Me espreguiço esticando os braços na cama, percebi que estou sozinha. Abro meus olhos olhando para o teto dando um sorriso ao lembrar da noite anterior. Foi tudo tão intenso com o Pedro, tão maravilhoso, melhor do que eu poderia imaginar, ele foi um perfeito cavalheiro, cuidadosos e delicado, bem como eu imaginei que seria a minha primeira vez. Respiro fundo tampando o rosto com as mãos.
- Bom dia – sigo o som da sua voz, ele está sentado na poltrona no canto do quarto – Dormiu bem?
- Sim. – faço um careta assim que sento na cama.
- Dolorida? – ele se levanta e vem na minha direção.
- Um pouquinho. – dou um pequeno sorriso.
- Desculpa, eu tentei ser o mais delicado possível. – ele faz carinho no meu rosto.
- Foi a noite mais linda da minha vida. – nos olhos ficam conectados por alguns segundos.
- Achei que não teria como você ser mais perfeita, mas eu me enganei. Como pode ser tão linda ao acordar – vejo o fascínio em seus olhos. Com certeza ele me ama, eu devo estar horrorosa, rosto amassado, cabelos bagunçados.
- Eu te amo – digo no mesmo instante em que ele se aproxima para me dá um beijo.
- É, aconteceu um pequeno imprevisto. – automaticamente minhas sobrancelhas se unem em uma interrogação. – Na última vez a camisinha estourou. Você precisa de um contraceptivo de emergência. Desculpa eu não percebi. Ia te falar ontem a noite mas já estava dormindo quando voltei do banheiro.
- Há não, tudo bem eu estou tomando anticoncepcional. – foi a sua vez de me olhar com curiosidade.
- Por que está tomando anticoncepcional? Desde quando?
- Algumas mulheres tomam anticoncepcionais para regula o ciclo sabia?
- Não perguntei pensando nesse sentido. Eu só achei estranho por que não tomava antes. – ele da de ombros.
- É, por que na verdade eu fui a alguns dias no ginecologista tirar algumas dúvidas e pedir um contraceptivo. – mordo os lábios com vergonha de dizer que já pensava nisso a tempos.
- Então a sua decisão realmente não tem haver com eu ter sido um idi0ta? – ele sorri.
- Não, conversei com a minha mãe e ela sugeriu irmos ao médico. Eu já estava pensando mesmo em deixar as coisas rolarem antes da briga. – ele me beija.
- Eu te amo. – diz sem desgrudar nossos lábios. – Prometo me tornar um homem digno para você Hember.
- Você já é esse homem. – ele respira fundo.
- Por falar na sua mãe, ela ligou algumas vezes. – ele me entregou celular.
- Eu mandei uma mensagem para ela ontem a noite, mas ela deve está preocupada. Vou ligar para ela. – disco seja número.
- Vou te dar privacidade para falar com ela. Vou estar na cozinha preparando o nosso café. – ele me dá um beijo casto.
- Obrigada. – minha mãe atendeu o telefone.
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- Bom dia mãe.
- Bom dia querida. Tudo bem?
- Sim, tudo ótimo. – dou um sorriso.
- Que bom, querida. Pela sua voz de felicidade sua noite foi boa. – sinto a preocupação na sua voz.
- Foi sim mãe, a noite mais linda da minha vida. Pedro e eu temos uma conexão tão incrível. Eu estou tão apaixonada mãe.
- Que bom meu amor, fico feliz que você também tenha encontrar o amor.
- Eu também mãe.
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Conversamos por mais alguns minutinhos até que desligamos, pego uma blusa do Pedro e tomo um banho rapidinho. Me olhou no espelho e como eu imaginei estava com os cabelos todos desarrumados, rosto amassado, lábios inchado. E mesmo assim ele me admirando, reviro meus olhos. Escovei os cabelos, achei uma escova de dentes nova na gaveta da sua pia, depois de fazer minha higiene matinal, coloco apenas sua camisa e vou para cozinha.
O cheiro do corredor está maravilhoso. Pedro só de bermuda com um avental está tão sexy que fico admirando ele. A forma que ele se mexe com maestria na cozinha e lindo de se vê.
- Oi. – ele sorri quando me vê. – Por que está aí parada?
- Te admirando. Esse cheirinho é pão de queijo?
- Sim, estão no forno. Achei no mercado, não é tão bom quanto aqueles, mas também é uma delícia. – caminho na sua direção.
- Pão de queijo é sempre bom. – pego uma uva e como. Na travessa tem uvas, morango e kiwi. Ao lado uma jarra de suco, um cestinho com pães a garrafa de café, ele está preparado panquecas, tudo arrumado no balcão. Me encosto do lado do fogão onde ele estava preparando as panquecas, a massa está bonita. – Tomei um banho e peguei algumas coisas suas, espero que não se importe.
- Minha casa é sua casa. Pode ficar a vontade para usar o que quiser aqui. Agora vá para lá – ele aponta para o outro lado do balcão, onde fica as cadeiras. – Se ficar aqui eu não vou conseguir terminar o nosso café. – ele se inclina e me dá um beijo.
- Mas eu gosto de ficar perto de você. – colocou meu dedo na massa de panqueca que ele fez. Eu sempre amei massas crua, de bolo, panquecas, sempre pedia a Roro as vasilhas. Levo meu dedo na boca. Fecho meus olhos – Hum... Está uma delícia. – antes mesmo de abrir os olhos Pedro me agarra.
- Você está sendo má. – sinto o volume no meio das suas pernas. – Não está me dando tempo de deixar você se recuperar da noite intensa que tivemos ontem.
- Quem disse que eu preciso de tempo? – passo meus braços pelo seu pescoço.
- Amor, você está dolorida. – ele respira fundo.
- Eu sei. Mas dizem que melhora com a prática. – Pedro passa a mão por baixo das minhas pernas e me suspende, me colocando sentada na bancada.
- Você consegue me dominar fácil sabia? Eu estava pronto para não t*****r com você hoje, mas olha só o que você faz comigo. – ele aponta para o volume no meio das suas pernas.
Passo a mão pelo cós do seu short, Pedro abre minhas pernas se encaixando ali, Pedro é alto, o que permitiu um encaixe perfeito, ele desceu o short e me penetrou, delicadamente ele se impulsiona.
- Har... – jogo minha cabeça para trás apreciando o momento, eu realmente estou dolorida, mas não dói como a primeira vez ontem, e uma dorzinha diferente que logo vai passando e dando lugar ao prazer. Sua mão na minha nuca se entrelaçando com meus cabelos, e a outra na minha cintura me dando estabilidade. Suas estocadas são ritmadas, constantes, e ao mesmo tempo delicadas. O que está me levando a loucura, Pedro causa reações tão intensas no meu corpo, é magnífico. – Haw.... Pedro....
- Amo está dentro de você amor, eu te amo.
- Ar... Eu também te amo Pedro... – ele continua se movimentando até que todo o meu corpo não aguenta mais, ondas elétricas me dominam, me fazendo atingir o ápice do meu prazer. Mais alguns movimentos e sinto o Pedro relaxar também. Ficamos ali parados por um tempo só apreciando o momento.