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Giulia: Fica tranquilo que se eu for fazer não vai ser na sua frente! - sorri - Fica de boa que a gente vai até tarde ainda. Fiquei lá com os meninos e as meninas. Dançando e bebendo muito. Bebida meu pai não implica tanto, ele só diz que é pra eu ter consciência porque o mundo é muito r**m pra mulher. Pra eu não vacilar, então eu fico de boa sempre, só o suficiente pra ficar de boa. Mateo: Ele é bonito mesmo, amiga. - Falou super alto no meu ouvido. Rebeca: Vai lá no banheiro amiga, aproveita que o seu motorista tá ocupado. - Olhou por cima do meu ombro e quando eu olhei vi o Lucas conversando com uma menina lá perto do bar. E ir embora e os dois disseram que iriam com o menino da nossa sala porque era o caminho dele e eu chegaria mais rápido em casa. Dei tchau pra todo mundo e fui chamar o Lucas. Giulia: Vamos? Meu pai já mandou mensagem. Lucas: Ainda bem. Isso aqui tá um inferno. - Saiu reclamando e entrou no carro. Entrei no banco do passageiro e ele saiu com o carro. Giulia: Você tem 60 anos? Nunca vi uma pessoa da sua idade reclamar de uma balada e nem estava tão cheio. Lucas: Seu pai não vai achar r**m que tu tá no banco da frente não? - Perguntou me olhando de lado - E tu lá sabe quantos anos eu tenho? Giulia: Acho que tem uns 22 - Pausa - e não, ele não vai ver então não vai achar nada. Até porque não tem nada pra achar né? Lucas: Eu tenho 25 e não gosto de lugar de rico não, me sinto julgado. O povo olhando como se eu fosse um animal no zoológico. -
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