SETE DIAS ANTES

4185 Words
— Sei que não vai ser fácil, mas também não pensei que seria tão difícil, deixei tudo que eu tinha pra trás, sem pensar nas consequências, e está sendo difícil realmente. tive uma infância difícil e isso não pode mudar, mas nada justifica a razão de eu está em cima de uma ponte tentando um suicídio, a ponte da cidade de harryston é tão alta que embrulha meu estômago, mas eu tinha que por um fim nisso e junto iria todo meu passado, terão por bem ou por m*l que me esquecer. — adeus mãe, adeus pai, adeus a todos que insistem em não me esquecer e por último adeus celular, o causador de tudo isso, não haverá como me encontrar . — deixei-o cair escorregando propositalmente da minha mão em meio a um discurso patético e i****a que não fazia nelhum sentido, porém é uma nova trajetória. Já faz uma semana que sai de casa... Na verdade, fugi de casa, não que eu seja egoísta, mas estava numa situação realmente lamentável, por mais que evite a todo custo me vitimizar, eu estava exausta da luta... uma luta que já estava perdida. Queria viver alguma emoção, mas tudo que tenho feito… é passar noites dormindo em um banco de praça disputado por outros moradores de rua… - ahhh eu sou lastimável. — pensei comigo mesma enquanto tentava cobrir meu corpo com jornais velhos de uma livraria aqui perto. se minha mãe me visse agora eu estaria encrencada ou até mais se fosse meu pai, mas ele m*l para em casa, a muito tempo eu não o vejo, pensando bem se eles me vissem sentiriam pena... todos sentem pena de mim, eles sentem pena da Winne Cléssia a garota não tão garota de vinte dois anos que não tem pena de ninguém nem dela mesma. Depois de alguns erros que cometi nesta curta jornada comecei a lamentar minha ignorância de ter fugido de casa, pensando bem… ninguém me procurou mesmo? Não significo nada para eles? Já se passaram tantos dias, estou aqui jogada pra todos que quiserem ver… na cidade de harryston não é muito longe é vizinha da cidade onde eu moro em marnan bye, mas bom assim. Depois de uma semana na praça cuidando da minha higiene pessoal em uma fonte não muito longe, eu adquiri muitas experiências, como conseguir o banco antes que alguém pegue, como conseguir comida quando tenho fome. o que era muito raro, a entender que algumas situações são realmente lamentáveis que nos fazem querer agradecer a Deus, porém qualquer situação r**m que eu via aqui, eu não conseguia deixar de desejar estar no lugar deles por mais r**m que fosse, ah eu queria tanto... Assistindo a vida deles, não me sinto uma sortuda, eu vivendo nessa situação não duraria um mês, afinal… meus analgésicos acabaram e eu não tinha um centavo no bolso… péssimo!!! Como se eles realmente funcionassem, o único método que funcionava estava no hospital. As vantagens daqui é que fiz bons amigos, o melhor deles é um garoto chamado dado, ele fez amizade tão rápido, quando percebi já éramos melhores amigos, ele me ajudava em tudo "quem será que o ajudou quando esteve sozinho aqui? Apesar de tudo algo de bom ter acontecido, já fazia três dias que havia arrumado um emprego em um restaurante próximo, acho que três dias já dá pra pedir um adiantamento, não é? Foi uma sorte encontrar um, afinal que emprego eu poderia ter sem experiência alguma? Talvez como garçonete, mesmo que parecesse tão cansativo pra minha condição. Foi hilário ver que o empregador não sabia o que fazer comigo, sem currículo, sem referência, nada de experiência aparentemente, mas consegui! Quando ele disse que estava empregada, super achei que iria trabalhar com comida… - afinal, que ilusão! dizia meu esfregão enquanto limpava o chão do banheiro impaciente, era a última coisa que iria querer, afinal porque os homens sempre erram o vaso, literalmente lamentável! Bom… pelo menos eu também estava responsável pela cozinha, eu era a única na limpeza, minha primeira missão antes de limpar qualquer outra coisa, era por toda cozinha em ordem, e só depois partir para outras áreas do restaurante. Logo que comecei a trabalha no restaurante conheci Dona Eura que tinha sua rotina diária de sempre vir nesse restaurante, e graças a ela que agora tenho um lugar para ficar. ela é uma senhora de mais ou menos quarenta e cinco anos eu adorava ficar a admirando ela que sempre sentava perto da janela pedia um simples café e permanência pensativa olhando o movimento na rua, ela não chamava muito atenção, mas era evidente sua elegância, postura perfeita, cabelos socialmente arrumados nem um fio fora do lugar num coque alto, guardava, seu suéter parecia ser bem caro, sua cintura era marcada apesar da idade era jovial e um pouco em forma, não como o corpo de quem faz exercícios, mas de alguém que se cuida aí menos o básico. Muitas vezes eu ficava a olhando, mas também eu passava maior parte do tempo limpando as mesas e varrendo o chão já que eu fazia os serviços gerais, contudo eu não era a responsável pela limpeza das mesas, os garçons faziam isso logo que terminavam de atender, eu cuidava do restante o que me chateava, mas eu fazia questão de deixar a cozinha com Alonso para então poder ver a dona eura, nunca tivera a honra de conversar com ela a ponto de criar uma amizade, não sei o motivo de me sentir atraída. Meu dia de sorte quando interditei um dos garçons e consegui levar o café que pedirá, o Garçom também não reclamou, há realmente dias que são muito agitados, fui andando até sua mesa ansiosa animada ao mesmo tempo. - obrigada! - agradeceu com um sorriso simpático no rosto seus lábios já eram enrugados de perto parecia ser bem mais velha do que aparentava quando a olhava de longe, no entanto não deixa de ser bela. - Disponha! - Respondi meio tímida enquanto me afastava lentamente pronta pra voltar pro meu posto. - Espere um instante, por favor! - Eu? - indaguei timidamente. - Sim! Está fazendo algo muito importante? - Não! - Então poderia se sentar? Faça-me companhia! - Ah... Claro! - Eu me chamo Euranisse, mas pode me chamar de Eura, e você? - Eu me chamo Cléssia, muito prazer! - Exclamei estendendo minha mão para cumprimentá-la. - Prazer! - Disse apertando minha mão - Tudo bem? Há algum problema? - Sim, sim! - Exclamou impaciente. - Você trabalha aqui há pouco tempo, não é mesmo? - Sim! Vai fazer uma semana. - Eu não compreendo porque ainda dorme em uma praça, não aceitou o anúncio do quarto que te dei? - Sim, mas… - Você deveria arrumar um lugar para ficar, não acha? - eu já tentei, contudo não encontrei esse lugar que a senhora falou. - Já suspeitava, então eu posso te levar até lá - Sério? - Sim! Eu sou dona do prédio, não é muito longe daqui, se você quiser tem um quarto livre, a localização é bem acessível. - E onde poderia ser! - Eu te levarei quando terminar seu serviço, está bem? - Mas vai demorar ainda! - lamentei ainda sim esperançosa. - Não se preocupe, eu tenho bastante tempo, então… vá! - Obrigada, Dona Eura, eu... - Não precisa agradecer, e eu estarei esperando, está bem? - Sim! Claro. - Eu me levantei e fui até a cozinha para então voltar às minhas atividades ansiosas para terminar meu horário. Eram ainda sete horas eu só iria terminar daqui a 1 hora, contudo fiz uma amiga, Sandra, pode segurar as pontas para mim essa é a primeira vez que preciso dela já que ela é que sempre pede um favor, mas nunca entendi bem por que, o tempo passou rápido então já estava pronta pra sair. Logo que sai da cozinha Dona Eura ainda me esperava e de se admirar que uma pessoa como ela, tão ocupada tenha disponibilizado seu tempo… tão ocupada na verdade não sei, não faço ideia sobre sua rotina. - Vamos! Exclamou ela pegando a bolsa que estava guardada em cima da cadeira e saímos, por um instante pensei que iríamos a pé, mas ela estava de carro parecia ser um carro de luxo, pois era bem chamativo além de que sua cor vermelha ajudava a chamar atenção. Entramos no carro, eu me sentei no banco traseiro e seguimos não muito longe, fui observando o caminho e não conhecia muito bem, mas como não tinha tinha tantas curvas e era fácil voltar ou chegar ao restaurante, já que era só um pouquinho bem depois da praça principal. Era um lugar remoto na cidade, um bairro bem simples, pouco movimentado, silencioso também, nunca vi um bairro assim, não há pontos comerciais a não ser uma pizzaria que vi pelo letreiro brilhante logo a alguns metros e só. - Vamos descer, a gente vai a pé a partir daqui porque não quero chamar a atenção. - Disse abrindo a porta do carro e eu fiz a mesma coisa. - A senhora não mora aqui? - Não, eu moro um pouco mais distante na minha mansão. - respondeu enquanto eu a seguia. - você havia comprado esse lugar para alugar? - Não! Eu já morei aqui por alguns meses, mas logo me mudei e esse lugar não me traz boas lembranças. - Por quê? - Não é nada importante, já estamos quase lá! - disse apontando pra um prédio não muito alto acho que só eram dois andares, parecia velho m*l pintado, bom… se for arrumado pra mim está ótimo. Quando entramos só havia uma recepção vazia, uma porta com o nome matérias de limpeza e uma escada a única sem elevador que levava até o segundo andar, iluminação limitada, algumas partes da parede com filtração desbotando a tinta da parede. Avistei ao lado da escada a uma pequena área com umas latas de tintas e pincéis também, parece que pretendem pintar. - O quarto não é usado há muito tempo, eu o deixei trancado para que ninguém entre, contudo a chave está aqui, tenho uma cópia de todos os quartos. - comentava enquanto subíamos. - esse quarto que vou ficar tem janela? - Perguntei e ela confirmou com a cabeça, olhei para o corredor escuro a luz era bem limitada não iluminava bem e no final dele só uma pequena estreita janela, que se via a frente da rua por onde viemos. Percebi que dona Eura ficou um pouco tensa ao ir passando pelo corredor se limitava a olhar pro lado principalmente quando passava por alguma porta. passamos pela segunda porta onde pude ouvi um barulho de televisão ligada, pensei que entraríamos ali, mas ela empinou o queixo e com ar de descaso e continuou indo até o fim do corredor. - É aqui Cléssia! - Disse pegando a chave pendurada no prego na parede, eu espero que não tenha que ficar pendurando minha chave ali, claro que não! Que pensamento mais bobo. Dona Eura girou a chave na porta e abriu e eu confesso que ela ficou mais surpresa que eu, ela estava tão sorridente antes de entrar, mas num instante sua fisionomia mudou quando entrou pensei que ela fosse ter um infarto, sua pele outrora corada estava ficando pálida, enquanto eu tinha a mesma reação boquiaberta e com os olhos arregalados, foi à única reação que tivemos até que nossa atenção foi interrompida quando um dos retratos da parede caiu no chão quebrando, Dona Eura deu um pulo pra trás, talvez tenha sido os inquilinos afinal sua cara de surpresa entrega isso, a cômoda empoeirada, eu posso até entender, contudo não entendi os lençóis no chão as gavetas reviradas papéis de balas no chão, armário pequeno com peças de roupa jogadas em cima dele, copos de vidro quebrado, havia um líquido tão velho ali que já havia secado e virado morro. - Não... Não compreendo! - Exclamou confusa. - Nem eu, e realmente uma bagunça. - Disse dando um passo a frente para olhar o quarto, pelo menos tinha uma janela que dava para ver todo o lado do prédio até onde estava seu carro. - Me desculpe... Eu estou realmente sem jeito com essa situação constrangedora. - Mas não fiquei, está... Tudo bem? - disse tentando deixá-la mais calma, contudo ela já estava suando frio. - Não! Não está tudo bem, isso é uma tragédia, como eles se atreveram a mexer nesse quarto, eu nunca... - dizia furiosa, mas não completou. - bom, ele fica melhor se der uma organizada. - É verdade, eu espero que ainda queira ficar aqui, não é mesmo? - Sim, claro e a senhora vai ver que eu mesmo vou arrumar! - Ah não, espere mais uns dias e te trarei de volta quando estiver tudo limpo. - Não, eu estou limpo. - Eu acho melhor que eles limpem a bagunça que fizeram, não seria justo que você como próxima inquilina tenha que limpar um lugar que nem mesmo... - Eu faço questão de não os incomodar. - não tenha consideração por eles, se eles tivessem não teriam feito isso com meu quarto. - Mas então! A senhora mesmo disse eles não tem um pingo de consideração então não se incomode com isso. - Está bem, mas tem certeza que quer mesmo ficar aqui assim? - Sim, eu limparei. - Então nesse caso te dou a autonomia de fazer o que quiser com esse quarto não importa o que seja. - obrigada! - Não se preocupe com a mensalidade, e você tem ainda mais quatro inquilinos e são todos mais ou menos da sua idade ou até mais velhos um pouco, então se sinta em casa, a porta ao lado é a sala você pôde fazer suas refeições lá junto com todos os outros, o banheiro e naquela primeira porta do lado esquerdo perto quase em frente à escada. - Entendi! Obrigada, Dona Eura. - Eu sinto muito mesmo, juro que não entendo o que aconteceu aqui. - Está bem Dona Eura fique calma, a senhora já quer partir? - Perguntei não por achá sua presença desagradável e que ela estava tão nervosa que era melhor deixar esse local e ir para sua mansão que é outro nível. - Ficarei mais alguns instantes. - não se preocupe com isso, eu resolverei bem. - Está bem! - Exclamou voltando a sorrir. - Mas se não fosse isso iria pensar que estava me colocando para fora. - Disse brincando, no entanto é uma meia verdade. - Não jamais, a senhora é uma pessoa muito estimada por mim, não chegaria a pensar que eu faria isso. . - Verdade, contudo aqui me acham antipática e desagradável. - Não ,eu até a admiro como pessoa. - Dizia eu, mas realmente eu tinha admiração por Dona Eura tudo porque ela me lembrava alguém, contudo não sabia quem só sei que sentia essa impressão boa dela ou estranha demais para acreditar. - Muito obrigada! Espero que consiga se alojar bem… hum sei que não é da minha contas, mas… Você não tem país? - Tenho, contudo eles estão... Bom eu não sei agora! - Você é órfã? - Não! - Respondi constrangida. - Então porque não está em casa com sua mãe? Você não aparenta ser independente, ou saber lidar com a vida. - E que quando a gente cresce, vira passarinho e quer voar. - Falei brincando. - Sei. - Disse dando uma leve risada ao mesmo tempo que compreensiva não perguntou mais nada. - então… eu já vou começar, se a senhora não tiver mais nada pra falar. - Eu já vou indo está bem? Então boa sorte com seu quarto, até logo! - breve! - disse abrindo a porta para ela. Fechei a porta e observei por uns momentos o quarto enquanto ouvia seu salto cada vez mais distante no corredor parecia proposital, querendo chamar atenção, talvez seja demonstrando sua chateação em relação ao quarto. Aqui Parece que passou um furacão, e pra completar mais um quadro Acabara de cair, ainda me pergunto por que esses quadros começaram a cair só agora, será um fantasma? Percebi que já havia anos que não alugava esse quarto mais de décadas, ou talvez nunca tivesse alugado ele, pois se depender da data que estava no calendário velho na parede se Dona Eura já alugou então foi há muito tempo e ficou há muito pouco tempo também, ah lembro que ela disse que ficou poucos meses. Eu corajosamente deixei a preguiça e me preparei de para a missão, limpar o quarto e pra isso vou precisar de materiais de limpeza,então sai do quarto desci as escadas até o térreo entrei na sala de materiais de limpeza e peguei uma balde que enchi de água na torneira que tinha ali mesmo, e outros materiais necessários e por sorte encontrei uns sacos grandes para pôr o lixo, e tudo que não iria querer ali, ou seja, nada, as escadas é tão grande e cansativa para mim estando carregando peso, mas consegui. Fui andando rapidamente pelo corredor ao passar pela porta da sala e ouvi ainda a TV ligada e a porta ainda entreaberta então andei ainda mais rápido que podia até chegar à minha porta, no mesmo instante que entrei bati a porta bruscamente ouvir um breve ruído da porta da sala se abrindo, mas eu com certeza não iria esperar pra ver, então vi uma sombra vindo até minha porta e parou em frente a ela e eu rapidamente coloquei um pano fechando o buraco da fechadura para que quem fosse não pudesse ver quem era, mas porque estou me escondendo? Talvez pela minha timidez, mas eu realmente não quero falar com ninguém aqui, me sinto insegura com seja lá quem são. Eu poderia cumprimentá-los, contudo não sou muito boa em fazer amizades ou em me comunicar, não conheço nada que esteja fora das quatro paredes brancas. Comecei a limpar a parte da cama então tirei a fronha do travesseiro e a grande coberta eu tive sorte de ficar com uma cama de casal, mas já havia repensado minha sorte já que Embaixo da coberta havia uma roupa íntima de mulher o que me deixou muito enojada imaginando tudo que poderiam ter feito aqui e eu havia tocado nos lençóis em tão constrangedor, uma calcinha! Supostamente devem ter ocorrido coisas indecentes nesse local então eu não poderia ficar aqui dentro sem uma p******o adequada, além de que tudo estava cheio de poeira, e por discreta observação percebi que mesmo com toda essa poeira eles ainda faziam alguma coisa aqui, não sei se é espírito aventureiro ou simplesmente o acaso da dificuldade. Eu sair do quarto rapidamente passei correndo pelo corredor a porta da sala já estava fechada, voltei para o térreo peguei as luvas que precisava e a máscara e lembrei daquelas latas de tinta, acho que Dona Eura não vai se importa se eu pegar uma, levei uma das latas comigo peguei também um pincel e logo voltei a subir as escadas indo para o meu quarto dessa vez sem muito alarde, afinal não vou querer atrair curiosos. Agora era hora da faxina geral e não irei parar pra nada, voltei a limpar a cama e não parava de ter surpresas era inacreditável o que se podia esquecer embaixo da cama, quase tudo ia parar dentro dos sacos de lixo e como se toda bagunça não bastasse encontrei c*******a velha debaixo da cama, o que mais terá escondido para me fazer novas surpresa, mas seja o que for não foi pior que a c*******a então era melhor mesmo limpar sem deixar esses rastros me intimidar, havia algumas peças de roupa essa que também guardei, havia um guarda-roupa bem pequeno ali ele era tão estreito que parecia mais um armário, o abri e só havia uma cortina verde ainda na embalagem ainda nova e sem uso. Eu nunca havia pintado em minha vida, contudo olhando bem o quarto não precisava de pintura talvez deixasse ali para mais tarde levar para o térreo novamente, agora comecei a mover os móveis de lugar e limpa-los, recolhi os cacos dos retratos e ainda havia um intacto na parede, então o tirei da parede para não correr o risco de deixá-lo cair e o coloquei em cima da cômoda havia uma parede que precisava de pintura e era a do lado esquerdo antes da parede da janela, então mãos a obra era a única que era cinza e cinza eu não queria, então com os móveis já afastado me ocupei a pintá-la, contudo o cheiro estava tão forte que não conseguia nem se quer respirar direito, sorte que a máscara aliviava um pouco o cheiro, eu terminei de pintar em uma hora a parede não era tão grande assim, contudo olhando bem para a parede que divide meu quarto da sala, olhando do corredor o quarto parece ser bem maior e eu tenho certeza que não é só uma parede ou um quarto só, pois eu não conseguia ouvir a televisão da sala e olha que o volume e bem alto e percebi que é a única parede a ser forrada com papel de parede eu seguir pela parede examinando até encontrar uma falha bem e a achei bem no cantinho, puxei a ponta do papel o rasgando e rapidamente fui descobrindo uma porta, contudo não conseguir abrir estava trancada e sem a maçaneta e não tinha como puxar então me conformei por enquanto e fui. Mexer em alguns móveis do quarto. Estava quase tudo em ordem a parede já estava quase com a tinta totalmente seca, então me encostei a cômoda e admirei minha bela arte, contudo acabei derrubando um dos últimos quadro que restará recolhi os vidro com muita dor e guardei a pintura que estava na moldura, talvez me servisse para alguma coisa, no entanto recolhendo os cacos pude então perceber que ainda não havia olhado nas gavetas da cômoda que poderia ter alguma coisa uma maçaneta talvez, no entanto elas já estavam reviradas mesmo umas duas, eu estava muito ansiosa para conseguir ver o que poderia ter atrás daquela porta que Dona Eura havia escondido, contudo não havia nada nas gavetas estavam todas vazias, então me recordei da chave que Dona Eura me dera e tinha duas chaves ao invés de uma então poderia ser que uma delas seja da porta secreta então imediatamente peguei-a do bolso da minha calça e tentei abri-la com uma delas e deu certo a porta abriu. Quando entrei vi que era um grande quarto vazio não tinha nada a não ser uma enorme grade que parecia ter sido de uma grande janela já que ele tinha uma grande largura ea altura equivalente a de uma janela, parecia que havia anos fechada, pois o chão estava cheio de poeira além de está escuro, contudo havia uma janela com uma cortina branca e olhando por ela dava no mesmo local, do lado do apartamento era muito intrigante a janela estava ali para quem quisesse ver olhando do lado de fora, quem escondeu esse quarto não se preocupou em esconder também sua janela, como é que não descobriram esse quarto? Eu saí de perto da janela e continuei a olhar o quarto e não tinha nada para ver, entretanto estava sendo bem conveniente ter descoberto essa área e eu já tinha planos para ela aqui seria meu quarto, além disso, é bem maior e espaçoso. Voltei para o outro quarto e peguei a lata de tinta para começar a pintar as paredes, pelo menos esse eu iria ter muito prazer em limpar já que era mais fácil, comecei a mover a grade de lugar, porém era mais pesada do que parecia demorei dez minutos até conseguir encostar-lá perto da porta e assim deixei o espaço limpo para começar a pintar, o quarto é um grande formato retangular a parede que dividia a sala e o meu novo quarto era bem ampla e a que era de frente com o corredor era um quadrado perfeito, essa particularmente será muito mais fácil de pintar então comecei a pintar logo a maior a que separa meu quarto da sala e eu agora podia ouvir a TV ligada e já era 22h40m noite parece que ninguém dorme aqui, eu só não conseguia ouvi vozes pelo menos eles eram bem silenciosos. Terminei de pintar a primeira parede depois de 1 hora e ainda muito exausta eles já haviam até desligado a televisão além de que já estava tudo escuro pelo horário, já estava agora na segunda parede pequena e foram assim consecutivas vezes não deixando meu cansaço me fazer parar, já era quase uma da manhã as paredes já estavam impecáveis foi rápido tudo porque eu havia usado um rolo e também não caprichei o chão já estava varrido eu ainda m*l tinha pregado os olhos então me sentei um pouco no chão e respirei fundo e involuntariamente adormeci naquele chão frio.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD