Quando estavam no vinhedo, Pietro tentou afastar os pensamentos que o assombravam sobre a cidade, sobre os negócios da organização e as demandas que constantemente o cercavam. Ali, no campo, o cultivo da terra parecia ser a única preocupação real. Ele e Arman estavam coordenando a chegada de novos funcionários que se preparavam para adubar e proteger as vinhas que já começavam a dar frutos. A terra estava vibrante com vida, assim como o próprio Pietro se sentia ao estar tão perto da natureza, longe dos problemas que sua posição social frequentemente impunha.
Os novos empregados eram, em sua maioria, nômades ciganos que procuravam um lugar para trabalhar até a colheita dos frutos. Eles haviam se espalhado pelas redondezas, fazendo o que sabiam fazer de melhor: trabalhar com as mãos, cuidar
