EM NOSSAS MÃOS!

CAPÍTULO 4

JULIETE



Eu olhei para Matteo ,sem entender aquela reação doida desse italiano,não entendo porque dessa grosseiria com o Denis ,ele é o filho da Marcia a ,minha baba que cuidou de mim por anos e eu o considero um irmão.

— Desculpe por isso Denis,espero que não o prejudique no seu trabalho! =eu falei e os dois italianos ficavam me olhando com uns olhares muito esquisito.

— Tudo bem,Julie,não vai me prejudicar!

— Como vai a tia Marcia,esta curtindo as férias,ela falou que foi visitar uns parentes no interior!

— Esta curtindo bastante,e você Julie esta bem?

Denis olhou para os dois italianos que estavam com a gente ,eu sorri swm saber o que responder afinal nem sei quem são e um deles me parece ser totalmente desequilibrado.

— Estou...

— Podemos fazer nosso pedido ou vão ficar de conversinha o dia todo,piccola strega?

Matteo me olhou feroz,céus aquele homem me.assustava de verdade.

Fizemos os pedidos e Denis saiu,Marco sorriu para mim.

— Vocês moram nesse bairro mesmo?

Ele perguntou suave ,como um pode ser tão diferente em personalidade do outro,meu Deus era gritante o quanto um era calmo e o outro estourado um verdadeiro bruto .

— Sim,nós moramos num condomínio perto daqui!

Eu me afastei um pouco do bruto do Matteo que segurou minha cadeira com o pé me.impedindo de me afastar mais.

— Fique onde esta,eu gosto do seu cheiro,ha un profumo delizioso,piccola strega! — { Tem um perfume delicioso,bruxinha!}

— Você poderia ser um pouco mais educado com suas palavras e atitudes ao invés de sair assustando as pessoas desta forma,sr Bellini!

Eu falei e ele deu um sorriso sarcástico, muito lindo aliás,um sorriso de lado com puro sarcasmo e superioridade.

— Se se assustam comigo logo de cara serei respeitado futuramente,senão me respeitarem ao menos serei temido ,piccola strega!

Ele falou e eu nem respondi ,não tinha que ficar de papo com esse doido.

Quando chegaram os pedidos ,eu e Ariane só demos atentação a Marco que era bem divertido e nos entretia numa conversa boa e calma.

Sentia o olhar de Matteo sob mim quase que constantemente, aquele cara era esquisito e claramente não foi com a minha cara.

Porem aquele olhar intenso sob mim me deixava desconfortável mas também me fazia sentir um calor estranho,ele era assustador e também era lindo e gostoso demais e isso me deixava um pouco tensa em sua presença, os dois me deixavam com um sentimento estranho.

O meu aparelho auditivo apitou e doeu meu ouvido,ele estava com problemas e o outro que meus pais encomendaram ainda não estava pronto,eu não ouço nada sem eles!

Vi Ariene falando comigo ,ela falava rápido e não conseguia ler seus labios,fiz sinal para ela falar mais devagar,até esse aparelho parar com o apito

— Esta tudo bem? = ela falou mais devagar e pude entender

— Sim só estou fora do ar por uns instantes!= eu falei e nós rimos,eu brincava que eu era um radio ambulante que sempre tinha que estar ligado.

Vi os italianos falando comigo e não entendi,pois eles misturavam muito meu idioma com os deles e me complicava um pouco a entender eles

Quando trouxeram a comida ,meu aparelho voltou a funcionar.

— Esta tudo bem,me parece aérea, bella mia?

Eu sorri para Marco,ele parecia preocupado comigo

— Sim ,só estava pensativa!

— Parecia uma maluca,olhando para o nada enquanto falavamos com você !

Matteo resmungou e eu o olhei furiosa mas que cara abusado.

—Maluco é você, que nem me conhece e fica me tratando assim,seu i****a!

Ele riu quando me estressei e falei mais irritada com ele,eu me concentrei em minha comida,ou bateria nesse i*****l.

Senti as mãos dele segurarem meus cabelos e os levarem para trás ,eu ia havia soltado para parecer menos bagunçada ao entrar no restaurante fino com roupas de ginástica, e ele fez com uma delicadeza que achei impressionante para um bruto.

— Esta atrapalhando você comer,piccola strega!

Ele falou e eu fiquei olhando ele por uns instantes,isso foi bem fofo para hm bruto feito ele.

— Ou você é algum tipo de porca que gosta de comer com os cabelos na comida,piccola strega!

Eu revirei os olhos,até parece que isso poderia ser fofo,não passava de um bruto selvagem.

— Não toca em mim por favor!

Eu falei voltando a atenção para minha refeição.

Quando terminamos a refeição conversamos mais um pouco e resolvemos ir embora,teríamos que nos arrumar para a festa do nosso amigo ainda e com a doida da Ariane que convidou esses italianos,ainda teria que aturar esse bombado grosseirão .

Marco ao se despedir de mim,me deu um caloroso abraço me tirando com facilidade do chão, me tirou como se eu fosse uma pena, apesar do susto pelo ato inesperado dele,eu adorei sentir seu calor corporal e seu cheiro másculo tão de perto.

Novamente aquele calor me invadiu inteira e fiquei corada quando ele me soltou e recebi um beijo dele quase na minha boca.

— Até daqui a pouco ,bella mia!

Ele falou e eu sorri assentindo,o outro apenas passou por mim e ja foi entrando no carro sem nem se despedir ou dizer uma palavra.

Eles se foram e assim que o carro partiu desci a mão na Arie,batendo nela que ria feito boba.

— O que deu na sua cabeça de nos fazer almoçar com dois desconhecidos e ainda chama los para festa do Bernardo?

— Relaxa,só estou te ajudando,os caras ficaram babando em você, se divirta uma vez na vida escolha um deles e pegue o sem dó!

Ela ria que nem um b***a eu bati nela de novo

— Não preciso que me arrume macho,Ariane!

—Não precisa mesmo você é a maior gata da p***a e fica toda tímida ai,se divirta amiga,eles nem são brasileiro,da uns beijos e uns amassos,trepa até se for possível, nunca mais vai ver eles de novo, aproveita a vida um pouco!

— Não preciso de p**a para aproveitar a vida,sua maluca e eu não vou sair com nenhum deles,um até que é aceitável mas o outro Deus me.livre ,não quero nem papo.

— Sei pensa que não vi seu olhar para os dois,tu dava é para os dois se eles quiserem!

— Ariane!? = eu a repreendi

— Se divirta um pouco,é só ir e dar uns pega caramba,tenho certeza que se fizer logo vai viciar,vai por mim é bom pra cassete.

— Meu Deus ,Arie,não sou como você!

— Mas deveria ,e esse aparelho novo chega quando?

— Não sei ao certo, talvez mês que vem! Nós fomos embora conversando e empurrando nossas bicicletas nas mãos mesmo,não queria causar outro acidente e vai que conheço mais algum doido ,Deus me livre.