Almoço em familía

1088 Words
O resto da minha manhã foi todo imaginando o que a Ana disse será que é possível, que eu estou realmente apaixonada pelo Pedro? Sim, eu entendo que nós temos uma coisa diferente, uma conexão, entendo que eu estou encantada com ele, parece que nos conhecemos a ano e ele sempre me entende, mais apaixonada? A minha mente anda tão confusa sobre o que está acontecendo conosco, ora eu sinto que ele é o cara que e que vamos viver uma linda história juntos, hora eu acho que cedo demais e que eu preciso ir devagar, que é loucura de mais me sentir assim com ele, eu não sei o que pensar... só sei que o Pedro mexe comigo de uma forma que ninguém nunca mexeu antes e isso me deixa confusa. Por que, que m*l existe em conhecer alguém? Que m*l há nisso. Por que essas coisas acontecem, não é? Depois das aulas peço um carro de aplicativo e vou direto ao escritório buscar o meu carro, logo em seguida vou para casa. a minha mãe tem se queixado muito da correria do nosso dia a dia, sentindo a nossa falta principalmente depois que os meninos resolveram morar nos seus apartamentos. Eu fui a última a chegar o meu pai já estava em casa os meus irmãos, Renata e Maitê todos a minha espera pelo almoço, sentados na sala de estar conversando. - Olá a todos. – Digo assim que passo pela porta. - Finalmente que demora, ainda tenho que voltar para o trabalho sabia - Gabo reclama. - Deixa de ser reclamão, não demorei tanto assim. – dou um beijo na Maitê que corre para os meus braços – Oi meu amor. Eu só resolvi passar pelo escritório para pegar o carro, eu ia pegar ele quando eu fosse trabalhar, mas como o meu último tempo foi vago, resolvi passar por lá e pegar logo. - Gabo é exagerado. – Ben diz - Você trabalha por conta própria sabia, pode se atrasar sem problemas. - Não é assim que funciona, temos compromissos, amor, - Renata reclamar com ele. - Eu sei, mas podem fazer os seus próprios horários. – Eles começam a pequena discussão. - Se for assim você também, já que é dono da empresa onde trabalha. - Herdeiro, é bem diferente. Eu não sou o dono, o nosso pai que é. Eu sou apenas um funcionário. Que precisa cumprir regras. - Exatamente. – o meu pai concorda em tom de brincadeira. - Se for assim os dois estão ótimos, já que um abriu a própria empresa com a verba do papai e o outro ganhou de "mão beijada" uma empresa pronta. – Digo também na brincadeira. O meu pai começa a rir da cara de bobo dos dois, óbvio que foi só uma brincadeira, os meus pais têm tanto dinheiro quantos os nossos futuros netos podem gastar, mas nos ensinaram a ser completamente independentes, dinheiro nunca foi e nunca vai ser um problema entre nós. – Mas eu, por outro lado, estou finalizando o último ano e recebi uma proposta de efetivação no escritório, como socia minoritária na direção. - O quê? – o meu pai pareceu desconfiado. - Parabéns maninha! – Gabo me abraça. - Sim, meus parabéns – Bem também vem me parabenizar. - Parabéns querida, - a minha mãe também me abraça. - A nossa Hemb isso é incrível. – Renata diz com felicidade. - Como foi isso? – o meu pai foi o único que não me parabenizou ainda, pelo contrário me olha com curiosidade, suas sobrancelhas com desconfiança. Entendi a sua dúvida e a compreendo. Então trato logo de explicar. - Foi ontem à tarde eu o Natan conversamos, e ele falou comigo. Ele vai precisar se ausentar por questões médicas e me o oferecesse gerir o escritório com o João. Ainda não aceitei, mas a proposta me parece ótima. - Ótima só não, é maravilhosa. – Renata diz. - Sim é uma grande oportunidade. – o meu pai comenta com cuidado. - Algum problema pai? – Ben pergunta. - Não. Estou feliz por você pequena. Talvez um pouco prematuro, mas acredito que o Natan saiba o que está fazendo. – Vejo que os seus olhos se suavizam, meu pai relaxa um pouco. - Então o nosso almoço acabou virando uma comemoração – a minha mãe diz animada. - Sim! – os meus irmãos dizem ao mesmo tempo. - Mas eu nem aceitei ainda. - Obviamente vai, não é. - Ben pergunta. - Sim... – digo pensativa. - Mariana? – a minha mãe chama por ela. - Sim, senhora. - Mariana por favor, abra um champanhe para nós, hoje é um dia de comemoração. - Mãe, temos todos que trabalhar ainda hoje. – Gabo diz. - É só uma taça, para um brinde querido. Não se preocupem não fara m*l. Adoro ver como a minha mãe faz de cada conquista nossa um evento. Ela sempre faz com que a gente se sinta especiais, a cada novo passo das nossas jornadas. Mariana trouxe a champanhe, nós fizemos um brinde, depois fomos ao almoço, na maioria das vezes a minha mãe é quem cozinha aqui em casa, exceto caso seja um grande evento com muitos convidados. O almoço estava uma delícia, ela fez uma moqueca de camarão, arroz e salada. - Mãe o cheiro está maravilhoso. – Eu digo. - Sim anjo está perfeito. – o meu pai pega na sua moa e elegia a comida, depois dá um beijo. Nosso almoço, foi bem divertido, conversamos bastante, sobre o aniversário da minha mãe que está chegando e o casamente do que Ben e Renata marcaram a data para um mês depois da festa da minha mãe. Em seguida vou para o estágio, João foi fazer a ultrassom com a sua esposa agora na parte da tarde, segundo Carla Me disse ela veio até aqui buscar ele, e pelo jeito ele não volta mais ao escritório hoje o que me deixou tranquila o dia todo. Se eu quero mesmo aceitar essa efetivação eu preciso arrumar um jeito de lidar com o João sem que ele me afete de alguma forma. A minha resposta vem em seguida com a mensagem do Pedro. P: Louco para o nosso encontro P: Saudades... Esse vai ser o jeito que vou me livrar do João, Pedro entrou na minha vida de uma forma repentina, mas de alguma forma no momento certo, em que estava perdida em sentimentos. H: Também não vejo a hora de poder ver você.
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