Capítulo 48

1165 Words
Ele sorriu provocando - Com certeza, tem razão. Felicidades! Saiu de perto irritado, Melanie perguntou se ele estava com ciúmes, ela disse que não, Justin se aproximou a abraçando - Eu estava te procurando! Quer beber alguma coisa? Ela disse que não tentando disfarçar, voltaram para a mesa, ele estava sério, ficou mais distante encostado na sacada só olhando as pessoas na pista de dança, ela que se aproximou foi ficar abraçada, começou pensar que talvez o Theo tivesse razão, porque todo aquele comportamento, não era de seu feitio, aceitar ficar as custas de alguém, viajando, ganhando coisas, mentindo pra todos, aquilo a chateou e sua expressão mudou, era nítido que tinha algo errado acontecendo. Justin se segurou a noite toda para não a confrontar e brigar na frente de todos, percebeu que Olívia acompanhava cada movimento de Theo com o olhar, foi ficando cheio de pensamentos ruins, tomado por ciúmes. Foram embora de madrugada, Justin passou dos limites com a bebida, mas não estava animado e nem conversando, assim que entraram no quarto, ela tirou os tênis, os acessórios, ele sentou na beirada da cama a encarando fixamente - O que aconteceu lá na festa Olívia? Ela disse que nada, entrou no banheiro nervosa, ele foi atrás - Eu sei que está mentindo. Olhe para mim! - O que aconteceu na festa? Eu a vi discutindo com o Theo! Ela o olhou pelo reflexo do espelho - Justin você bebeu muito, é melhor ir deitar. Amanhã conversamos! Hostil ele se aproximou a confrontando, elevando o tom de voz - Não, você não está sabendo se colocar no seu lugar, louca pra me envergonhar, toda vez que vê o Theo fica cheia de coisas, acha que eu não vejo? A segurou pelo braço - Todo mundo pode ver, naquela noite do show deve ter enchido a cabeça dele contra mim! - Caramba, Olívia! Eu tô fazendo de tudo por você, além até do que merece. Ela se encolheu cada vez mais assustada - Me solta! Começou chorar - Por favor. Justin? Ele a encostou na pia, a soltou permanecendo próximo cara a cara - Me dê lealdade e te darei tudo. Ela o olhou nos olhos decepcionada - Ele sabe Justiniano, ouviu nossa conversa na praia. Eu não contei nada! - Assim como não te pedi nada disso, não fez de coração, é claro, como eu fui tola. Acho que só queria impressionar os futuros investidores, me usou durante essa viagem toda! - Fala como se fosse um grande favor, ter algo comigo e eu não posso reclamar ou questionar nada. Saiu do banheiro - Fez até além do que mereço né? Ele sorriu perplexo indo atrás - O que? Acha que eu te tratei com carinho, só pra mostrar algo? Olívia, está perdendo completamente a noção, é ridículo isso! Ingrata, m*l agradecida. Começaram discutir, ela o enfrentou super irritada - Eu sei como são, esses jogos de manipulação. Não fale assim comigo! - Me induziu o tempo todo a falar bem de você e agora quer distorcer tudo, suas mentiras me expõe ao ridículo desde sempre, é isso que todos seus amigos tem visto. A Melanie sabe que não sou órfã, cada vez mais eu passo vergonha, odeio mentir, te deixei ficar na minha casa, conviver com a minha família, eu tenho confiado em você, indo até contra mim mesma. - Não vem jogar na minha cara o quanto tem sido bom, é um favor imenso ficar comigo não é? Entrou no banheiro e se trancou o ignorando, ele encostou na porta também alterado - Tudo isso diz mais sobre você, do que de mim. Eu nunca disse que não era boa o suficiente, sua insegurança é um problema só seu. - Eu estou enfrentando um turbilhão de problemas, tô me humilhando, bancando o palhaço pra eles, me esforçando pela minha família, acha que eu ia roubar milho, passear de balão, fazer de tudo pra te agradar, pra fechar contrato? - Eu vejo a forma que você olha pra ele e sinceramente, já estou arrependido por muitas coisas, você não demonstra interesse por mim, não fala sobre seus sentimentos abertamente, eu já não sei mais onde estou errando. Ela ligou o chuveiro, ele deu um tapa na porta - p***a Olívia! Ela entrou tomar banho chorando, se sentindo culpada por ter falado aquelas coisas, demorou muito no chuveiro torcendo pra ele dormir. Quando saiu apreensiva enrolada na toalha, o encontrou sentado na beirada da cama, estava cabisbaixo com as mãos no rosto - Se você acha que não é real, então explica o que aconteceu quando fomos caminhar de madrugada para ver o sol nascer? - Acha que fiz amor com você, pra fingir algo? - Não tinha ninguém, éramos só nós e eu sei, o que senti, meu corpo pede por você e a minha cabeça não esquece o teu beijo, gosto, seu calor. Se levantou e começou tirar a roupa - Eu sou muito fiel ao que sinto, não consigo fingir. Por essa razão, eu nunca poderia estar com alguém que não quero, nem dividiria meu tempo com uma pessoa que não gosto. - Com certeza vai dizer que eu estou errado, te julgando, talvez entenda muito mais de jogos e manipulações, do que eu Olita. Entrou no banheiro, bateu a porta e foi tomar banho, ela ficou chorando, colocou pijama e deitou totalmente coberta dos pés a cabeça. Logo ele saiu do banheiro muito irritado - Você não aguenta ter uma conversa sincera. - Vive fugindo de tudo. - Fraca! Queria te ver aguentando o que suporto. - Quero saber o que você disse ao Theo, engraçado dizer que ele sabe do nosso acordo, quando tudo o que fizemos nos últimos dias, foi real. Se deitou reclamando, cada vez mais incomodado pelo silêncio dela - Sei que está acordada! Ela descobriu o rosto, deitou de barriga pra cima - E poderia não estar? Com você falando alto desse jeito? Ele se sentou encostado na cabeceira - Eu só te pedi uma coisa simples, já sei porque criou toda uma historinha na sua cabeça. Só consigo me sentir decepcionado! Levantou fulô, começou vestir roupa - Você não perguntou, mas tudo tem dado muito errado. Eles não querem os valores propostos e pelo visto, minha fama anda de m*l a pior, na boca de todos. Ela se levantou foi em direção a porta - Me desculpe, tem razão, isso tem mais a ver comigo, porque eu nunca fui realmente vista por alguém e ao seu lado, sinto que... Ele se aproximou querendo sair - E agora, decidiu conversar? - Me de licença! - Olívia sai da minha frente. Ela se manteve bloqueando a saída, tentando se aproximar - Agora você vai me ouvir, sempre fala e faz tudo, eu apenas ouço, aceito. - Se sair por essa porta agora, eu juro que nunca mais vai ter qualquer coisa boa de mim. Voltou para a cama, deixando a passagem livre - É o fim!
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