Prólogo!

1800 Words
Julie Mitchell: -Julie! Escuto alguém chamar meu nome, quando eu olho para trás me deparo com Charlie bem atrás de mim. Fico um pouco sem entender como ele me encontrou aqui. -Oi Charlie, você tem alguma notícia do Derek, tentei ligar para ele no celular, mas só cai na caixa postal e eu preciso muito falar com ele. Pergunto mesmo sabendo que os dois andam afastado um do outro, mas como Charlie é primo do Derek, pode saber algo sobre ele. -Ainda não falei com ele hoje, Julie, mas acho que ele tinha que resolver coisas importantes do trabalho, mas você já contou a ele que você está grávida? Porque ele está tão interessado nesse assunto? Charlie me pergunta segurando meu braço, e eu fico sem entender sua reação, começo a me arrepender muito de ter falado com a Francine sobre a gravidez da última vez que ela fez uma chamada de vídeo através do notebook, pois eu estava na cobertura de Derek onde agora eu estou morando com ele, quando Charlie entrou e ouviu minha conversa com ela, o estranho é que ele andou sumido, não sei como ele passou pelos seguranças. Eu queria ter contado para Derek antes de qualquer pessoa, mas Fran apesar de tudo, ainda é minha amiga e eu estava assustada demais quando descobri a gravidez após fazer um teste de farmácia, mas não queria que Charlie tivesse sabido disso antes do Derek. -Ainda não, estava esperando o resultado do exame de sangue ficar pronto para contar a ele a novidade, acabei de sai de uma consulta com uma obstetra que examinou a mim e o meu bebê, você acredita que já estou com quase 3 meses de gestação, como eu não tinha percebido antes, mas eu vou contar hoje à noite para o meu noivo, tenho certeza que ele irá amar a novidade, mas antes vou comprar algumas coisas para fazer uma surpresa para ele. Começo a olhar para os lados, procurando pelo segurança que já devia está aqui para me levar embora. -Espero que ele fique feliz com essa notícia, embora eu não o veja sendo um bom pai, mas talvez eu possa está enganado, afinal eu nem reconheço meu primo mais, principalmente depois que ele conheceu você, antes todos nós da família achávamos que ele nem tinha coração, mas pelo visto você lhe deu um. Não gostei da maneira como Charlie se referiu ao falar do meu Derek, ele me agora mais parece um homem invejoso e ingrato. -Mas ele tem coração, Charlie, e o deu pra mim, mas achei que você era o melhor amigo dele, além de primo, você não devia falar dele assim dessa maneira, Derek no fundo é um bom homem e tenho certeza absoluta que ele será um ótimo pai. Nem sei porque ainda estou conversando com ele, eu tenho que ir embora -Me desculpa, Julie, eu não falei por m*l, você pode ir em um lugar comigo? Eu prometo que não vai demorar. Ele sai me levando pela mão, mas eu me solto e apenas ando ao seu lado, mas de repente eu sinto um m*l pressentimento e tento voltar para trás, mas Charlie não deixa. -Charlie, eu quero ficar na cobertura do Derek, eu vou voltar e esperar por ele lá. Eu preciso sair de perto desse homem que não me parece bem. -Não vai demorar, Julie, eu te prometo, mas você precisa ver uma coisa, é muito importante, depois eu juro que te trago de volta, agora vamos entrar no meu carro que está estacionado ali na frente. Começo a ficar nervosa, o m*l pressentimento persiste, mas assim mesmo eu deixo Charlie me levar para sei lá onde. Ele assume a direção, e começa a se afastar bastante do centro, e ele entra num bairro do subúrbio, e começo a ficar com mais medo, tento discretamente ligar outra vez para Derek, mas outra vez eu não consigo. Droga! onde ele está que não me atende? -Charlie que lugar é esse, eu quero ir embora. Digo bastante com medo. -Relaxa Julie, tem alguém aqui que quer te conhecer, eu jamais faria m*l a você, pode ficar tranquila, agora vamos descer do carro, porque já chegamos. Não confio mais em Charlie, eu preciso dar um jeito de fugir dele. Charlie sai do carro e abre a porta para eu sair, entramos num prédio de três andares que está caindo aos pedaços, e não sei porque comecei a temer pela vida do meu bebê e pela minha. Quando entramos em um dos apartamento, vi que lá dentro tinha um homem muito bem vestido que estava sentado atrás de uma mesa com um notebook aberto. -Então essa é a famosa Julie Mitchell, tenho que admitir que Derek tem bom gosto pra escolher mulher, pena que isso não vai durar. Quem será esse homem? -Do que esse homem está falando, Charlie eu quero ir embora agora deste lugar. Peço categoricamente. -Mas não vai, não sem antes assistir o que eu tenho que te mostrar. O tal homem diz, virando o notebook para mim. -O que é isso, e porque estão fazendo isso, Charlie quem é esse homem? Pergunto assim que um vídeo com o Derek preenche a tela, nas imagens ele está discutindo com outros homens, e de repente alguém atira no seu peito, e Derek revida tirando sua arma e matando quem o feriu, depois que isso aconteceu, um tiroteio começou no tal lugar, mas eu vi Scott tirando Derek de lá um tempo depois, mais bem ferido. -É o seu gângster em ação, senhorita Mitchell, vai me dizer que ele nunca te contou o que ele faz na vida, sabia que ele nunca te diria uma coisa dessa. O que esses dois idiotas querem me mostrando isso e falando m*l do Derek. Começo a chorar sem parar, afinal nunca tinha visto uma cena dessa, mas eu já sabia da vida que Derek levava, ele me contou tudo, um pouco antes de me pedir em casamento, ele nunca mentiu pra mim, na verdade ele pretende largar essa vida, só não sei se ele irá conseguir fazer isso algum dia, mas eu o amo, mesmo ele sendo um gângster, seu coração é meu e eu consigo ver bondade atrás daqueles seus olhos azuis acinzentados que ele tem e eu sempre vou amar. -Eu já sabia que Derek é um gângster, ele nunca me escondeu nada. Grito ainda em meio as lágrimas, querendo ir embora. -Eu sou o Donald Lincoln, e eu quero que o Derek case com minha filha , os Carson tem uma fortuna incalculável, além do poder sobre todas as máfias, já eu estou a beira da falência, e esse casamento vai me levar de volta a elite da máfia, mas com você no meu caminho, isso ficará difícil de acontecer, por isso preciso que você suma da vida dele, por mim eu te mataria agora mesmo, mas esse bocó do Charlie se apaixonou por você, vou poupar sua vida por causa dele, já ele vai te levar para bem longe daqui, mas esse bebê não pode vim ao mundo, por isso vamos fazer você abortá-lo imediatamente. Abraço minha barriga, enquanto começo a chorar. -Como você sabe do meu bebê, Charlie, você contou para ele? seu maldito traidor, porque você está fazendo isso comigo, como teve coragem de trair seu primo dessa maneira, ele vai te matar quando descobri o que você está fazendo. Digo já desesperada com a palavra aborto que eu ouvi deste homem asqueroso. -Eu te amo Julie, eu me apaixonei por você também, eu te prometo que vou cuidar bem de você. i*****l, traidor, eu devia ter percebido que Charlie não era confiável. -Não enche a boca pra falar de amor, porque você nem sabe o significado dessa palavra, fala que me ama querendo arrancar meu bebê de mim, você é um monstro, eu te odeio. Tenho vontade de enfiar a minha mão na cara desse filho da p**a. -CHEGA! O tal do Lincoln grita com nós dois. Me causando medo. -Vocês vão ter tempo de sobra para discutir isso, agora o doutor Parker vai fazer o trabalho sujo, Charlie é melhor você não falhar dessa vez, eu vou embora agora, porque eu tenho que resolver outras coisas, só me ligue quando tudo tiver terminado. O velho maldito diz e depois sai do apartamento depois de pegar o seu notebook, um homem apareceu atrás de mim e me arrastou para um cômodo qualquer, mas mesmo desesperada eu consegui visualizar uma saída de emergência e logo pensei em dar um jeito de escapar daqui e salvar a vida do meu bebê de qualquer jeito. Charlie apareceu apenas para segurar meu braço enquanto o outro homem injetou um líquido estranho através de uma seringa na minha veia do braço. Me fazendo chorar ainda mais. -Me perdoa Julie. Foi o que o canalha do Charlie disse antes de me deixar sozinha com aquele homem esquisito, se pudesse eu o matava com as minhas próprias mãos. Eu sei lá o que esse homem injetou em mim, mas eu já estava me sentindo muito sonolenta, mas antes de apagar eu reunir minhas últimas forças quando pensei em Derek e no nosso filho, e a coloquei no bico da minha bota e chutei a cara do tal doutor, que caiu no chão com o nariz quebrado. -Maldita p*****a, você quebrou meu nariz! Ele gritou segurando o nariz que não para de sangrar. Sem pensar duas vezes eu sai da cama e corri para a saída de emergência, desci as escadas correndo, quando cheguei na rua, corri o mais rápido possível, mas já não aguentava mais correr assim, mas tinha que continuar ou eles matariam meu filho. Quando ouvi o Charlie gritando meu nome pela rua, eu tive que me esconder atrás de uma caçamba de lixo para que ele não me pegasse outra vez, quando ele passou por mim e virou em outra rua, eu segui em frente, mas já estava quase desmaiando quando entrei em uma rua bem movimentada, um carro teve que dar uma freada brusca para não me atropelar, minha cabeça começou a ficar pesada, várias pessoas tentaram me ajudar, Charlie estava do outro lado da rua vindo em minha direção, quando eu tive uma visão do Derek saltando de dentro de um carro junto com Scott e vindo ao meu encontro. Os dois correram na minha direção, mas eu nem sei se aquilo era real ou se era apenas uma alucinação, eu só sinto seus braços fortes me aparando quando eu estava prestes a cair no chão. -Derek salva o nosso bebê, meu amor, salva o nosso filho. Foi a última coisa que eu lembro de ter dito pra ele, seguido por ele gritando o meu nome, antes de ser tomada pela escuridão. -Julieeeee... Continua................
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