Anne e Pietro haviam passado o dia inteiro trancados no quarto, explorando cada canto do amor que haviam perdido ao longo dos anos. O mundo lá fora parecia ter desaparecido, e, por um momento, só existiam eles dois. Entre risadas, sorrisos e palavras sussurradas, o tempo parecia ser algo irrelevante, como se tudo fosse uma eternidade. Anne se sentia como se estivesse finalmente completa, como se cada pedaço de sua alma fosse preenchido pela presença de Pietro. E, de alguma forma, Pietro sentia o mesmo. Eles se entregaram ao momento, esquecendo-se das dificuldades do passado e dos desafios que ainda poderiam vir. No entanto, quando o sol começou a se pôr, uma sensação de responsabilidade tomou conta de Anne. Ela olhou para Pietro com um sorriso tímido, mas sincero. — Acho que as crianças