Capítulo 15 — Festa na Tijuca

1038 Words
Dois meses depois… Freya Estava indo tudo bem. Ísis me visita quase todos os dias, eu evito visitá-la por causa do Jamerson, não n**o! Ainda estou morando na república, mas pretendo alugar uma casa de um cômodo, assim posso dar início a minha nova vida. Hoje é meu dia de folga, a Tijuca está movimentada devido ao show que vai ter hoje e Ísis disse que não vai sem mim. — Caramba, não pensei que eu fosse sentir tanto a sua falta. Acho que vou te raptar quando dia desses. — Ela estava cuidando da sua mãe, ela está com depressão e Ísis não a deixa sozinha. Trabalha em tempo integral e no salão que o Will tem na comunidade. — Mas também estou muito feliz que tenha conseguido se virar. Sabia que você era f**a, sempre foi. — Eu não posso viver assim para sempre, tenho que ter uma casa e poder comprar minhas coisas. Sabe quanto tenho só de horas extras? O valor de comprar uma TV e um fogão usados, quem sabe até um botijão. — Quer dizer que pretende se mudar logo daqui? Por que você não me disse isso antes? As coisas que o Will te deu ainda estão lá no barraco. Tem fogão, geladeira, botijão, mesa e um armário. Tem uma TV de 14 polegadas, mas dá pra quebrar o galho. É só por um tempo, tem como mandar alguém ir buscar? A gente já pode ir procurar uma casa? — Ísis, você é maluca? Quem me dera sair daqui já hoje, mas ainda não cheguei aí. — E esse é o problema desde quando? Vamos lá, se já tiver o barraco em mente, a gente pode ir lá agora. A gente já se arruma pra ir ao show na sua casa nova. — Eu não poderia negar que isso me deixa feliz, muito feliz, mas eu não usei acumular dívidas. — Ísis… — Ela colocou as mãos na cintura e me olhou debochada. — Tá legal! Mas eu quero pagar depois, quando eu estiver totalmente controlada. — Então vamos nessa… Peguei minha bolsa, Ísis sua mochila e saímos, andando pelas calçadas enquanto os carros buzinavam no farol. Os barzinhos estavam abertos, mas as pessoas estavam começando a chegar. Suspirei sem acreditar no que estava fazendo, estou realizando meu primeiro sonho de muitos. — Olha só quem tá do outro lado da rua. — Olhei e era Evelyn, saindo do carro de um homem. — Aquele ali é o pai dela, ele é um policial de merda. — É… parece que seu irmão tem muito ódio dele também. — Chegamos em frente a casa que estava com um placa de aluga-se, estava mais para ser um barraco o que não deixava de ser ótimo e o que eu almejava no momento. Falando em Boca… como ele vai? — Tá seguindo a vida. Arranjou uma doidinha aí e tá indo… enquanto isso, acho que estou sendo traída pelo Sete. Acho que estou enlouquecendo. — Na parte do “arranjou”, então ele seguiu mesmo a vida e me deixou em paz. Porém, não vamos poder mais dar uns pegas, uma pena. — Que bom… mas me conta, o que tá rolando entre você e o Sete? Não acho que ele te trairia, se bem que não coloco a mão no fogo por homem nenhum. Estou contente pelo seu irmão. — Não parece que tá. Não vai desanimar agora, vai? Sabe onde o dono da casa mora? Já enviei um monte de mensagens e ele só visualiza. De repente, um homem se aproximou da gente e se identificou como proprietário da casa, nos mostrando as mensagens enviadas. — Desculpe, a bateria do meu celular acabou e eu não tive muito tempo de carregar, mas fiz questão de vir pessoalmente. Muito prazer, Gustavo. Foi Ísis quem enviou as mensagens, então era com ela que ele estava conversando e estava indo tudo bem, até Ísis dizer que eu iria morar ali sozinha. — Olha, se tiver pingueira na casa é melhor que mandei dá um jeito. Ela é tranquila e além disso, muito responsável. — Ele nos convidou para entrar na casa e pelo preço do aluguel, estava até barato pela qualidade da casa. O forro de PVC impedia que caísse poeira do teto, as pinturas estavam em dias e além disso tinha dois quartos com portas, um banheiro espaçoso e um puxadinho que dava para estender roupas. — Isso aqui tá perfeito! — Estava realmente admirada com tudo que estava vendo, finalmente vou ter meu próprio lugar e posso finalmente comprar minhas coisas aos poucos. Jamerson Tenho quase certeza que Freya vai sair com a Ísis hoje, Sete comentou que Ísis iria e por isso vai também, pra ficar de olho nela. Eu ando com uns pensamentos estranhos, nunca me vi desse jeito, eu tô pensando nela dia e noite e arrependido pelo que eu disse com ela. Laura estava me ligando, mas eu não queria atender e ela já tá me deixando no puro tédio. “Fala, Luara. Eu num já disse que tô ocupado e que depois eu te respondo?” “Eu sei, mas só quero saber se você vai comigo nos eventos da Tijuca, se não for, eu vou com as minhas amigas.” “Não tô afim de ir, tenho algumas coisas pra resolver por aqui. Amanhã a gente vai ver e quem sabe até vamos a algum lugar.” Ela desligou, irritada e não mandou mais mensagens, o que não era r**m. — Se eu fosse essa mina já tinha metido o pé no teu r**o. Larga ela de uma vez e vai atrás da Freya, mas para de tratar a ruiva como uma p**a. Tá parecendo um o****o agindo assim. — Vai se ferrar, Sete. A Freya não quer nada comigo e eu não quero fazer nada agora. Ísis vai ficar putassa comigo se eu fizer isso. Mas acho que não tenho motivos para não ir pra Tijuca hoje, tenho certeza que vai ser bem divertido. — Esse é o Boca que eu conheço. A gente fica de longe, vai tá chovendo de mina gostosa por lá, você também sabe disso. A gente vai curtir pra c*****o.
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