capítulo 04

1118 Words
CLARICE NARRANDO subi o morro com o Tutu, ele parou na boate e eu olhei pra ele, que apontou com a cabeça pra mim. Tutu: aqui é a boate que tu vai trabalhar então? Tu vai precisar falar com o patrão, ele só seleciona as top pra trampa aqui, não que tu não seja, mais sabe como é né, o aval vem dele.- eu respiro fundo Clarice: Não é o que eu queria, mais além de vendedora e atendente, não sei fazer mais nada .- eu falo pra ele que confirma. Tutu: e boa com as vendas?.- ele pergunta e eu confirmo.- então vai trabalhar na boca, pede pro patrão deixar tu nas vendas, não te conheço mais tu não tem cara dessas mina que trabalha nesses lugar não.- dei um meio sorriso de lado pra ele. Clarice: acha que consigo? Nunca trabalhei com essas coisas e eu soube que depois que entra pra essa vida não tem mais volta e eu não posso mais sair. Tutu: mais também tem suas vantagens, a grana é boa, a moral que ganhamos também e a adrenalina é a melhor parte e o vulgo tu já tem.- ele fala dando de ombros. Clarice: vulgo?.- pergunto achando estranho e ele confirma sorrindo Tutu: tatuada.- ele fala apontando pro meu corpo e eu confirmo Clarice: de todo jeito tenho que falar com o chefe, e acho que vender droga é melhor do que me prostituir.- eu falo já imaginando que na boca fica mais fácil de me aproximar do homem que eu quero me vingar. Ele me levou até a casa e abriu me mostrando a parte de dentro, não é igual a casa que estou acostumada, durante todo esse tempo minha mãe se esforçou muito pra não me deixar faltar nada, dia após dia eu vi minha mãe chorando escondido e sentindo falta do meu pai, ela nunca mais foi mesma e todo dia me doía ver ela daquela forma. Isso foi alimentando a vontade que eu sentia de me vingar ainda mais. A casa já está com umas mobílias velha e por hora vai ter que servir, então disse ao tutu que gostei da casa e perguntei se era pra ele que eu entregava a grana, ele negou e disse que ia lê levar até a boca pra mim falar com o patrão e eu resolvia tudo com ele. Chegamos na boca e ele pediu pra esperar enquanto ele falava com os outros vapores armados. Tutu: pode ir lá, é a última sala a esquerda, e só bater antes de entrar e falar com ele o que quer jae, diz que éa moradora nova e que quer o trampo.- concordei e passei pelos vapores que ficaram todos me olhando e eu fui direto até a sala aonde o Tutu faliu, bati na porta e ouvi o entra Clarice: oi, eu sou a tatuada, sou a moradora nova e queria falar com o senhor.- eu falo pra ele que levanta o seu olhar e me encara. Fechei a porta e olhei pra ele que não respondeu nem se quer meu oi, ele apontou pra cadeira na sua frente e eu sentei encarando ele que não parava de me olhar. Aqui estou eu, na frente do filho do homem que matou o meu pai e destruiu a minha vida e a vida da minha mãe, aqui começa a minha vingança. Clarice: bom.- eu falo limpando a garganta.- uma conhecida me disse que aqui é um lugar muito bom de morar e eu pensei que o senhor pudesse me dar um emprego aqui na boca, eu sou muito boa com vendas. Arcanjo: fui informado que tu iria trabalhar na boate, porque mudou de ideia?.- ele pergunta Clarice: olha, no desespero nos submetemos a coisas que jamais faríamos em sã consciência, e eu tô realmente sem saída, sou uma pessoa sozinha, minha mãe mora no interior e meu pai morreu tem alguns anos, minha mãe já é de idade e eu só preciso de uma forma de ajudar ela, se o jeito for trabalhar numa boate pra conseguir ajudar minha mãe, assim eu farei mais eu sou muito boa com vendas.- eu falo e ele cruza os braços encostando na cadeira dele. Arcanjo: já tá ligada como funciona as paradas tatuada ? O crime não é o creme não que tu entra e pode sair a hora que tu quiser, aqui temos leis e quem não segue as leis acaba na vala, eu não recuso um pedido de ajuda não, quer o trampo na boca, eu vou te dar, só que seu rostinho de boa moça é sua história triste não me comovem não, se entrar no erro vai ser cobrada. Sabe se quer usar uma arma?..- ele pergunta e eu confirmo. Clarice: sei sim, aprendi com um namorado que eu tive a um tempo atrás. Arcanjo: jae então, já olhou a casa ?.- ele pergunta e nessa hora a porta e aberta com tudo é uma mulher louca passa pela porta e vem na minha direção me pegando pelos cabelos, a única coisa que conseguir ver foi a barriga de grávida dela. Xxx: sua p*****a, quem tu acha que é pra tá aqui com meu marido? Eu vou te ensinar como é que tratamos as cadelas aqui do morro.- ela fala e me dá um tapa na cara, meu sangue ferveu e minha vontade era dar a maior surra nessa v***a, mais não posso chamar atenção ainda. Arcanjo: filha da p**a, falei com tu agora a pouco sua louca. Tô cansado das tuas paranoia tifane, a gente não tem mais p***a nenhuma e tu já tá passando dos limites, vai achando que porque tá grávida pode fazer o que quiser, apartir de hoje, tu não entra mais aqui.- ele fala e pega o rádio falando que o próximo vapor que deixar a tal mulher entrar vai pra salinha. Tifane: você deveria ter vergonha e me respeitar, enquanto eu fico naquela casa passando m*l, você fica aqui comendo as vagabundas.- ela fala pra ele que se levanta e pega ela pelo pescoço muito nervoso Arcanjo: cala essa maldita boca filha da p**a, eu e você não temos mais nada, a única coisa que vamos ter é um filho e assim que ele nascer eu vou cumprir meu papel de pai e de você não quero mais saber tá me ouvindo, agora mete a p***a do pé daqui antes que eu te de umas madeiradas, porque tu só não pode apanhar na barriga sua filha da puta.- ele fala e ela sai correndo dali chorando, se com uma mulher que carrega o filho dele, ele tem coragem de fazer o que faz, imagina com os outros.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD