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1266 Words
NARRADO POR LUA MARQUES Acordei bem tarde, acho que passava das onde da manhã então levantei e fui fazer minha higiene pessoal e em seguida desci pra tomar um café reforçado, antes de me encontrar com Thomas. Ele ficou de resolver os lances da faculdade hoje, mas eu meio que insisti pra poder ir junto e como ele não me n**a nada acabou aceitando. Ash - Pensei que só iria acordar depois do meio dia. (falou sorrindo assim que me viu) - Só se for pra me juntar em carne e osso com a cama, preciso me encontrar com o Thomas a gente ficou de ir fazer a matrícula da faculdade hoje. (me sentei me servindo um copo de suco) Ash - Suave, mas quando você chega em casa? (perguntou se sentando a minha frente) - Não faço idéia, tem muita coisa pra se fazer nessa cidade e pode ser que eu passa a noite na casa dele, por que? Aconteceu alguma coisa? (virei o copo de suco de uma só vez) Ash - Não exatamente, é só que tem uma pessoa querendo te conhecer. (disse aparentemente nervosa) - Tenho certeza que essa pessoa pode esperar , até porque não tô aqui pra agradar ninguém não é mesmo? (falei levantando e voltando ao meu quarto com ela na minha cola) Ash - Quem dera as coisas fossem fáceis assim Lua, ele é o dono de tudo aqui e não acho que seja uma boa idéia você ficar tirando uma com a cara dele assim. Olhei pra ela curiosa, gente será o presidente do Brasil e eu não tô sabendo? - Qual é Ashley eu nasci assim e vou morrer assim, não vou mudar por causa de ninguém pode ficar tranquila eu sei me cuidar. (sorri peguei uma toalha e segui até o banheiro, afinal preciso de um banho) Ash - Se é o que vc diz. (falou se jogando na cama) E eu fui definitivamente tomar o meu banho. Não demorei muito, até porque marquei com o meu brother as 11:30 e já estava me atrasando. Sai do banheiro enrolada em uma toalha e fui até o guarda roupa pegar algo pra vestir, acabei escolhendo um Shorts jeans claro acompanhado de uma regata preta, calcei meu Adidas preto e fiz uma make básica e prontinho estou linda. Peguei uma bolsa de ombro onde coloquei meu celular, dinheiro e o que eu fosse precisar pra fazer a matrícula. - O que achou? Pareço eu? (perguntei pra Ash que não tirou os olhos de mim nem por um segundo) Ash - Não tem como tentar dizer ao contrário, só espero que não decida ir assim pras aulas. (riu me acompanhando até a saída) - Acho que não me deixariam entrar no prédio, se eu não for voltar hoje te aviso antes. Ash - Acho bom e toma cuidado, aqui não é Brasília é muito mais perigoso. - Fica tranquila Ash, esqueceu quem são os meus pais? (ela negou com a cabeça e eu finalmente sai) Assim que sai do morro chamei um táxi, já que eles não passam desse ponto e nem se atirassem em mim eu iria andando nesse calor do cão. Marquei com o Thomas de nos encontrar na praça de alimentação do shopping e como é do meu costume já estava atrasada a 10 minutos, aposto qualquer coisa que o Thomas vai encher minha paciência como em todas as vezes, parece que ele só faz pra me irritar, já que sabe que não vai adiantar em m***a nenhuma. Chegando ao meu destino já avistei ele de longe, desci do carro já pagando a corrida ao taxista e fui até ele, em passos mais do que lentos, de forma que o mesmo não se desse conta da minha presença, já que ele estava de costas pra mim. Assim que me aproximei o suficiente ergui os dedos em forma de um arma e encostei nas costas do mesmo e fiz a brincadeira. - Passa tudo o que tiver de valor, não vou pedir uma segunda vez. (falei engrossando a voz e apertando mais os dedos nas costas dele) Thomas - Por favor eu não tenho nada aqui. (disse com a voz trêmula) Não aguentei e cai na gargalhada, gente meu amigo tá se tremendo todo. - Mano tu tinha que ver a sua cara, foi impagável eu devia ter filmado isso. (falei enquanto ele me olhava puto) Thomas - Sua i****a isso não teve graça sabia? Pensei que realmente fosse um assalto, não tem nem dois dias direito que eu estou aqui e já sou assaltado, mesmo que de mentira. (falou me dando um t**a na cabeça) - Da próxima vez tenta ao menos se virar e diferenciar o cano de uma arma das pontas dos dedos de alguém. (falei ainda rindo) Thomas - Pensei que você tivesse morrido por causa da demora, já que dizem que a coisa mais fácil daquele morro é levar um tiro ao menos no seu caso, basta bater de frente com o dono de tudo. (tava demorando) - Não tenho medo de nada nem de ninguém Thomas, não vai ser o dono daquele morro que vai mudar minha forma de ser ou de agir. (falei seria me sentando na frete dele) Thomas - Nem se ele for extremamente gato? (sorriu s****o, esse i****a sabe me tirar do sério) - Não fode, tu acha que eu vou aceitar que mandem em mim? Nem fodendo isso vai acontecer, ele pode colocar a arma na minha cabeça que eu não vou me abaixar pra ele. Thomas - Rsrsrs vc é muito doida Lua, mais agora temos coisas mais importantes para serem resolvidas, as matrículas não serão feitas por conta própria. (falou já me puxando pelo braço) - Bem que poderiam né, assim estaria desmaiada sobre a minha cama. Thomas - Só se for pra morrer né Lua, já passam do meio dia ninguém fica na cama até uma hora dessas. - Até parece que não me conhece. Já na faculdade, pagamos e resolvemos tudo o que era necessário com o reitor, que se mostrou mais do que satisfeito em nos atender, talvez pelo fato da família de Thomas ser uma das famílias mais rica e influente da cidade. Mais isso não me importa muito só quero voltar pra casa e dormir, preciso repor todas as noites de sono perdida por causa dos meus pais, os quais eu não fui visitar e não pretendo ir, a menos que eles peçam ao advogado para entrar em contato comigo. Depois de tudo resolvido decidimos dar uma volta pela cidade, aproveitar o resto da tarde nos divertir como fazíamos quando éramos adolescentes, sem as confusões dos dias atuais que devo confessar que são sempre culpa minha. Thomas - Vai dormir lá em casa? - Não, quero morrer na minha cama hoje, outro dia talvez, preciso me acostumar com tudo isso primeiro. (falei olhando pro chão segurando o braço dele) Thomas - Tudo bem, vê se tenta não se meter em encrenca. (disse me dando um selinho e indo em direção ao seu carro) - Algo difícil de prometer. (disse pedindo um táxi) Não demorei pra chegar no morro, subi com vários olhares nada discretos sobre mim. Aff parecem nunca terem visto gente nova na área. m*l cheguei em casa e já fui quase arrombando a porta. Ash - Se quebrar essa p***a, vai pagar! (ouvi Ash gritar da cozinha) - Não fiz nada ... (parei de falar ao notar um par de oceanos sobre mim) - de mais (falei num sussurro devido a intensidade daquele olhar sobre mim)
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