Casamento?

1254 Words
Depois do que aconteceu no apartamento as meninas não me deixaram ver mais o Pedro sem supervisão. A Renata chegou e nos pegou no flagra, saindo do quarto enrolados de toalha, tentamos enganar sobre ter sido só por causa da torneira mas ela viu que era mentira, disse que estava escrito nas nossas caras. Último dia que nós vimos foi na quarta, depois seria só no casamento no sábado. Mas o tempo todo nos falando por mensagens ou ligação. P: Por que eu não posso te ver hoje, estou com saudades. H: Eu também. Mas não vão né deixar sair. H: E também não vão te deixar entrar. P: Só me resta esperar até amanhã então. P: Eu te amo. P: Não vejo a hora de te ver vestida de noiva. H: Eu também te amo. . Meu coração está a mil, finalmente chegou o grande dia. Abro meus olhos com a luz da manhã no meu rosto. O dia está perfeito, brilhante. Desço as escadas como de costume atrás de um café para começar bem o meu dia. - Bom dia pequena. – meu pai já está na cozinha a minha espera. Como de costume com o queijo e o café. - Bom dia pai. – abraço ele. Ele me serve o café. - Nervosa? – ele pergunta depois de beber seu café. - Um pouquinho. – dou um sorriso – Nervoso? – pergunto após beber. - Acredito eu, que mais do que eu fiquei no dia do meu próprio casamento. – ele faz uma careta. - Pai, eu não vou morrer. – deito em seu ombro. - Eu sei, mas vai deixar de ser minha princesinha para se tornar a mulher de alguém. – seu olhar fica triste. - Eu sempre vou ser a sua princesinha pai. Independente de está casada, com filhos, sempre serei a sua pequena. – ele me abraça, pareceu que seus olhos estava um pouco marejados. Mas ele disfarçou bem. - Eu te amo pequena. – beijo na minha testa. - Eu te amo pai. Depois desse pequeno momento de paz com meu pai a casa virou uma loucura, meus irmãos chegaram para o café da manhã que foi extremamente agradável relembrando momentos icônicos de nós três, uma verdadeira seção nostalgia com meus pais. Em seguida toda família veio, combinamos de nós arrumar todos juntos aqui na casa dos meus pais. As meninas do salão como de costume vieram para nós ajudar, a família só vai alimentando, desta vez foram nove pessoas ao todo para nós ajudar com a maquiagem e penteados. Ficamos no quarto da minha mãe que é o maior da casa. Os homens se dividiram como acharam melhor. - Alguém viu meu celular? – pergunto, a correria do dia a dia, não falo com Pedro desde ontem a noite. - Acho que a Maitê estava brincando com ele. – Lavínia responde. - Maitê amor, cadê o celular da madrinha? - Para que quer celular? – Barbara questionou. - Na sua cama dinda. – ela me respondeu. - Falar com o Pedro. Pega para mim amor. – estou fazendo maquiagem não posso ir. - Vocês se falam no altar. – Lee diz rindo. - Verdade nada de falar com Pedro agora. – Renata também fala. - Mas e se ele precisar falar alguma coisa importante? – questiono. - Se for muito importante ele liga para qualquer um de nós, tem o número de todos. Do contrário vocês se falam no altar. - Barbara diz. E pega o celular da mão de Maitê, coloca dentro da sua bolsa. - Barbara você sabia que você é chata. – mostro a língua para ela. - Eu também te amo. – ela da de ombros. Terminei a maquiagem e o penteado, tiramos algumas seções de fotos, em seguida fotos com minha mãe abotoando o meu vestido, fotos com as minhas tias, padrinhos, pai, meus irmãos. Enfim com todos. Meu coração bate acelerado a cada movimento do porteiro do relógio, minha ansiedade está a mil em breve estarei dizem sim ao homem da minha vida. - Vamos? – meu pai pergunta. – Meia hora é um atraso ideal para a noiva – ele verifica o relógio. - Está na hora Ale, vamos casar a nossa menininha. – os olhos da minha mãe estão cheios de lágrimas. - Parece que foi ontem que eu segurei aquela coisinha minúscula nos meus braços. – Minha madrinha fala. - Sim, tão pequenininha que agente tinha medo de machucar. – tia Nik também enxuga as lágrimas. - Mas ela continua linda. A cozinha mais linda que já tínhamos visto. – tia Dora faz carinho no meu rosto. - Parem com isso! Vão borrar a maquiagem de todas. – Barbara reclama, mas ela está com os olhos marejados também. - É vamos antes que o noivo desista de espera a noiva atrasada. Meus pais e eu fomos em um carro, e o resto do pessoal se dividiu como achou melhor, Geralmente quando temos eventos grandes ninguém gosta de dirigir por que quer beber, fomos os últimos a sair de casa, meu pai voltou para buscar o celular dele o que me lembra que eu não consegui pegar o meu da Barbara, para falar com ele. Assim que chegamos no clube o carro vai direto para a entrada onde fica os aposentados provados lá me dá acesso ao caminho de noiva, todos que fazem parte do cerimonial estão lá. Já era para todos está organizando para entrada o casamento já está atrasado em meia hora. Percebi uma movimentação estranha, apesar de me pedirem para não sair do carro até o cortejo começar, para não correr o risco do Pedro me ver antes da cerimônia, algo me dizia para descer. - O que está acontecendo? – perguntei. - Não sei vou procurar saber. – meu pai desce do carro. - Aí mãe, já estamos atrasados o que será que ouve? - Meu amor, fica tranquila, não existe noiva sem atraso. – ela me dá um sorriso, mas olha lá para fora com as sobrancelhas franzidas de preocupação. Fico olhando pela janela do carro o movimento em volta. Senti uma certa tensão em todos. - Mãe, tem alguma coisa errada. Eu vou ver o que é. – ia descer do carro mas ela segura o meu braço. - Não querida, fica aí que eu vejo, tem convidados passando por aqui. Não queremos estragar a surpresa do vestido. Minha mãe desceu do carro. Foi em direção a cerimonialista e meu pai. Ambos entram em uma salinha que fica ali na frente. Quase meia hora se passou e eu sentada naquele carro esperando alguém me dizer alguma coisa. Eu não podia ficar mais ali. Abri a porta estava saindo. - Hemb volta para o carro. – Gabo diz. - Cadê o Pedro? – não sei por que mas essa é a pergunta que meu coração está gritando. - Hember fica aí – Ben também se aproxima. - O que está acontecendo Benjamim? - Nós já vamos resolver o problema... - Problema? Que problema? – pergunto olhando em volta. - Espera um pouquinho. - Barbara? Cadê o Pedro? – eu sei que ela não vai ficar me enrolando. - Hemb... – ela balança a cabeça negativamente, seu olhar é triste. Vou na direção dos meus pais, entro na sala. - Hember. – meus irmãos gritam atrás de mim. Mas eu não paro preciso saber o que está acontecendo, apesar de todo o meu coração gritar que tem alguma coisa errada com o Pedro.
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