Capítulo 38

1924 Words
Ele ficou muito surpreso - Eu... - Nossa, você bebeu? - E se alguém ver? Ela o beijou, foi pegando por cima da cueca - Não bebi nada, quero te tocar, mas... - Não sei se sou muito boa nisso! Ele já estava duro e******o, foi tirando pra fora, colocou na mão dela mostrando como o mast urbar, a beijou cada vez mais intenso, só a ajudou uma vez, contendo os movimentos, porque ela se empolgou muito indo rápido quase o machucando. Ela se desculpou ofegante, perguntou se estava tudo bem, ele a beijou rindo - Tudo ótimo, você tem me feito perder a cabeça, fico louco com você. Ela o beijou cheia de vontade, continuou o mastur bando cada vez melhor, o levando ao êxtase rapidamente. Prestes a gozar, ele gemeu e puxou seu cabelo com força, a tirou de perto rindo ofegante - Cuidado com o vestido. - Sujou você? Tem um lenço aqui, de bolso. - Dá mais um beijo, só um! Ela deu, o abraçou forte - Se eu pudesse, também queria te pegar pela mão e ir embora, seríamos só nós. Ele a abraçou afetuoso - Não fala isso, que eu vou criar muitas expectativas aqui. Meu vale pun heta foi incrível, eu só queria ter você em meus braços, hoje. Saíram de lá rindo, ela disse que não estava tudo perdido, porque seria uma festa ótima, ele entrou pela casa, foi no banheiro, ela fingiu estar brincando com as crianças, Chay se aproximou - Já vamos brincar de amigo da onça, trouxeram os presentes? - Eu te procurei em todo lugar. - Foi namorar escondida, né? Tá toda descabelada. - Porque não assume logo? - Ninguém nem tá acreditando mesmo, que são só amigos. - Ele te olha com carinha de cachorro! Ela começou rir ajeitando o cabelo - Ah por favor, meu pai ia surtar, de qualquer forma, eu não acho que seja o momento. E é recente, eu nunca vivi isso! - Fico apavorada com o rumo que tudo está tomando, mas decidi viver um dia de cada vez. - Uns beijinhos não fazem m*l a ninguém né? Justin acenou para elas de longe, Chay começou rir - Aquele sorriso não é de quem só deu uns beijinhos. Todos estavam pegando os presentes, Justin apareceu com dois embrulhos, Olívia olhou surpresa - O que é isso? Ele sorriu orgulhoso de si - Ué os presentes, meu bem, não trouxe o seu? - Sua mãe me explicou como brincam aqui, mas um é para alguém especial. Ela começou rir, ele se aproximou de Valter, lhe entregando o maior embrulho - Eeee doutor. Eu tomei a liberdade de comprar uma lembrancinha pra você. - Para agradecer a hospitalidade, por terem me recebido nessa época, como se eu fosse da família! Valter começou rir debochado abrindo o embrulho - Num te chamei pra ficar em casa, chego de intrometido. Começaram rir, era uma garrafa de licor sabor chocolate, Justin perguntou se ele tinha gostado, se conhecia, Valter começou ler o rótulo curioso - Nunca tomei uma frescagem dessas. Deu dois tapas nas costas de Justin, o abraçou de leve - Você vai tomar comigo seu amostrado, isso é coisa boa né, olha que garrafa bonita. - Não precisava se preocupar comigo não. O Joelma você trouxe o presente dele? Ela disse que não, Valter saiu andando agarrado a garrafa - Amanhã nois te dá, num é nada cheio de frescagem não, só uma lembrancinha. Por mim nem dava! - Olívia vai guardar meu licor que ninguém vai tomar. Ela foi guardar rindo, ficou nítido que seu pai gostou muito do presente, todos começaram brincar, roubando os presentes um do outro, Olívia estava com uma caneca e pegaram dela, logo Justin pegou. Começaram falar que não valia, roubar para dar a terceiros, um tio mais bêbado defendeu ele - Deixa que é coisa de namorado, depois de vinte anos casado igual eu, rouba até a muié. - Ele já pegou o buquê mesmo, logo tão casando também. Olívia virou um pimentão, todo mundo ficou dando risada e Valter fez careta super incomodado. Chelly e o noivo foram agradecer a Justin pela segunda vez, pediram para os dois tirarem fotos, inclusive com o buquê, Olívia ficou um pouco envergonhada, ele cochichou em seu ouvido a segurando pela cintura - Eu não mordo, só chupo, pode encostar. Os dois começaram rir trocando olhares, com uma química exalando, que qualquer um podia notar, as fotos ficaram lindas, ele já aproveitou deu o celular pra Chay, pediu pra ela tirar uma foto só dos dois, colocou como papel de parede no celular, mostrou a Olívia rindo - Que seu pai não veja isso. Ela foi tirada para dançar forró com um primo, Justin foi ficar com os pais dela, conversou com várias pessoas, se fez de doido quando perguntaram várias vezes, se eram namorados. Rapidamente os noivos foram se trocar, voltaram vestidos a caráter pro natal, mamãe e papai Noel. Quase todos estavam se divertindo, Joelma fez Olívia beber na frente do pai pela primeira vez, Valter deu risada dizendo que com certeza quem ensinou aquilo foi o amostrado. Quando estavam arrumando a mesa da ceia, Justin se aproximou chamando Olívia de canto, estava sério parecendo preocupado, disse que precisava ir embora, porque sua avó havia bebido muito, causado briga na família, e seu pai foi parar no hospital. Ela ficou sem reação alguns instantes, logo reagiu com os olhos marejados segurando a mão dele - Eu vou com você. Estavam no canto do deck, ele se aproximou acariciando o rosto dela - Eu sei que vão ficar bem, mas preciso ir, minha mãe ligou umas vinte vezes, sorte sua não ter celular hoje. - Você vai ficar com a sua família! - Não precisa se preocupar, eu nem bebi por causa dos remédios. Ela o olhou nos olhos, sem poder conter as lágrimas que rolaram por seu rosto sutilmente - Eu não quero que vá sozinho. Me fale o que aconteceu! Ele a beijou no rosto afetuoso, puxou para abraçar - Pode ficar tranquila, minha avó apronta dessas as vezes e meu pai está provavelmente ficando louco com a minha mãe, porque ele não pode nem morrer em paz. - Assim que eu chegar te aviso, no celular da sua mãe. - Quero me despedir dos seus pais, me acompanha? - Eu nem fiquei surpreso, você se acostuma com o tempo, sua família é normal demais. Andaram de mãos dadas um pouco, chegando perto da mesa dos pais, ela soltou rapidamente, falou o que estava acontecendo engolindo o choro, com vontade de ir junto, Justin se despediu dos dois, agradeceu por tudo, brincou dizendo que voltaria no próximo natal . Olívia o acompanhou até o carro, totalmente calada, pensando que não sabia como as coisas ficariam entre eles, perdeu a fala, estava apenas concordando engolindo o choro, ele já estava com a porta do carro aberta, sorriu sentido segurando a mão dela - Então, preciso ir. Não fique pensando em mim, vai aproveitar a sua vida, que aliás é incrivelmente comum e boa. - Gostei muito de conhecer essa Olívia, pode ter certeza que esse natal será inesquecível, pelo menos pra mim. - Não sei quando vamos nos encontrar de novo, mas... Perdeu a fala, buscando palavras, era uma despedida, ela percebeu que era um adeus. Se aproximou o olhando nos olhos, juntando seus corpos encostados no carro - Não precisa falar nada, só me beija. Quem sabe apague um pouco do fogo que acendeu em mim? Ele sorriu, acariciando seu cabelo - Deixe queimar! Esperou ela beijar, faltou fôlego e palavras, lágrimas dela inundaram aquele beijo, que os fez um só, com tão pouco. E ambos sabiam o que estava acontecendo, podiam sentir no seu mais íntimo ser, por mais que não assumissem para si mesmos. Após um longo beijo, ele enxugou o rosto dela, puxou suas mãos para beijar - Você faz meu corpo gritar por ti, Olívia. Gostaria de te agradecer, pelas inúmeras vezes que me enxergou melhor do que eu sou. - Pela sua capacidade de me olhar devagar, ter paciência, ser gentil e companheira, prefere ser boa ao invés de ser a vencedora, eu vejo você. - Nessa vida, muita gente me olhou depressa demais, você é muito jovem ainda. Espero que um dia, entenda isso! A abraçou forte - Você merece o mundo. Era um término, ela não disse nada, sentiu seu coração ser partido e nem entendia como era possível sentir tudo aquilo, se afastou mexida - Tchau! - Vai ficar tudo bem, só me avisa quando chegar, por favor? Ele estava quase chorando, todo tenso foi entrando no carro, deu tchau e foi embora. A festa acabou ali e transparente como sempre, ela não soube disfarçar, que algo havia mudado. Disse aos pais que estava preocupada apenas, não parou de pensar em tudo, se questionando, perguntando a si mesma o que estava fazendo e pensando da vida, foram logo embora e Olívia quase não dormiu, fazendo uma reflexão sobre sua vida, seus pais suspeitaram que não eram só amigos, mas estavam esperando para a chamar pra conversar, coisa que não foi possível. Ao chegar quase uma hora depois, Justin avisou ela, foi para o hospital ficar com seu pai, que estava super estressado mais bem, na medida do possível. Royce recebeu alta na manhã seguinte, era natal e os presentes não iriam unir a família Caccini, Malia estava revoltada com a vida, não aceitando que iria perder seu companheiro de uma vida toda. Alysther foi quem deu bebida para a avó, também revoltada resolveu sair da linha. Quando Justin chegou em sua casa com o pai, entrou ignorando a mãe, que o chamou para tomar café da manhã como se nada tivesse acontecido. Estava subindo as escadas, Alysther foi atrás - Justin vamos conversar. Papai eu ajudo o senhor! Royce a rejeitou, ela retrucou que estava cansada deles a excluindo, Justin foi rude - Vai beber igual a ontem, só que sozinha. Cadê a vó? Como ela está? Katrina se aproximou no pé da escada, de avental e touca no cabelo - Eu tô pronta pra outra, você acha que uma bebida atoa vai me matar Justiniano? Seu pai nem bebe nada e tá morrendo. - Venha aqui. - Justiniano? Ele ignorou foi levar seu pai deitar, se fechou no quarto, tomou banho, quase meia hora depois desceu muito bravo, porque viu carros chegando de seus familiares, todos estavam se reunindo no quintal, ele viu pela janela, foi para a cozinha reclamando - Mãe? - O que vocês estão fazendo? - Já não basta o que aconteceu ontem? - Alysther? - O que está acontecendo aqui? Sua avó retrucou afrontosa tirando uma assadeira do forno - É natal, você é burro é? Eu que bebo você que fica tonto? - Me ajuda com isso aqui. Foram saindo juntos, ele colocou na pia da área de lazer, quando se virou para olhar todos, viu Olívia arrumando a mesa, distribuindo os talheres, com um vestido longo florido que foi presente dele, bem maquiada, cabelo escovado com ondas nas pontas. Ele sorriu muito surpreso como quem ganhava um super presente de natal, indo até ela, desviou de dois parentes - Oi. Depois falo com você. - Oi, eu já volto. Ela se virou na direção dele, sorriu com aquele olhar otimista apreensiva, ele já chegou a segurando pela cintura, enfiou a mão no meio de seu cabelo e a beijou intensamente, como quem morreria caso não fizesse aquilo.
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