Martín, apostando no amor

✔ 7. A vida acontecendo

✔ 7. A vida acontecendo:

Há praticamente dois meses, Martín monitora sua escolhida, sabe de todos os seus passos. Está agindo racionalmente pensando na melhor estratégia para chegar até ela.

Optou por continuar mantendo segredo, somente seu amigo Fabrizio sabe que ele já tem uma noiva.

Com um, porém, a noiva não sabe que está noiva.

A senhora Luzia desconfia que o neto já encontrou a mulher perfeita para ser sua neta. A sua calma com relação ao assunto gerou a desconfiança, mas ele desconversa sempre que ela toca no assunto.

Sempre diz não ser o momento para falar do seu casamento, que ainda há tempo de sobra, o que faz com que a matriarca dá família tenha certeza que ele encontrou.

Como boa curiosa que é, está roendo as unhas de tanta ansiedade, o que a leva tentar de inúmeras maneiras fazer com que ele abra o jogo.

Martín continua levando a vida despreocupado. O conselho da máfia voltou a pressionar, mas com ele pressão não surte efeito.

Com toda calma e paciência que possuí ele apenas disse que está tudo sob controle.

Foi preparado para ser o líder, independente do poder que o conselho tenha, a palavra final é a dele, ainda mais quando o assunto se trata da sua vida pessoal.

Estava no seu escritório no cassino quando o seu amigo Adriano chegou. Tinha descoberto, que Gioconda irmã do homem que deixou toda sua fortuna para o amigo, tinha colocado homens para o seguir.

Adriano tinha ido pedir outro favor ao amigo.

_ Martín quero lhe pedir outro favor.

_ Diga.

_ Alonso, meu cunhado tem jogado, e vem perdendo consideráveis quantias. Fez uma

dívida de milhões, que para pagar Rocco venderá a casa. Emprestei o dinheiro, na condição de Rocco pagar quando vender a casa. Não satisfeito ele voltou a jogar, e já deve cem mil.

A expressão de Martín, ao ouvir as palavras do amigo demonstra que para ele Alonso é um completo i****a.

_ A pessoa a quem ele está devendo, mandou lhe dar uma surra, Angelina viu, ficou muito assustada, e com medo de matarem ele. Não gosto de ve-la triste, preocupada.

Adriano conta a Martín o que está acontecendo.

_ Ela ainda brigou com a mãe e ele, porque queriam que ela me pedisse dinheiro para pagar essa dívida, e se recusou a pedir o dinheiro.

_Como posso ajuda-lo?

_ Irei pagar a dívida, mas quero me certificar que Alonso não volte a apostar, apostando tanto dinheiro.

_ Entendi.

Martín beberica seu wiskey.

_ Fácil, farei com que o apostadores não apostem com Alonso. Mandarei espalhar um recado por todos os cassinos. Ninguém descumpre uma ordem minha.

_ Agradeço meu amigo. Precisando, sabe que pode contar comigo.

Conversam por mais alguns minutos. Quando Adriano está saindo se despedem com um aperto de mão.

Após o amigo se retirar, ele chama um de seus homens e dá instruções quanto ao recado sobre Alonso.

O cassino estava lotado, pessoas rindo, bebendo, apostando. Uns ganhando e outros perdendo.

Martín circulava pelo local, não de fato observando como estava o funcionamento do local, e sim para ver se Mistério tinha aparecido naquela noite.

Era mais uma noite em que ela não apareceu. Seria preciso agir, pensar em algo que a atraisse para perto dele.

Ele estava sentando em um banco alto, próximo ao balcão do bar quando o conselheiro mais velho chegou.

_ Boa noite, Martín!

Ele não respondeu, apenas o cumprimentou com um gesto de cabeça.

_ Sei que não gosta que falem do assunto, mas em uma semana completará vinte e nove anos, e ainda não nos apresentou uma noiva.

_ Justamente por saber que não gosto do assunto, não deveria falar dele.

_ Sabe que tem que se casar, são as regras.

_ Não se preocupe, conheço as regras, e no momento certo apresentarei a minha escolhida.

Respondeu ao senhor e saiu.

Quando chegou ao estacionamento o responsável por seguir sua escolhida, telefonou.