Meu amor caído

A estranha

Eu sou Maria, uma jovem da periferia, filha de Dona Judith e Seu João, tendo como companheiros de jornada meus irmãos Ana Clara, Nicole e André. Há alguns anos, enfrentamos uma situação difícil que nos obrigou a trabalhar para ajudar nossos pais.

Minha mãe estava muito doente, e eu, sendo uma pessoa sentimental e religiosa, não suportava mais vê-la sofrer. Diante dessa realidade c***l, tomei uma decisão radical: buscar emprego na casa do chefe do meu pai. Este lugar não era fácil de lidar, pois envolvia choques culturais e diferenças de crenças.

A família para a qual eu iria trabalhar era conhecida na alta sociedade, liderada pelo poderoso e bem-sucedido Senhor Daniel Lazaro. Meu pai, que era seu fiel funcionário há mais de duas décadas, possibilitou-me conseguir uma vaga como babá para o filho do chefe. Trabalhar para o herdeiro do império Lazaro era uma enorme responsabilidade, mas eu estava preparada, pois sempre fui educada, atenciosa e amorosa. Além disso, havia me especializado, concluindo um curso de pedagogia voltado para o cuidado e educação de crianças.

Acredito que sempre tive uma habilidade natural para me relacionar com qualquer criança. Devido a esse dom, meu pai percebia em mim qualidades e aptidões ideais para cuidar da filha do Senhor Daniel. Decidiu então apresentar-me ao seu chefe, Daniel Lazaro, destacando minhas habilidades e qualificações.

A entrevista com o chefe foi surpreendentemente acolhedora, e ele me aceitou de imediato. Fiquei emocionada com a notícia de que iria trabalhar em um dos maiores apartamentos, localizado na cobertura de um prédio muito chique, em um bairro nobre. Essa virada inesperada na minha vida prometia desafios e aprendizados únicos. m*l podia acreditar que teria a oportunidade de trabalhar em um ambiente tão refinado. A expectativa de iniciar essa jornada me deixava ao mesmo tempo ansiosa e entusiasmada.

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