Capítulo 53

1730 Words
Pilar estava lá terminando de lavar o quintal, se ofereceu para preparar o café da manhã, Olívia agradeceu engolindo o choro, foi para o quarto ainda tentando ligar, mandou mensagem avisando onde estava, o celular dele ainda estava desligado. Olí tomou banho, colocou um vestido longo colorido, sozinha na casa foi preparar uma omelete para tentar comer, não conseguiu dar duas garfadas, começou chorar sentida no balcão da cozinha, levou um grande susto com Justin entrando pelos fundos - O que aconteceu? - Daisy acordou? Ela o olhou apreensiva - Não. Onde você estava? - Desde ontem estou tentando falar com você. - Sua família está muito preocupada. Ele se aproximou, empurrou o prato para perto dela - Precisava de um tempo. Coma! Ela disse que não conseguia, ficou com os olhos marejados, o olhando se afastar sem dizer nada. Ele estava desnorteado, foi para o quarto, entrou tomar banho e logo se deitou, deixou tudo fechado e escuro. Logo ela subiu atrás, abriu a porta apreensiva - Quer conversar? Sem obter resposta, entrou e fechou a porta, estava indo até a cama quando chutou o pé da escrivaninha - Aiiii ... Ele acendeu a luz - Machucou? A pegou pela mão amparando - Eeeeee Olívia sempre me dando trabalho. Se agachou acariciando o pé dela - Quer colocar gelo? Ela ameaçou o derrubar com os pés - Não se preocupe. Eu não quero te dar mais trabalho! Empurrou sutilmente, o fazendo cair sentado - Já tem coisas demais passando por essa cabecinha. - Quer me contar? Como estão as coisas? Ele começou beijar os pés dela - Ahhhhhh, eu não quero falar disso. - Tem outra coisa, que pode fazer por mim. Ou me deixar fazer por você! Foi subindo pelas pernas as acariciando por baixo do vestido - Não há nada que eu tenha gostado mais ultimamente, do que cuidar de você meu bem. Ela acariciou seu rosto afetuosa - Gosto quando cuida de mim, me sinto especial. Abriu as pernas o deixando se enfiar cada vez mais no meio, beijando suas coxas - Por mais que reclame depois. Ele a mordeu sutilmente por cima da calcinha - Disso não vou reclamar! Se levantou e a puxou pelo cabelo para olhar nos olhos - Quero brincar com o fogo, mas um específico. O seu! - Deixa eu te amar e me aquece com o seu calor? Sem desviar o olhar, ela puxou a mão dele para beijar - Eu queimo por você, desde a primeira vez que me tocou. Foi guiando a mão dele até dentro de sua calcinha - É assim que faz eu me sentir. Ele a tocou sutilmente deslizando os dedos ameaçando a penetrar, sorriu ao sentir que estava molhada - E o mundo todo, vai parando de existir. A beijou ardentemente até perder o fôlego, enquanto a mastu rbava lentamente brincando com sua sensibilidade. Completamente entregue ela pode sentir o mesmo, que o mundo todo parou de existir, se afastou indo para o meio da cama - Apaga a luz! Ele se aproximou, puxou o vestido, a deixando de lingerie - Quero te ver. - Posso? Ela o puxou para ficar em cima - Pode! Tudo o que quiser hoje, eu farei. A enchendo de beijos ele desceu as alças do sutiã, começou chupar seus seios - Tudo pode ser muita coisa. Ela o conduziu para baixo em direção a barriga - Eu sei, além dos meus limites. Ele continuou com beijos e carícias até chegar na viri lha, puxou a calcinha para o lado e a lambeu com provocação - Preciso de você. Tirou a calcinha - E se por acaso, se entregar por completa, for ir além dos seus limites, então te quero fora deles. Ofegante e ansiosa o acariciou afetuosa por onde alcançou, ele se enfiou no meio de suas pernas, começou chupar sua intimi dade com sutileza, buscou a mão dela e entrelaçou a sua, sentiu que ela usava o anel ainda e imaginou, que ela queria tentar, não apenas desistindo deles. A chupou muito só parando quando ela alcançou o êxtase, não a deixou tomar fôlego e se enfiou dentro dela, a pen etrou com força o mais fundo que pode, ficou imóvel a sentindo se contrair involuntariamente o excit ando cada vez mais. Ela ge meu apertando as unhas o arranhando nas costas, de olhos fechados, teve seu gem ido contido em um beijo intenso. Ele continuou ainda sem se mexer, a envolveu em seus braços, olhou nos olhos enquanto acariciava seu cabelo - Pra mim, você é a pessoa certa, esperei muito tempo pra ter uma mulher assim, as coisas em você me irritam, com a mesma intensidade que encantam, eu sinto que não te conheço tanto, e isso assusta, porque não me importo. - Sei que sou falho e com certeza não te conheci no meu melhor momento, mas eu quero me adaptar ao seu jeito e superar as dificuldades, não vou te sobrecarregar com os meus problemas, só não posso te perder. - Porque acredito em nós. Ela começou chorar, o beijou interrompendo, não disse nada, mas ficou muito mexida. Ele se moveu lentamente apreciando o momento, deslizando com movimentos de vai e vem suaves como quem não queria acabar nunca. A beijou e acariciou muito o tempo todo, foi diferente e ambos sabiam, o medo e a insegurança do que aconteceria depois, os fez curtir aquilo como se fosse a última vez. Em uma única posição clássica " papai e mamãe " ela alcançou o êxtase novamente, o abraçou forte não aguentando a corrente de energia que percorria seu corpo todo, logo pode sentir os espasmos dele antes de acabar a enchendo por dentro com uma go zada intensa. Se beijaram sentindo a troca de energia, sentimentos, com a respiração ofegante, exaustos e satisfeitos ficaram em silêncio abraçados, apenas sentindo um ao outro. Ela quem se mexeu o tirando de cima, parecia triste e arrependida - Me dá licença, por favor. - Vou ao banheiro. Levantou as pressas enrolada em um lençol, trancou a porta, ele pode ouvir a chave virando e percebeu, que aquilo era uma resposta. Completamente frustrado não sabia o que fazer ou pensar, arrumou a cama e ficou esperando, ela saiu cabisbaixa, foi pegando roupa na mala - Avisou sua mãe? Que está em casa? Ele disse que sim, foi tomar banho com vontade de quebrar a casa, sua tristeza era tentada por sua raiva o tempo todo. Ela se vestiu colocando uma camiseta dele, foi para a cozinha com o celular pra conversar escondida, mandou mensagem para Aly e Lola, dizendo que estava tudo bem e ele em casa. Começou arrumar uma bandeja de café da manhã, frutas picadas com granola e mel, pão integral com queijo branco e peito de peru, suco de laranja que ela mesma fez na hora. Quando subiu o encontrou de cueca sentado na beirada da cama, olhando para o chão fixamente. Se aproximou colocando a bandeja na cama - Você já comeu hoje? Jantou ontem? Ele sorriu surpreso - Não. Se aproximou e a abraçou por trás - Eu quem deveria estar fazendo isso. Obrigada por cuidar de mim e me olhar sempre com esses lindos olhos gentis. Ela o conduziu para sentar encostado na cabeceira, pegou a tigela, começou servir frutas na boca dele, com um selinho a cada garfada - Você agradece como se fosse grandes coisas, fazer isso. Dona Pilar falta te dar banho e eu não vejo tanta gratidão! Ele a puxou para sentar perto, tomou a tigela e inverteu, lhe fazendo o mesmo a servindo - É, mas Pilar é da família e ganha pra isso. - Eu acho grandes coisas, porque você faz as coisas por mim com carinho, sua sinceridade é sua maior qualidade. Ela sorriu sem jeito - E o pior defeito. Ele segurou sua mão direita mexendo no anel - Eu gosto de cada defeito seu. A beijou nas mãos afetuoso - Não mudaria nada! Acariciou os s***s por baixo da camiseta - Já te disse que gosto muito deles? Morros dos p****s de Olívia! - Fazia muito tempo que eu não pegava em uns assim, naturais, quentinhos, macios. Ela interrompeu rindo o afastando - Silicone nunca foi uma prioridade pra mim. Continuaram comendo e conversando, decidiram assistir um filme, escolheram juntos, ele perguntou o que ela mais gostava e o que mudaria nele, ela já havia terminado de comer, deitou com um sorriso bobo e o olhar pensativo - Não sei, você sabe que é muito bonito né Justiniano. Ele se deitou abraçado a colocou em cima de seu peito - Beleza não é tudo, a única coisa que gosta em mim, é a aparência? Ela começou rir - Mas eu não disse nada que gosto . - É meio padrão você sabe, olhos claros, cabelinho normal, sorriso impecável. Ele interrompeu - Tirando o fato de ser meio fofinha, você também é padrão. Não consegue falar uma única coisa que gosta em mim? - Algo diferente, sei lá, alguma mania ou traço da personalidade talvez. Ela se virou de lado, começou beijar o pescoço dele, esfregando o nariz, cheirando até fazer cócegas - Tem uma coisa que eu gosto. - Seu cheirinho! Desceu até às axilas dando beijinhos - Mesmo suado é sempre gostosinho. Ele a afastou rindo - Pare de bobagem, as vezes o silêncio é a melhor resposta. - Gostar do cheiro de meu suor é extremamente peculiar Olívia. Acho que ofensivo! Ela se enfiou no meio das pernas dele, deitou abraçada de barriga pra baixo - Eu gosto, é sério. - E tem outra coisa, o modo que coloca as mãos em mim, nas costas, em público. Tipo... Ele sorriu acariciando as costas dela - Assim? Ela subiu com o corpo, deu um beijinho - É, adoro suas mãos, o tempo todo. Se deitou ao lado o abraçando - Quero dormir um pouco, estou com dor de cabeça. Ele a encheu de beijos e carícias, até pegarem no sono juntos agarrados. Já havia passado da hora do almoço, quando acordaram com o Eron latindo no quintal, puderam ouvir barulho de carro, ele se levantou para olhar a janela - É a Aly e o Lucca, que horas são meu bem? Ela já estava mexendo no celular, se sentou com a expressão preocupada - Me ligaram várias vezes. Do hospital !
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