a trabajar mañana?
— A gente já te conhece bem e se você for atrás da Freya, seja no seu Carlos, na casa dela ou onde ela estiver. Eu juro que eu vou… — Jamerson surgiu ao lado dela e colocou uma arma em sua cintura, eu não estava esperando isso dele. — A gente se conhece de outros bailes, não se esquece disso.
— Jamerson, no has cambiado nada de lo que eras antes. ¿Cómo está tu madre? — Que p***a é essa? Eles dois se conhecem e eu não sabia disso?
— Ela está bem e quer te ver, a gente pensou que você tinha morrido. Faz um tempão que a gente não se vê.
— Que p***a é essa? De onde vocês se conhecem e… — Ísis me olhava pensativa, assim como Will também estava.
— Sua mãe é minha cliente antiga, ela sumiu me devendo uma nota preta e agora a gente se reencontrou do nada. — Isso para mim não chega a ser surpresa, mas é bem decadente.
Eles foram conversar distante de gente e eu fiquei sem crê em tudo que acabou de acontecer, mas para Ísis e Will foi uma coisa normal.
— Olha, de uma coisa eu tenho certeza, sua mãe nunca mais vai te atormentar. — O sorriso de felicidade estampado no rosto de Ísis me assustava. — Não, ele não vai dar um fim nela, acho que ela ainda não chegou a esse nível, ou não teria conversa. Agora vamos aproveitar, beber e paquerar homem bonito.
Will segurou minha mão e saiu me puxando pela multidão. Ainda estou extasiada e sem acreditar que aqueles dois se conhecem e até tem um pouco de i********e, isso é inacreditável.
Jamerson
Eu também tô sem acreditar no que eu ouvir, a pessoa que eu nunca imaginaria é a mãe da Freya, pelo menos as coisas estão ao meu favor hoje. Paulinha é minha cliente das antigas, mas me deve há quatro meses e eu nem estava conseguindo falar com ela. Maldita de sorte que ela tem, se não fosse minha sogra estaria morta agora. Chegamos a uma negociação onde ela me pagaria em três semanas ou seria deportada para a Colômbia, agora entendo o porquê da Freya do jeito que ela é, ela é filha da Paulina.
— Olha só quem tá ali. — Sete me mostrou e eu vi a Evelyn com a Juliana, ambas parecendo duas putas. — Cê vai mesmo prosseguir com seu plano?
— Se a Freya não me quer, eu tenho que dar meus pulos. — Fui até ela sem olhar para trás, enquanto Sete observava e esperava o meu sinal. Nada poderia dar errado hoje, hoje não!
Ela estava me observando de longe e quando eu cheguei perto, Juliana se saiu e nos deixou sozinho.
— Cê tá gostosa. — Disse, vendo ela rir e me olhar com aquela cara de v***a que ela tem. — Olha, naquele dia você me pegou de surpresa, eu tava com a cabeça cheia de coisa pra resolver e você sabe, seu pai poderia ter mandado alguém pra te vigiar.
— Você acha que eu sou i****a? Você tá comendo aquela ruiva sem sal, eu não sou b***a, Jamerson. Se acha que eu vou ser sua marmita, cê tá enganado. — Ela está apenas com raiva, nada que umas doses de vodka não resolva.
— Eu sei que eu fui o****o, mas eu também tava com a cabeça quente. Não tenho nada com a ruiva, Juliana pode ter dito o que ouviu no trabalho, mas eu só fiz aquilo porque é amiga da minha irmã. — p***a, ela parece que tá ficando difícil agora.
— É sério mesmo que vocês não tem nada? Juliana disse que você não vai mais lá. — Finalmente ela se virou e ficou de frente pra mim, me olhando nos olhos e com a cara de quem já estava quase bêbada. — Só existe um jeito de saber se você ainda gosta de mim mesmo. — Seu beijo me pegou de surpresa, olhei arredores e para meu alívio Freya não estava por ali.
— Eu tava com saudade disso. Meu p*u não aguentava mais de tanta falta que tava sentindo de você. — Falei ao pé do seu ouvido, sentindo ela se arrepiar enquanto se esfregava em mim. — A gente é livre e eu não sei se eu vou aguentar muito tempo.
— É… a gente sabe como aproveitar o momento sem perder tempo. Você escolhe ou eu escolho? — Se eu dissesse que ela tinha carta branca pra fazer o que quiser hoje, ela vai acreditar em tudo que eu quiser que ela acredite.
— Fique à vontade!
A gente seguiu para trás de uma viela, onde não havia nada além de sons de grilos. Olhei para trás e percebi que Sete estava por ali. O lugar não favorece na iluminação e o flash vai causar muita iluminação, tenho que inventar uma desculpa pra fazer a câmera pegar pelo menos o rosto dela, nem que seja por alguns segundos.
— Isso aqui é embaçado, Evelyn. Eu não posso ficar de costas para o inimigo, eu não tô na minha quebrada. — Fui sincero, embora estivesse querendo me dar bem, não minto em relação a isso. — Vamos para onde a luz dê pra ver o que vem, assim eu vou ficar mais sossegado.
Assim que chegamos em frente a um poste, ela se jogou em meus braços e me beijou como se não houvesse amanhã. Apalpando meu p*u com força, dando leves mordidas em meus lábios. Rapidamente, ela abaixou minha calça e abocanhou meu p*u sem aviso nenhum. Fiquei surpresa com sua reação e vontade, mas olhei novamente e Sete já estava filmando e do ângulo que ele estava, dava pra ver nitidamente o rosto de Evelyn. Ganhei minha noite!