ERICA GONÇALVES
Meu nome é Érica Gonçalves, tenho 29 anos e sou policial civil no estado do Rio de Janeiro, atuando na 58ª Delegacia, pertencente ao grupo de investigação da CORE. Sou órfã de pai e mãe; perdi meus pais em um assalto em nossa casa quando eu tinha apenas 15 anos. Infelizmente, presenciei o crime e não pude fazer nada para ajudá-los. Foi essa experiência traumática que me motivou a seguir a carreira de policial civil, com o objetivo de combater a violência e a impunidade na nossa cidade.
Sou do tipo de mulher que não agrada a muitos homens. Sou o tipo que, se alguém mexer comigo, não penso duas vezes e meto bala sem pensar duas vezes. Não tenho medo de ir à guerra; vou com fé em Deus, acreditando que voltarei viva. Mas, se tiver que morrer servindo ao que mais amo, irei feliz. Não tenho paciência para ter namorados; não sou virgem, mas também não penso em namorar sério. Todos os homens com quem já fiquei foram apenas moleques que não queriam nada da vida. Por isso optei por concentrar-me exclusivamente no meu trabalho, e estou preparado para lidar com aqueles que tentarem interferir na minha atividade.
Dirigia-me à sala do meu delegado, que convocou a mim e à minha equipe para uma reunião. Nos últimos dias, notei que alguns colegas estavam agindo de forma estranha em relação a mim, o que não me parecia positivo. Bati à porta e o delegado autorizou a entrada.
Érica: Delegado Ribeiro, sou Érica Gonçalves e estou aqui para me apresentar.
Delegado Ribeiro: Então, estamos planejando uma operação no Morro da Posse, onde queremos capturar o dono da área, conhecido como Fera. Ninguém jamais o viu e nem sabemos o nome dele. Por isso, estamos chamando vocês da CORE para nos apoiar. É importante que tenhamos cuidado, pois ele é considerado o criminoso mais perigoso do estado do Rio de Janeiro. Convidei você, Érica Gonçalves, e sua equipe para se juntarem a nós. O que você me diz? Aceita acompanhar a polícia militar nesta operação?
BRUNO VULGO FERA
Me chamo Bruno, vulgo Fera. Minha infância nunca foi fácil. Minha mãe era uma prostituta que meu pai conheceu no asfalto e a levou para o morro. Após ela me ter, quando eu já tinha 13 anos, ele me obrigou a matar minha própria mãe. Eu a amava e aquilo foi uma facada no meu coração. Mas ele não me deu opção; dizia que ela era uma prostituta que dava para vários homens no morro. Encheu tanto a minha cabeça que puxei o gatilho. Até hoje não consigo me perdoar por isso.
Seguia sempre os conselhos do meu pai, que sempre foi muito duro, eu sofria violência e não tinha permissão para brincar como as outras crianças. Ele me dizia que eu era o seu herdeiro e, por isso, não podia ter amigos ou contato com ninguém. Acreditava que as mulheres serviam apenas para satisfazer os desejos e depois descartá-las. Quando completei 18 anos, ele me levou a uma boate onde só havia prostitutas e, lá, colocou uma mulher à minha disposição, sem pensar nas consequências. Eu estava sob efeito de drogas e acabei me envolvendo de forma impulsiva, sem considerar o que estava fazendo fudia ela sem dó sem pensar se estava machucando a v***a ou não. Não tinha pena nem de mim mesmo, imagine dessas putas sujas. Depois que ia gozar tirava meu p*u dentro delas e gozava na cara delas e depois jogava dinheiro na cara da p**a e mandava ela vazar.
Depois que completei 20 anos, não suportava mais ser mandado pelo meu pai. Um dia, eu o encontrei na boca com umas das suas putas chupando seu p*u. Não dei tempo para ele falar nada e atirei nele e na v***a que estava com ele, matando os dois. Ele fez minha mãe sofrer e, agora, eu acabei com a vida dele por tudo que ele me fez passar, esse velho asqueroso. Depois daquele dia, tornei-me o dono do morro mais temido do estado do Rio de Janeiro.
Não me arrependo de ter matado meu próprio pai, pois ele me fez matar a minha mãe. Aquele velho maldito sempre achou que eu tinha que fazer tudo o que ele queria por eu ser o herdeiro dele. Durante a minha vida inteira, ele me obrigou a cometer assassinatos para ele, e nada mais justo do que eu mesmo o matasse com as minhas próprias mãos.
Estava na minha sala fumando um baseado quando um dos vapores entrou correndo. Antes que ele pudesse falar algo, eu já o cortei.
Fera: Não sabe bater na p***a da porta, não? Está achando que aqui é o quê, p***a?
- Desculpe, Fera. É que temos informações de que a polícia militar quer invadir o morro, chefe.
Fera: Deixa essas p***a subirem. Não tenho medo deles, vou matar um por um.