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Blurb

Uma mulher jovem, problematica, marrenta ao extremo, folgada, não leva desaforo pra casa não importa de quem venha, está de volta a suas origens.

O outro apesar de pouca idade é o dono do morro mais famoso e temido do Rio de Janeiro, nunca aceitou ser tirado e afrontado por ninguém e ser passado pra trás não está em seus planos.

Será possível dois mundos tão diferentes pode coesistir sem grandes problemas?

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1#
LUA MARQUES XXX - Passageiros do vôo 765 com destino ao Rio de Janeiro, embarque no portão B. Ouço a locução do aeroporto dizer e assim todos os passageiros seguiram ao portão B com a maior calma e alegria do mundo. Esperei que todos embarcassem, sendo a última da fila como sempre gosto de fazer. Não estou acreditando que depois de 5 anos eu estou finalmente voltando ao Rio de Janeiro. Pois bem, eu me mudei para Brasília aos 14 anos com meus pais que acabaram se envolvendo em grandes problemas a duas semanas atrás e acabaram indo parar na cadeia. Sendo assim não tenho o pq ficar aqui e como já sou maior de idade, posso muito bem decidir o que vou fazer da minha vida. Voltar ao Rio de Janeiro é uma das decisões que decidi tomar, sinto tanta falta do lugar onde nasci. Antes de comprar minha passagem, falei com a minha prima a respeito do que eu iria fazer e como somos muito unidas, ela me apoiou e ficou de me ajudar com tudo o que eu fosse precisar, começando pela minha faculdade, pretendo cursar psicologia e com certeza essa vai ser uma das minhas metas a ser conquistada com a minha voltar ao Rio. Thomas - Hey Lua, vc ouviu o que eu te falei? - Pra falar a verdade, não! Thomas - Imaginei, então eu estava dizendo que é muito bom finalmente voltar ao lugar em que nasci. (disse sorrindo) - Sem dúvidas Thomas, não sei nem o que falar (disse indiferente e apoiando minha cabeça no ombro dele) Thomas é o meu melhor amigo, o conheci um ano depois de me mudar pra Brasília. Quando falei pra ele que estava vindo embora, o cara ficou m*l pra caramba, além de ficar muito bravo. Acho que se não fosse o fato do filho da mãe seguir a risca os próprios limites, com certeza teria levado uma surra por causa disso. Mais quando ouviu para onde eu estava indo, o desgraçado mudou completamente de atitude. O filho de uma p**a estava indo para o mesmo lugar, vê se posso com isso? Eu não poderia ir sem dizer nada ou ao menos sem dar uma boa explicação, mais era exatamente isso que o lazarento iria fazer. Só não matei pq amo demais esse traste. Thomas decidiu voltar pro lugar onde nasceu e onde moram o seus pais, apesar deles não se darem muito bem. Porém isso não importa pq o Thomas tem sei próprio apartamento presente que ele ganhou da avó antes dela falecer. Por isso ele não precisa ficar embaixo do mesmo teto que os pais dele, o traste até me convidou para morar com ele, mais dispensei afinal já havia falado com a Ashley e acertado tudo. . . Já no aeroporto do Rio de Janeiro, m*l sai da área do desembarque e já fui amassada por um ser gigante que eu amo ter e poder chamar de prima. Ash - Você cresceu heim, garota problema e ficou gata também (disse sorrindo e bagunçando o meu cabelo) - Valeu sua gorda, você por outro lado nem pra ficar f**a né peste, continua linda a mesma gata de sempre (disse sorrindo e a abraçando) Ash - É de família, e quem é o gato atrás da gente? (disse me ajudando com as malas) Quando ela perguntou isso só aí me dei conta que estava esquecendo do meu gatinho. - Senhooooor, onde estou com a cabeça? Ash - Parece que está em cima do pescoço gatinha (falou irônica) - i****a, Thomas essa anta de galocha aqui é a prima que eu tanto te falo, Ashley (falei e ele sorriu estendendo a mão em cumprimento a ela) - E Ash esse é o meu melhor amigo, Thomas Thomas - É um prazer finalmente conhecer a famosa prima, ela vive falando de você. (disse fazendo a Ash ficar vermelha de vergonha) - Cuidado com o que você diz Thomas, ela pode explodir de felicidade ou vergonha (falei rindo da cara da minha prima que mais parecia uma pimenta) Ash - O prazer é meu. (respondeu sendo educada como eu nunca vi antes. De verdade as vezes desconheço essa garota como prima) Ash - Eu sabia que tu me amava Lua, mais não sabia que era tanto assim. (abriu um sorriso sacana) - Palhaça, vamos que estou louca pra desabar em cima de uma cama e só me levantar amanhã de manhã (falei dando um soco no braço dela a fazendo rir mais) Thomas - Só se você morrer né Lua? Dormiu o vôo inteiro - Vê se não fode seu chato, amanhã tenho muito o que fazer e preciso estar devidamente descansada. Thomas - Tá certo, falar nisso já vou indo tenho que resolver algumas pendências ai, e ainda escolher uma faculdade a minha altura (falou todo convencido e ajudando o taxista com as malas) - Ai de você se não for pra mesma faculdade que eu, será um homem morto. (falei o ameaçando) Thomas - Eu sei amor por isso vou ver se tem vaga pra você também, te vejo amanhã ok (disse me dando um selinho e enfim indo embora) Ash - Melhor amigo? Sei não viu tá mais pra amizade colorida isso aí. - Começou? Não viaja o que você está insinuando não tem nenhum fundamento. Ash - Claro que tem ele é gato e gostoso e vocês parecem namorados na forma de agir, quem vê de longe diria a mesma coisa. (disse sorrindo) Não posso negar que ela tem uma certa razão, o modo como agimos um com o outro passa a visão completamente errada do que realmente somos. Thomas é como um irmão pra mim e tenho certeza que ele me vê da mesma forma, sem contar que ele pertence ao lado colorido da forçar. - Pode parecer mais não somos (falei sorrindo olhando o táxi chegar) Ash - Não vem com essa Lua, amigos também se pegam. Enfim entramos no carro e o motorista logo deu a partida. - Eu sei sua ridícula, mais o Thomas não curte essa fruta aqui (falei e ela arregalou os olhos) Ash - Mentiraaaaa? Meu Deus que desperdício! Puta m***a a Ashley é muito escandalosa, tanto que o taxista olhou pra trás pra saber se estava tudo bem. . . Chegamos na entrada do morro e a Ash chamou um carinha gostosinho pra ajudar com as malas, já que o taxista disse que não iria se arriscar a passar daquele ponto. Gente mais o que tem demais em subir o morro? Ninguém iria atirar nele ou iria? Na verdade eu não sei bem, a única coisa certa nessa minha mente é que quero desabar na cama e não quero sair de cima dela até amanhã, se a maluca da minha prima deixar é claro. Mano m*l tive tempo de entrar em casa e ir até o quarto, que logo um infeliz já foi invadindo a casa sem ao menos bater na p***a da porta. O povinho m*l educado do crl viu. Por causa disso apenas joguei as minhas coisas em cima da cama e voltei pra sala, onde estava a minha prima e a peste que invadiu a casa.

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