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Além da Cidade de Deus

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Sinopse

Melissa é uma mãe incansável, dedicada a proporcionar o melhor para seu filho Noah, uma criança de 4 anos com Síndrome de Down. Enquanto Melissa se desdobra entre o trabalho, os cuidados com Noah e suas próprias batalhas internas, seu marido, Maurício, se afasta cada vez mais, nutrindo preconceito e frieza pelo próprio filho. A rejeição de Maurício se transforma o seu lar num verdadeiro campo de guerra, deixando Melissa emocionalmente devastada.Após mais uma briga com Maurício, Melissa toma coragem e o enfrenta, resultando em um confronto que escapa do controle. O caos atrai a atenção de Bradock, o temido dono do morro, conhecido por sua autoridade implacável e sua frieza. Ao intervir, Bradock acaba se envolvendo mais do que imaginava.Por trás do olhar firme e das mãos manchadas pelo poder, Bradock carrega uma admiração silenciosa por Melissa, nutrida ao longo de anos de observação à distância. Ele sempre respeitou sua força e resiliência, mas nunca ousou atravessar a linha. Agora, com Maurício fora do caminho, Bradock se vê diante da chance de oferecer não apenas proteção, mas também carinho e estabilidade para Melissa e Noah

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Capítulo 01
Melissa narrando - de novo Maurício ? É sério isso ?- eu grito batendo na mesa onde ele estava bebendo com seus amigos de copo - p***a eu não consigo acreditar nessa merda- eu grito nervosa e viro a mesa com tudo fazendo todas as garrafas irem pro chão e ele levanta rápido junto com os seus amigos - tá maluca Melissa ? Comeu merda ? Com que direito tu faz essa p***a ?- ele grita vindo na minha direção e eu coloco o meu filho pra trás de mim - com que direito ? - eu falo entredentes com ele - eu to atrás de você a horas, temos exame do nosso filho e você some p***a ?- eu grito nervosa - nosso filho é o c*****o - ele exclama irritado apontando o dedo na minha cara- eu já falei que esse moleque defeituoso não é meu - ele grita e eu perco a paciência mas ainda tento manter a calma pelo meu filho que estava ali - Maurício então me dá a chave do nosso carro que eu vou levar ele sozinha - eu falo respirando fundo e ele gargalha - Nosso ? Que nosso ?- ele fala balançando a chave na minha cara - A p***a do carro e da loja é nosso, eu te ajudei a construir aquela p***a, a subir a loja e deixar como está, eu te ajudei a comprar o carro, então o carro também é meu - eu grito furiosa com ele - O c*****o, some da minha frente antes que eu te arrebente aqui mesmo- ele grita e eu fecho os olhos tentando me conter - daqui a pouco eu tenho que dar meus rolê, não posso me estressar não, quero ficar bem tranquilo - ele fala e eu entendo muito bem pelas mulheres que estava na mesa ao lado Sabe quando você atinge o limite ? Quando você não aguenta mais, que você já desistiu de tudo, é só quer extravasar. Foi o que eu fiz. Eu perdi a linha. Tô passando maior perrengue com meu filho que tem uma necessidade maior de atenção, e ele nessa ? Não deu mais, fiz o que nunca imaginei fazer, nunca pensei que chegaria nesse limite mas cheguei - e nosso filho sim, você lava a sua boca e dobra a língua pra falar do Noah - eu grito com o dedo na cara dele e ele tenta puxar o meu filho - tu quer sair com p**a tu sai, mas eu cansei dessa p***a, eu cansei de ser passada pra trás- eu falo e ele me olha estreitando os olhos - isso daqui não é meu filho, esse menino é horrível, cheio de merda, ele não é meu não p***a, eu não tenho filho assim- ele grita pra todos ouvirem, o bar já havia parado pra prestar atenção na cena ridícula que estava acontecendo ali Eu já engoli muito desaforo, mas ele falar dessa forma do meu filho eu não ia tolerar. Ele m*l fechou a boca e eu virei as costas - tu não vai me dar o carro não ? Beleza - eu falo e afasto o meu filho e olho para os lados Peguei um paralelepípedo solto na rua e joguei no meio do pára-brisa do carro que estava estacionado ali do lado - VOCÊ TA LOUCA ?- ele grita furioso e eu pego uma pedra afiada e começo a passar no carro inteiro - Ele vem pra cima de mim me puxando e eu chutava o carro todo - Sua filha da p**a, eu vou te matar sua v***a - ele me acerta um tapa forte na cara Eu perdi o equilíbrio, caí no chão, e meu filho foi junto comigo, gritando desesperado, e já começou a chorar em pânico. Mas naquele momento eu estava tomada pelo ódio. Ele ainda tentou grudar o meu filho de novo e eu levantei tão rápido enfiando as unhas no rosto dele, e ele me agarrou pelo braço, deu dois socos em mim e me jogou do outro lado da rua, tudo ficou turvo, eu fiquei tonta caída no chão, quando vi ele indo na direção do meu filho de novo, eu já ia levantar pra ir na direção dele de novo ouvi dois tiros pro alto - que p***a e essa no meu morro c*****o ?- eu ouvi a voz do Bradock e os gritos desesperados do meu filho Eu me levantei mesmo tonta e sentindo o meu rosto sangrando e peguei o meu filho mesmo sentindo tudo girar ainda, era como se o chão tivesse mole sob os meus pés - essa maluca aí veio tumultuar, tirar sujeito homem pra merda, olha aí Bradock o que ela fez no meu carro - ele fala com a mão no rosto e eu vejo que ele também estava sangrando - vim tumultuar não, tu não quis dar meu carro pra eu levar meu filho, tu deixa tudo nas minhas costas, desfaz do nosso filho, está deixando as coisas faltar em casa, nem luz nós temos e você aqui bebendo com um monte de macho e p**a, que não acrescenta em nada na sua vida, enquanto o seu filho tem crises todas as noites por conta do escuro, tenho que dar banho nele na casa dos outros porque ele não toma banho de água gelada, você rouba o meu dinheiro da minha parte da loja, e eu vim tumultuar? - eu grito pra todo mundo escutar e nem ligando que o Bradock estava ali, eu precisava lavar a alma, eu estava exausta daquela situação - tu acha que eu me orgulho dessa cena aqui ? - eu peito ele com o meu filho no colo - olha como você deixa o meu filho, você ainda tentou ir pra cima de uma criança ? Pois eu prefiro tomar uma surra do que permitir que você toque um dedo no meu filho, porque agora ele é MEU MESMO SÓ MEU - eu grito a última parte batendo nos p****s e aninho o meu filho no meu colo que ele não parava de chorar nervoso - coe Melissa ? Que zona é essa no meu morro p***a ?- Bradock para na minha frente e quanto o outro gritava - Bradock, pode me cobrar, pode me dar uma surra, só não me deixa sem andar porque eu tenho que trabalhar pra sustentar o meu filho- eu falo encarando ele e sentindo o meu rosto lavando de sangue - mas eu quero proteção contra esse merda e tudo o que ele me roubou eu quero que ele pague - eu falo apontando pro Maurício - merda o c*****o, a casa que tu mora é nossa, eu vou te matar sua filha da p**a, isso tudo por culpa desse defeituoso - ele grita e eu ia pra cima dele de novo mas o Bradock foi mais rápido Bradock deu um soco tão forte nele que ele caiu desmaiado no chão num soco só. A praça estava lotada, a rua estava um silêncio depois que ele caiu no chão. Todos os moradores estavam revoltados com o que ele estava fazendo comigo, todos viram ele tentando pegar no Noah, e a humilhação que ele sim, fazia e fez, com a gente. Falando essas coisas horríveis de uma criança pura e perfeita aos olhos de Deus - leva esse fudido pra salinha, e ninguém entra até eu chegar, o desenrolo dele vai ser comigo - Bradock fala com a sua voz grossa e mais séria que o comum - bala sobe com um carro pra mim- ele fala com o bala que estava do meu lado Ele tira a camisa e coloca no meu rosto pra conter o sangue e eu vejo os seus soldados levantando o Maurício desmaiado e descendo com ele arrastado e a cara dele estava toda rasgada das minhas unhas - coe menor, vem aqui com o tio, deixa o tio ajudar a tua mãe - ele fala e o meu filho foi, o que me deixou em choque Noah ainda estava muito agitado e chorando muito, e o meu nervosismo estava me impedindo de acalmar ele - entra aí no carro - ele fala sério comigo quando um carro para do meu lado em questão de segundos, e eu não faço a fina não Eu precisava de ajuda e aceitei. Entrei no carro com ele usando a sua blusa pra limpar o sangue e vi que meu filho se acalmou no seu colo - me dá ele Bradock- eu peço e ele me ignora - eu não vou com ele pra boca, me deixa só pelo menos deixar ele com alguém antes de você me cobrar, por favor - eu peço e ele me encara furioso - da onde tu tirou que eu vou te cobrar, p***a! Ta maluca ?- ele fala bolado comigo - eu sei as regras da favela, Bradock, eu sei que é proibido briga - eu falo e ele n**a e continua dirigindo com o Noah no seu colo Meu nariz começou a sangrar muito e eu abaixei a cabeça e segurei a sua camisa no meu nariz - que merda, esse filho da p**a, que ódio ele me paga- eu falo com raiva fechando os meus olhos e não demora eu sinto o carro parar e olho onde estamos - não, não vou ficar aqui não, Noah tem pavor de cheiro de hospital, não posso entrar aqui com ele - eu falo e ele n**a - mas você tá com o supercílio rasgado e com o nariz sangrando pra c*****o, a boca rasgada, você não pode ir pra casa desse jeito - ele fala do seu jeito grosso - mas eu não posso, se ele ver que estamos num hospital ele vai ter uma crise, me dá ele aqui, eu vou pra casa e dou meu jeito - eu insisto e ele n**a - jeito p***a nenhuma, olha isso, teu nariz não para- ele fala com raiva- entra então eu te espero aqui com ele - ele fala e eu n**o - me deixa em casa, eu não vou entrar aqui não, eu tô bem, só quero ir pra casa, já perdi a consulta dele que eu levei meses pra conseguir - eu falo e as lágrimas começam a cair do meu rosto - ele dormiu, Melissa, vamos entrar, você vai precisar de pontos, deixa de ser teimosa, se ele acordar eu saio com ele - ele fala e eu vejo que o Noah realmente dormiu no seu colo Aquilo me impressionou de uma forma que eu não conseguia descrever, eu nunca vi o Noah assim com alguém que não fosse eu. Meu filho estava com a expressão serena, estava tranquilo dormindo no colo do Bradock - anda, vamos logo - ele fala e eu me rendo descendo do carro Ele entra já exigindo atendimento pra mim e eu fui logo pra sala de raio X pra ver o meu nariz, que por sorte não quebrou, mas formou um hematoma muito grave, foi porque Deus colocou a mão mesmo e não quebrou. Mas no supercílio eu tomei 4 pontos, não teve jeito, e na boca foi superficial, gelo resolveria O tempo todo que eu estava fazendo. O procedimento o Bradock ficou com o Noah no colo e o Noah estava apagado a vontade no seu colo. Aquilo estava atacando a minha ansiedade que eu não estava conseguindo disfarçar, os enfermeiros queriam medir a minha pressão mas eu nem deixei, porque se não eles não iam me liberar Eu não sei porque eu estava assim, mas eu não conseguia me controlar, eu nunca vi meu filho assim com ninguém, e estava ficando muito nervosa com aquilo Nos saímos do hospital e eu estava com uma lista de remédios na mão. Entrei no carro com ele de volta e quando passamos na primeira farmácia ele puxou a lista da minha mão, e saiu com o Noah no colo mesmo sem deixar eu falar nada e foi entrando na farmácia tomando a frente de tudo me deixando toda perdida Eu já conheço Bradock desde que me entendo por gente, morávamos perto, brincávamos na rua, mas conforme fomos crescendo perdemos um pouco do contato. Principalmente quando eu comecei a namorar e ele entrou pra boca, daí nosso contato virou raríssimo, as vezes era bom dia, boa noite, quando passava na rua e só, por isso essa atitude dele me surpreende tanto Lembro também do único contato a mais que tivemos foi quando fiz um chá de fralda, que ele mandou dez pacotes pra mim e duas roupas de bebê do Flamengo, do nada, ele nunca me deixou agradecer, ele sempre me evitou de certa forma e eu nunca entendi porque ele mandou esse presente pra mim, mas não neguei, foi de grande ajuda Ele voltou com as sacolas, jogou no meu colo e começou a subir o morro - Bradock, esse não é o caminho da minha casa - eu falo com ele ao perceber a rota que ele estava fazendo. - e da minha. Não vou deixar vocês numa casa sem luz, deixar o menino sem os bagulho dele. Vocês vão ficar na minha casa - ele fala já parando no portão da sua mansão - não dá Bradock, Noah tem as coisas dele, eu não posso ficar aqui com o meu filho - eu falo e ele me olha bolado - vocês vão ficar aqui sim, o precisar dos bagulho dele eu mando trazer, mas até eu resolver esse bagulho da luz vocês ficam aqui, e eu vou resolver com o cuzao do teu marido também, não quero ele no meu morro mais, tu tá certa da tua decisão né ?- ele fala me olhando no fundo dos olhos - não preciso nem falar né, minha cara já responde por si - eu falo com ele que concorda e desce do carro Eu desço atrás dele e entramos na sua casa, eu tinha que admitir que ele tinha razão, eu estava na merda, sem luz, toda quebrada com uma criança então, nem se fala… Eu estava precisando de ajuda e não poderia negar nesse momento A casa dele um luxo só, coisa linda demais, eu olhava tudo impressionada, nunca vi tanto luxo assim a não ser na casa dos meus patrões que faço minhas faxinas… - fica a vontade com ele, vou colocar ele num quarto, tu fica a vontade, pode mexer no que quiser aí, tomar um banho, e eu vou lá na boca resolver o teu problema e esse cara nunca mais vai te incomodar jae - ele fala me olhando firme e subo as escadas com ele A casa dele é impressionante, parece coisa de filme, nunca imaginei ver uma casa assim na favela ainda por cima. Eu sempre ouvi comentários, mas estar aqui é diferente mesmo Entramos num quarto e a cama era gigante, ele colocou o Noah no meio e me olhou sério - se você precisar de alguma coisa me liga, ou manda os seguranças me chamar- ele fala pegando o meu celular no bolso de trás da minha calça, numa habilidade surpreendente, e fica bem perto de mim me deixando agitada Ele anota o seu número e coloca o celular na cama e fica parado por uns segundos me encarando - já volto- ele fala e se vira de costas saindo do quarto e seu cheiro invade meu nariz me deixando extasiada Quando ele chega na porta eu chamo ele que olha pra trás e eu vejo suas costas toda marcada por músculos tatuagens e cicatrizes de guerra - obrigada, por tudo isso, obrigada mesmo- eu falo com a voz embargada e as lágrimas queimando nos olhos Ele não fala nada, apenas sai do quarto e eu me sento na cama e me permito chorar colocando toda aquela angústia que eu estava sentindo pra fora, enquanto olhava o meu pequeno tão inocente na cama - eu sou capaz de tudo por você meu amor, de tudo - eu falo olhando pra ele e continuo chorando sentindo o meu peito apertado, só eu sei o quão pesado é o fardo que eu carrego sozinha

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