Ele se aproximou da porta, segurou a maçaneta, ficando de costas pra ela
- Talvez seja a melhor coisa que possa te acontecer.
- Porque daqui pra frente, tudo só vai piorar e você não merece, estar ao lado de alguém como eu.
Ela estava sentada na beirada da cama, começou chorar
- Só eu sei o que é melhor pra mim.
- Você é assim mesmo, a cada dia um homem diferente, ontem me deu esse anel pedindo pra fazer parte da minha vida e hoje, me despreza, dizendo que é o melhor a se fazer por um fim.
- Tem razão Justin, eu não mereço estar ao lado de alguém assim.
Se levantou chorando sentida, colocou o anel na mesinha de cabeceira, foi para a varanda, ele chegou abrir a porta e desistiu, fechou e foi atrás dela com o anel, a encontrou sentada encolhida na poltrona, se aproximou com os olhos marejados
- Não sei o que te falar.
Sentou ao lado encarando fixamente o anel
- Só sei que vai embora amanhã, e com toda a certeza, vou me arrepender de tudo isso, as brigas.
- O tempo não volta Olívia.
- Isso é seu, independente do que significa para mim ou para nós.
Ela esticou a mão pra ele colocar
- Você começou a brigar, eu sei que está estressado, mas estou do seu lado. Olha a dimensão que as coisas tomaram.
- De que adiantou falar tantas coisas que machucam?
Ele colocou o anel, puxou sua mão para beijar, começou chorar
- Me desculpe. Só te pedi pra falar com a Melanie, porque eu estava vendo, que não ia conseguir.
- Eu já não sabia mais o que fazer.
Ela o abraçou afetuosa
- Deixa isso pra lá. Você deu o seu melhor, ainda acho que deveria estar com a sua família e não aqui. Seu pai vai partir, e manter o legado dele, não vai compensar a falta que fará.
Enxugou as lágrimas dele, distribuindo beijinhos por seu rosto
- Você não é uma máquina, me disse isso, deu belos conselhos, dos quais não segue.
Ele a beijou com sutileza, acariciando seu cabelo
- Sem você eu já teria desistido.
- Eu poderia tomar vodca no café da manhã e minha sanidade no almoço, tentando esquecer o tanto que te quero.
Ela o beijou ardentemente, acariciando suas costas por baixo da camiseta, sorriu o olhando nos olhos, levando sua mão até o cordão do shorts dele
- Eu posso cuidar de você?
Ele acariciou suas costas a observando desamarrar o cordão, abrir o velcro
- Não precisa fazer nada disso.
Ela o beijou enquanto o tocava colocando a mão dentro da cueca, se abaixou no chão, em meio as pernas dele, tirou seu m****o duro pra fora, lambeu de forma provocativa
- Coloque algo no meu corpo, para preencher o vazio que sinto, ao me imaginar longe de você.
Ele enfiou a mão no meio de seu cabelo, a observou olho no olho, colocando tudo na boca, sugando pouco a pouco, apertando a cabecinha com a pressão dos lábios, contornando com lambidas.
Ele a acariciou o tempo todo, dizendo o quanto estava gostando, a puxou pra parar
- Vamos entrar.
- Quero fazer amor com você!
Ela se aproximou subindo em seu colo, abraçada de frente
- Gosto de como diz isso.
Se moveu puxando o shorts do pijama para o lado, levou a mão dele a tocar sua intimidade
- Vamos fazer aqui.
Ele a tocou rindo, à sentindo muito molhada
- A minha Olívia é sempre surpreendente.
Se colocou dentro dela a penetrando de uma vez, ela se moveu encaixando seus corpos lentamente, gemeu deixando escapar um sorriso safado
- Você é muito gostoso!
Ele a abraçou forte travando seu corpo, puxou o cabelo com força a fazendo lhe olhar nos olhos
- Devagar, quero te aproveitar ao máximo. Você incendeia a minha vida Olívia!
- Estar com você muda a mim, de uma forma que eu não sabia ser, ainda tenho muito o que aprender, mas com certeza, era o que eu precisava.
Envolvida em seus braços começou mexer o quadril em movimentos lentos, o olhando nos olhos
- Fazer amor com quem sente um tes ão gigante é bom demais. Você nunca precisa fazer muito e me excita até a alma.
- Eu adoro ser sua!
Ele a beijou afetuoso, começou a mas turbar enquanto tr ansa vam sentados na poltrona, sem pressa ficaram bastante tempo agarrados lá, no escurinho, curtindo a adrenalina de poderem ser vistos pelos outros hóspedes.
Após alcançarem o êxtase juntos, se abraçaram cansados, ela encostou a cabeça no ombro dele
- Me ensinou a beber e a fazer tudo isso, aonde vamos parar Justiniano?
Ele começou rir acariciando suas costas
- Bem longe eu espero. Sinto que vamos viver muitas coisas juntos ainda, sermos diferentes é o que mais gosto na gente.
A afastou, ajudando levantar
- Só peço para me olhar com carinho, como tem feito desde o começo. É só uma má fase, eu não vou descontar em você, minhas frustrações.
Ela foi para o banheiro, encostou na pia o puxando para abraçar
- Eu sei que você é mais que tudo isso. Pode me esperar, fora do banheiro?
Ele a beijou, saiu rindo
- Claro que posso meu bem. Mas me chama? Pra tomar banho com você pertinho?
Ela disse que sim, fechou a porta, enquanto se limpava começou pensar que deveria usar preservativo, mas se sentiu segura por estar tomando anticoncepcional todos os dias certinho.
Quando o chamou para entrar no banho, ele demorou um pouco, a fez ficar lá esperando, perguntou se ela realmente terminaria caso ele tivesse saído, ela disse que sim, porque não voltava atrás do que decidia.
Ele desligou o chuveiro, foi secando o corpo de forma provocativa a encarando com um sorriso bobo
- Não saia sem mim.
- Tenho planos para nós.
- Amante dos clichês, não é?
- Feche os olhos, por favor.
A guiou para fora do banheiro, colocou sentada na cama
- Pode abrir e me de suas mãos, por favor.
Ela o olhou rindo curiosa, juntou os pulsos
- O que vai fazer?
Ele puxou um punhado das luzes de natal de trás dela
- Eu não sei, se sigo o meu instinto ou o livro. O que aconteceu nessa história?
Ela começou rir muito sendo amarrada
- Aiii isso pinica. Eu não me lembro dos detalhes.
Ele enrolou até que ela não pudesse se soltar, deu um beijo
- Luzes acesas ou apagadas?