Vamos começar!

1876 Words
PEDRO . . . A formatura está muito bonita, olho tudo em volta com uma certa satisfação por que te conseguido, foram 17 anos, aqui dentro, acredito que dê certo forma vou sentir saudades desde lugar, aprendi grandes lições aqui. - Vamos receber agora os formandos desde ano. – o reitor do colégio nos chama. Entramos todos em uma fila perfeitamente sincronizada e harmônica. Esse colégio interno e do tipo que já saímos com uma graduação, eu escolhi economia, me pareceu uma boa área, mediante as minhas possibilidades, eu preciso de disponibilidade de tempo para por em prática o plano da minha mãe. Por falar nisso olha em volta e não vejo ela. Procurei mais um pouco até que avistei meu pai. Ele acena sutilmente, apenas faço um leve movimento com a cabeça, as vezes me sinto um pouco culpado por não retribuir tudo que ele faz por mim. Mas sei também que ele me compreende, como tenho afazeres. Recebemos o diploma, as considerações finais, e minha mãe finalmente chegou. Vejo o exato momento em que ela passa pela porta. Sorrindo e batendo palmas como se estivesse ali desde sempre, ela avista meu pai e vai na sua direção. Ele fala algo sério, pareceu reprender ela que da de ombros e volta sua atenção para a frente. - Parabéns meu rapaz, estou muito orgulhoso de você. – meu pai me abraça assim que chego perto dele. - Obrigado pai. - Parabéns querida. – minha mãe me dá um rápido abraço. - Obrigado mãe. Teve uma recepção com buffet, para os formandos e seus familiares, mas eu optei por não participar, fiz poucos amigos ao longo desses anos, alguns deles escolheram outros cursos e nem mesmo se formam esse ano. então vamos para casa. - Pedro, podemos conversar um pouco? – meu pai pergunta assim que chegamos em casa. - Claro. – sigo ele até o escritório. - Fecha a porta – ele pede depois que entramos. – Quero te parabenizar mais uma vez – ele me entregou um envelope. – Esse é um dos seus presentes. – abrir, é uma conta de investimentos no meu nome, sua rentabilidade já passa de meio milhão. - O que é isso? - Criei esses investimentos para você a alguns anos, sei que sempre sonhou em ter seu próprio dinheiro, gosta de investir e se formou em economia. Estava esperando apenas sua formatura para te entregar. - Nossa pai, isso é. Fantástico, obrigado. - Espero ver esse dinheiro triplicar em alguma anos. – ele brinca. - Com certeza. – digo sorrindo. - Eu sei que você e sua mãe estão com um grande segredo, sei também que não adianta insistir a sua lealdade com a sua mãe é admirável, mas Pedro, você agora é um homem, tem caráter. Não ponha isso a perder por uma ilusão da sua mãe. – Não digo nada, apenas observo ele falar – Sua mãe fez as escolhas dela, você tem total direito de fazer as suas. - Minha mãe precisa de mim pai. – aperto minha mandíbula com força. - Seja lá o que vocês estão tramando não perca quem você é Pedro. - Pedro, precisamos conversar! – minha mãe invade o escritório. Meu pai da um sorriso com sarcasmo. - Eu não vou engolir menino Nicole. - Engraçadinho pai, e eu já disse que quero ser chamada de Elize agora. - Seu nome é Nicole Elizabeth Bitencourt. E é assim que sempre vou chama-la. – minha mãe revira os olhos – Que bom que ambos estão aqui. Eu preciso contar uma coisa. A alguns meses venho me sentindo m*l, o médico pediu alguns exames e descobrimos um melanoma. - Pai... – minha mãe e eu falamos ao menos tempo. - Eu sei, pode assustar, mas eu estou bem. - Pai você está com câncer, como está bem? – digo frustrado. - Descobrimos bem no início, o médico disse que eu tenho grandes chances. Eu vou ficar bem. Eu só queria que vocês soubessem. – ele finaliza, minha mãe não disse muito, mas vi em seu rosto que ficou triste. - Estamos aqui pai. – minha mãe diz. - Eu sei filha. Bom estava prestes a entregar meu segundo presente ao Pedro quando você entrou. – ele me entrega outro envelope. Esse era grande e cheio de papais. São viagens várias viagens por diversos lugares do mundo. - O que é isso. – minha mãe pergunta. - Você sempre disse que era louco para conhecer o mundo, na nossa última viagem falou sobre mochila por aí depois da faculdade. Fiz um tour bem interessante com uma agência acho que vai gostar. - Não! Claro que ele não vai. – minha mãe se adianta. - Claro que ele vai. - Eu não vou te deixar sozinho agora pai. - Que bobagem eu estou bem. - Sim, e nos já temos planos para você Pedro. - Seus planos podem esperar Nicole, esse é um sonho do garoto, e um pedido meu, quero que faça esse passei Pedro, leva um pouco mais de seis meses e você vai conhecer muito lugares. - Mas. - Não tem mais. É uma exigência do meu testamento. Seja lá o que vocês estão planejando nesses anos todos, se o Pedro não tirar esse ano sabático para ele, mas de 70% da minha fortuna será revestidas para doações, você vai ficar somente com o que a lei me obriga a te dar Nicole. - Pai! - Bom você é quem sabe. Ele passou 17 anos da vida dele preso no internato por que você queria, ele vai tirar esse ano para ele, ou eu deixo você sem nada. - Isso não vai ficar assim! – minha mãe estava soltando fogo pelos olhos quando saiu do escritório. - Deixou ela irritada. – digo tentando esconder o sorriso. - Não ligo. - É verdade sobre o testamento? - Em partes, mas já é um dinheiro que estou destinando para isso. . Pensei e repensei várias vezes se iria ou não fazer esse tour pelo mundo, com medo do que pudesse acontecer com ele na minha ausência, por fim ele me convenceu. Conheci lugares incríveis, me diverti como nunca antes, conheci algumas pessoas também. Sou muito fechado, não gosto de muitas amizades, mas existem pessoas que entram em nossa vidas e vale a pena. Consegui retomar alguma vezes para casa da fazenda, sempre que sentia que algo estava errado com meu pai. Mas felizmente seu tratamento está tendo um bom retorno. Com sete meses o médico disse que ele estava quase 100% o que foi uma grande alegria para nós. . Cravados 1 anos da minha formatura minha mãe me obrigou a ir para o Brasil, olhar é analisar a família de perto. É assustador como essa menina mudou, ela parecia uma ratina de tão esquisita, mas agora se tornou uma muito bonita, de certo não seria mais um fardo me envolver com ela. Hember Garcia se tornou uma mulher e tanto, até senti uma pontada de excitação com isso. O plano é desestabilizar a família, me envolver com ela talvez uma prima, qualquer uma das duas na verdade. Causar pequenos golpes na família até que todos estejam desestruturados, quebrar esse elo que eles consideram indestrutíveis. Não me parece um plano tão difícil, destruir toda a família. Por fim, colocar Alexander atrás das grades. Só não sabemos como ainda. Depois de meses, olham todo, observando suas rotinas e seus pontos fracos, hora de pôr o plano em prática. Ela sai do prédio um tanto atordoada. Momento perfeito, não está prestando atenção. - Droga! – ela reclama quando suas coisas caem no chão. Me abaixo para ajudar a catar. Presto atenção em uma agenda que parece de cunho pessoal. Jogo ela para um canto com agilidade, pode me ser útil. - Está fugindo da polícia? – pergunto. - Antes fosse. – ela respondeu com grosseria – Obrigada! – ela me encara por um segundo, nossos olhos se conectam de forma estranha. - Tudo bem? - Esta sim. É... eu preciso ir. Mais uma vez obrigada. – ela parece está fugindo de alguém. - Espera, você me atropela com tudo, e não vai ao menos me dizer o seu nome? – tento manter uma conversa. - Eu? Confesso que estava realmente distraída, mas você também não tomou cuidado. - Você chegou como um furacão, não tive tempo para desviar. – ela ri – Olha um sorriso nesse rosto lindo. Eu sou Pedro – ela olha para dentro e fica assustada. Vejo um homem sair do elevador. - Droga! - ela se escondeu na lateral do prédio. fico analisando a situação. - Ele já foi, entrou no estacionamento do outro lado da rua. - Preciso esperar aqui, até que ele vá embora com o carro dele. Meu carro está lá também, então ele sabe que ainda estou por aqui. – levanto uma sobrancelha. – Sei que parece loucura, mas não quero lidar com ele agora. - Hum... – encosto do outro lado do muro me dando visibilidade da garagem – Qual carro? - Range rover evoque, marrom. - Namorado ciumento? - Não. Meu chefe. Mas é complicado. - Essas situações sempre são. Sabe assédio é crime. Você pode denunciar. Sei que é difícil, por que geralmente as secretarias sempre são as culpadas na visão da maioria das pessoas, mas. - Eu não sou uma secretaria. E não é isso, ele não me assediou. É mais complexo que isso. – Óbvio que eu sei que ela não é uma secretária. - Um caso então? – então a menininha que todos julgam como doce e correta tem um caso com o chefe. Minha mãe está certa essa família não presta. - Não! Eu não faria isso. Ele é casado a esposa esta gravida, eles já têm um filho de 3 anos. Eu não poderia. – ela joga a cabeça para trás respirando fundo. está bem frustrada. - Tudo bem cometer erros as vezes. – ela abre os olhos me olhando com tristeza – Mas acho que deveria repensar um pouco. - Eu sou estagiária, ele é um dos sócios sênior, rolou um beijo hoje, mas foi apensas isso. Nunca nem falamos no assunto antes. E eu jamais vou deixar se repetir. – quem ela quer enganar com esse jeitinho de boa moça. - Entendi. – o carro sai da garagem. – O carro dele acaba de sair da garagem, acho que agora está livre. - Desculpa por isso, E. Obrigada pela ajuda. A propósito eu sou Hember. – ela estende a mão, sinto um leve arrepio na nuca, como se fosse essas coisas de filmes. Não sei explicar. Foi como se ondas elétricas passarem pelo meu corpo, encaro ela sem entender, mas sei que ela sentiu também. - Foi um prazer te ajudar Hember. – dou um pigarro, o que foi isso? – Tchau. - Tchau. – antes de entrar na garagem ela me olha mais uma vez, faço um pequeno aceno com a cabeça. Uma sensação estranha. Não sei o que pensar, Depois que ela entra pego a agenda e saio dali o mais rápido possível. Passei a noite lendo e tirando cópias de toda a sua agenda, entender sua rotina de perto e fundamental. Para o meu plano.

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